Capítulo 2

56 7 30
                                    

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?

Alguém já perguntou, alguma vez, se você sabe quem realmente é? Qual foi a sua resposta? Você estava convicto dessa afirmação? Suas atitudes dizem o quê sobre você? Caso alguém nunca lhe tenha feito esse tipo de pergunta, o que responderia se caso acontecesse?

Perguntas assim nos fazem refletir no que pensamos, no que aceitamos e no que cremos. Temos motivações que nos conduzem para um caminho que, muitas vezes, é escuro demais para enxergarmos. Você já se encontrou em uma escuridão, onde nem os vultos das soluções são possíveis de enxergar?

Analise comigo o seguinte:

Se existe um problema à sua frente, significa que você é incapaz de resolvê-lo? Não, claro que não, embora muitas vezes possa se sentir impotente diante dele. Você tem condições para resolve-lo, por maior que ele pareça ser. Contudo, somos levados a acreditar que Deus tem a obrigação de nos atender, como se pudéssemos barganhar nossos desejos e por isso, isentamos a nós mesmos da responsabilidade de sairmos da inércia que nos paralisa.

Construímos recursos de defesa e uma das reações que protege nossas crenças é culpar outras pessoas - ou o próprio Deus - pelas dificuldades que enfrentamos. Alimentamos a ideia de que uma relação se baseia no famoso "toma-lá-da-cá" e com isso, encontramos sérias dificuldades para compreender as pessoas que fazem aquilo que consideramos contrário ao padrão ético que defendemos.

Compreender é um dos principais ensinamentos que Jesus nos deu, pois é o caminho que impede o prejulgamento e a condenação subjetiva. Mas, vamos discorrer sobre esse ponto mais a frente.

Nós podemos encontrar uma grande proposta de mudança comportamental nos exemplos de Jesus. Seu nascimento foi um acontecimento que ficou marcado na história até os dias de hoje - e ainda por muito tempo - tornando-se um dos principais manuais de conduta ao ser humano. A história desse homem, que rompeu as barreiras do tradicionalismo em sua época, é envolvente e repleta de esperança em meio ao caos que a humanidade se encontrava. Leva-nos a conhecer padrões ainda pouco explorados nos dias atuais, pois seus princípios ultrapassam os limites de nossas filosofias e nos fazem enxergar o quanto precisamos rever nossa estrutura cognitiva.

UM OLHAR EXCÊNTRICO PARA AS MUDANÇAS

Podemos dizer que Cristo era um mestre em comunicação, pois suas palavras tinham um objetivo definido que não se limitavam apenas em fazer com que as pessoas as entendessem. Ao ser abordado, ele proporcionava um momento de reencontro com os potenciais adormecidos. Mostrava que todo ser humano é capaz de assumir a responsabilidade de sua própria vida, mesmo quando tudo parece conspirar contra. Com isso, cabe a seguinte pergunta:

Qual a essência da proposta de Cristo?

A resposta está em ajudar as pessoas a conhecerem o processo da autorresponsabilidade.

Nada na vida é promissor se, de fato, a cada dia você não mudar a pessoa que se tornou.

Tal visão leva você a crer que é preciso (e possível) provocar mudanças, mesmo pequenas, todos os dias em si mesmo. Para isso, é necessário que se desapegue de velhos hábitos que limitam o campo fértil para novas ideias em sua mente.

Nós sabemos que não é uma tarefa fácil, principalmente porque - devido diversas ocupações que considera ser prioritárias - você não se qualificou o suficiente para saber lidar com os conflitos que construiu. Com isso, com muita facilidade, o ser humano aprende a criar problemas que provocam os sentimentos mais prejudiciais, mas, sem saber administrá-los.

Mudar... Como isso acontece na prática? Eis a questão.

Muitos acreditam que é muito difícil mudar a sua forma de agir. Já outros creem que é impossível isso acontecer. E você que está aqui comigo, no quê acredita?

A TRÍADE DE CRISTO - A verdade em apenas três olharesOnde histórias criam vida. Descubra agora