Capítulo 11

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— Jungkook, você ficará comigo hoje. Preciso ir ao quartel Alfa para me reunir com as outras unidades e garantir que todos saibam onde devem estar durante o baile de hoje à noite.— Namjoon disse, servindo-se outra xícara de café.

— Claro. Pelo que Lady Baek me falou sobre o 'super vestido', não vai me levar muito tempo para ficar pronto.— Jungkook tomou um gole de cappuccino e olhou para o único muffin em seu prato, engolindo em seco. Ele não estava com fome. Seu estômago estava fazendo piruetas, na verdade. Toda vez que ele pensava em andar numa enorme sala cheia de pessoas que ele não conhecia, sentia-se como se estivesse passando mal.

— Você precisa comer.— Namjoon colocou uma colher de batatas gordurosas em seu prato, ao lado de seu muffin. Ele assistiu a ascensão de vapor subir do prato e, no segundo em que o cheiro atingiu seu nariz, ele se levantou. Cobrindo a boca, ele saiu correndo da sala de jantar, e quase bateu em Hyeon antes de chegar no banheiro do térreo. Desde que ele só tinha tomado café, ele estava arfando pelo tempo em que Namjoon o alcançou.

— Oh baby, está tudo bem.— Ele pegou uma toalha e a molhou com água morna. Quando seu estômago parou de tentar escapar por sua boca, ele encostou-se contra a parede, e Namjoon entregou-lhe um pequeno copo de água. Ele balançou a água limpa e fresca ao redor de sua boca e cuspiu-a. Quando recostou-se de novo, o pano quente foi colocada sobre seus olhos.

— Eu não posso dizer se você ficar doente é devido aos seus nervos ou um efeito ao soco que levou ontem.

— Nervos. Confie em mim, são os nervos.— Ele afastou a toalha e ficou de pé. Namjoon ajudou a estabilizá-lo, e eles percorreram o caminho de volta para a sala de jantar. Ele ficou aliviada ao ver que o prato tinha sido substituído, e que as batatas gordurosas não estavam mais à vista. Hyeon tinha deixado um pequeno prato com bolachas água e sal ao lado de uma xicara de chá.

— Obrigada, Hyeon. Espero que meu escudeiro seja metade do que você é.— O homem mais velho corou um pouco.

— Eu pensei que mais dos meus colegas fossem aparecer para sua entrevista, mas tenho medo que eles tenham sido seduzidos por fofocas.

— Isso não é culpa sua.

— Eu estava esperando que meu sobrinho fosse capaz de vir, mas ele assumiu uma posição na Bélgica.

— Contanto que você esteja presente para me ajudar a tomar essa decisão, já me sinto muito mais confiante sobre as entrevistas de amanhã— Jungkook disse enquanto comia um biscoito cracker.

— Eu vou fazer tudo que puder para ajudar.

— Que horas você vai voltar com ele, Namjoon? A festa começa às oito.— Perguntou Nari.

— Bem antes das oito, mãe. Não se preocupe, você vai ter seu tempo com seu genro.— Namjoon brincou.

— Jungkook, você vai querer mais biscoitos?— Namjoon perguntou, ficando de pé.

Ele balançou a cabeça.

— Pequeno lord, eu tomei a liberdade de embalar alguns para você. Apenas no caso.— Hyeon entregou-lhe um pequeno saco zip lock cheio de crackers.

— Obrigada, Hyeon. Vejo todos vocês mais tarde.— Ele pegou sua mochila na saída.

Eles então saíram da casa, e ele evitou olhar para a seção recentemente repintada da varanda. Era um lembrete macabro que eles não conseguiram limpar todas as manchas de sangue do cão da madeira. Ele deu um passo para fora da varanda, seguindo Namjoon para seu carro e respirando fundo. Namjoon segurou a porta aberta para ele.

Encanto e Confusão 1 - Meu ComandanteOnde histórias criam vida. Descubra agora