"Meu corpo fica estático, incapaz de exercer qualquer movimento que pudesse afastá-lo. Posso ver um sorriso largo surgir na feição dele, enquanto pressiona o dedo indicador, com sangue ainda fresco, contra os meus lábios simbolizando que não existe...
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"Eu sou seu maior fã Vou te seguir até você me amar Papa-paparazzi Amor, não existe outra superstar Você sabe que eu serei Seu papa-paparazzi Prometo que serei gentil Mas não vou parar até aquela garota ser minha Amor, você será famosa Vou te perseguir até você me amar Papa-Paparazzi"
- Lady Gaga
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HARRY
Carmen.
A sonoridade é angelical.
A memória dela fechando a boca carnuda, pronunciando as últimas letras do nome, o biquinho dos lábios no tom carmesim e a expectativa refletida nos olhos azulados com alegria, por finalmente conhecer alguém, arrancam a racionalidade de mim.
Ela é perfeita.
O primeiro pensamento que tive com o nosso contato foi que o destino nos uniu por uma razão, nada acontece por acaso, tudo tem um propósito e Carmen era o meu propósito.
Posso sentir o quanto é indefesa - precisava de alguém para protegê-la do mundo.
Os diálogos comprovam isso, é notório, posso ver o quanto não é apta para ter estabilidade sozinha - semelhante a uma bela escultura que necessita de reparos para manter a forma tradicional. Caso caia nas mãos erradas, passaria a possuir rachaduras e eu não posso permitir tamanho desrespeito. Então, claro, que vê-la entrando no carro de qualquer um é alarmante, se estivesse sozinha iria dopar e arrancá-la do mundo caótico para ser genuinamente bem tratada. Não tem tratamento melhor do que aquele feito por alguém que a amaria acima de tudo.
