Capítulo 9 - Espelho de Ojesed

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Zoe

Tudo estava um caos, não posso falar com meus amigos de outras casas, disseram que foi Amy que envenenou Louis, Aaron e Matt trocaram socos e agora o zelador Filch aparece no salão principal, dizendo que madame Norra sumiu.

Isso tá muito estranho.

Em todas as mesas, os alunos faziam murmúrios.

- Que horrível! - Suri comenta pondo a mão na boca em choque. - Quem seria capaz de fazer uma coisa dessas? Sumir com a gata do zelador.

- Não sei, o Pirraça talvez? - Louis fala sugestivo.

- Provavelmente foi algum aluno da Sonserina. - Matt dá de ombros e eu o olho indignada.

- De novo esse papo, Matt? - O olho enojada. - Só porque há bruxos das trevas que vieram da Sonserina, isso não quer dizer que todos dessa casa sejam vilões.

- Começou... - Matt suspira.

- Matt... - Louis o olha com raiva. - Já deu.

- O grande Merlin era da Sonserina e é conhecido tanto no mundo trouxa quanto no mundo bruxo, como um herói. - comento séria. - Casa não define caráter.

- Não da pra conversar com vocês! - Matt se levanta da mesa irritado e sai andando para fora do salão principal.

- Acho que ele não gostou do que vocês falaram. - Frei Gorducho, o fantasma da Lufa Lufa, comenta passando por cima de nossas cabeças. - Cada um de vocês tem uma forma diferente de pensar, é isso que os torna únicos e... - Louis o interrompe.

- Desculpa a intromissão, mas... o Matt é muito cabeça dura. - Louis explica. - A forma como ele pensa e fala é muito antiquada.

- Também não precisa falar assim. - Comento.

- É a verdade, espero que o Pirraça pregue uma peça das boas nele. - Louis fala, me fazendo revirar os olhos entediada.

- Eu me lembrei que tenho que ir em um lugar. - Falo me levantando da mesa.

- Vê se não demora, já está tarde. - Suri fala e eu assinto.

Caminho para fora do salão principal, eu sentia olhares dos meus amigos das outras casas, mas não podia retribuir.

Não agora.

Sigo andando por uma das escadas que levava até a biblioteca, eu precisava descobrir uma coisa, até que a escada começa a se mover até uma porta.

Que sala será essa? Penso curiosa.

Eu ainda não havia entrado nessa sala.

Dou de ombros e giro a maçaneta da porta, sem sucesso. A porta estava trancada.

- Alohomora. - Aponto a varinha em direção a porta e a mesma abre instantaneamente.

Esse feitiço era muito útil.

Olhos para os lados, me certificando que ninguém estava vendo e entro na sala. Era uma sala vazia e bastante familiar. No meio dela havia um espelho antigo e ornamentado, com pés em garra e uma moldura dourada.

Uma trouxa em HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora