"Meu corpo fica estático, incapaz de exercer qualquer movimento que pudesse afastá-lo. Posso ver um sorriso largo surgir na feição dele, enquanto pressiona o dedo indicador, com sangue ainda fresco, contra os meus lábios simbolizando que não existe...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Esconda o sol Vou tirar seu rosto da minha mente Você devia poupar seus olhos Mil vozes uivam na minha cabeça"
- Phantogram
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O cômodo era dividido por indivíduos desprovidos de uma conduta moralmente coesa. Permanecendo nas mesmas posições, dando brecha para Harry espreitar seus olhos na escuridão, com a finalidade de visualizar o portador da arma, escutá-lo falar trouxe a suspeita que talvez o conhecesse.
— Poderia ligar a luz do abajur ao seu lado? — Questionou, sublinhando sutileza na voz, erguendo as mãos para o ato, mostrando que não faria nada.
— Faz diferença ver o rosto da pessoa que vai atirar? — Contra argumentou, desconfiado, atento ao canivete do invasor, esperando qualquer movimento suspeito para descarregar a bala neste.
— Convenhamos que nós dois sabemos que você não vai fazer isso, o disparo iria acordar todos do prédio.
— E você até pode me esfaquear. — Dizia, enquanto balançava a arma, brincando com a tensão. — Mas, farei questão de gritar o mais alto possível, assim estaremos balanceados, porque todos também iriam acordar.
— Touché. — Harry abaixou as mãos, guardando o canivete no bolso, movendo-se até a cadeira na ponta da sala, sem que a mira da arma deixasse de acompanhá-lo. — Estou desarmado agora, então o que acha de fazer o mesmo?
