A Preferida das Cobras

Sétimo

• Boa noite, bebês •

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Mais quatro botões são abertos, revelando em cada um, a pele desenhada de Tom, eram tantos desenhos que S/n se perdera momentaneamente ao admirar o garoto.

Suas mãos deslizam a camisa social dele pelos braços fortes do sonserino, ela via cada vez mais o que aquele sonserino era...era um perfeito universo com diversas estrelas para o fazer brilhar a noite...aos olhos da pequena garota.

S/n exita em o tocar, tocar naquela pele branca desenhada com tinta preta tantas vezes, ela enfim descansa sua mão na pele quente dele, Riddle sente um arrepio com a colocação dos dedinhos pequenos e quentes da Selwyn.

A garota contorna uma tatuagem com seus dedos, ela se aproxima ainda mais do garoto, ficando sobre os joelhos para alcançar os ombros dele.

- Essa é tão linda, é a minha estrela preferida - Ela contorna maravilhada a tatuagem da caveira com um caule de flor que sangrava.

- Estrela? - ele a questiona contornando a cintura fina dela.

- Você é um universo cheio de estrelas, senhor Tom, suas tatuagens são as suas estrelas...ela o faz brilhar como nenhum igual - ela sorri ao traçar as tatuagens com seus dedos, Riddle a puxa para o seu colo, S/n solta um gritinho de surpresa, ela não esperava por aquilo - quentinho - ela abraça o pescoço dele, deitando seu rosto alí, Riddle a aperta de volta, ao girar com ela em sua cama, ele estava em cima dela.

Riddle a encarava sério, S/n piscava seus olhos confusa.

- Senhor Tom...não sei se deveria estar assim comigo...- ela tenta dizer, mas, se silencia com Riddle a dizendo:

- Eu sou um universo cheio de estrelas...pequena rainha...você não pode brincar comigo dessa forma...eu não permito, Selwyn - ele estava sério, S/n estava assustada e tudo o que fizera fora, acariciar o rosto de Tom, sua mãe sempre a fizera isso para lhe acalmar e sempre funcionara com ela.

Tom fecha seus olhos com aqueles dedos em si novamente, ela parecia como uma tatuagem para ele...estava adentrando o seu ser, fazendo parte do seu corpo e sedento por mais.

- Não pode me viciar - ele deixa um beijo na palma da mão dela - pequena rainha - ele a chama com a sua voz rouca.

- Posso ver as da suas costas? - ela o questiona vendo ele suspirar e sair de cima dela, Riddle fica de costas para ela...os dedinhos, os dedinhos leves e pequenos, seguia as linhas dos desenhos - são tão lindas e cheias de detalhes...te machucou muito? - ela o questiona deixando um beijinho sobre uma delas...a mais detalhada e grande.

- Não, eu não sinto a dor da agulha - ele diz baixo, mais um beijo é dado em suas costas em outra tatuagem, a escrita Morte em Latim.

- Não, Tommy - ela traça mais uma - a sua vida te machucou muito? - ela o questiona ao dar o último beijinho na que tinha um frasco de Amortentia desenhado.

Ele não sabia o que responder e também não fora possível dizer algo, pois no momento seguinte, a porta é aberta, mostrando Mattheo e Draco segurando aparelhos com fios.

- Achamos na Sala Precisa - Mattheo diz ao deixar no chão - o que estavam fazendo, joaninha? - ele a questiona sério.

- Senhor Tom estava me mostrando suas tatuagens para mim - ela responde ao se levantar da cama do Riddle mais velho e ir até os aparelhos - muito obrigada, Mattheo e Draco, foi muito gentil - ela agradece ficando na ponta dos pés para dar um beijo na bochecha dos dois.

S/n e Draco estavam montando os equipamentos enquanto Mattheo estava pensativo...ela estava na cama de Tom, vendo as tatuagens dele...duas coisas inalcançáveis, a primeira era inalcançável para o resto do mundo, a segunda era peculiar...seu irmão estava cedendo? Ele nunca havia visto seu irmão ceder...nunca, nem para o seu pai.

- Chegamos - a voz de Theodore ecoa pelo quarto, logo S/n se volta para os dois garotos, vendo Blaise e Theodore com muitas embalagens nas mãos, aquilo daria para uma semana todinha.

- Uau...sorvete - ela corre até os dois, deixando um Draco confuso para trás - obrigada, obrigada, é o meu preferido - ela beija a bochecha dos dois, que sorriem para a pequenina.

- Vem me ajudar, fadinha, eu não entendo nada disso - Draco pede ao vê-la sorrir e voltar para perto dele.

- Prontinho...Titanic - ela coloca em frente a sua cama - venham - ela bate na cama dela, indicando que os cinco sentariam alí, logo ela dá um tapinha em sua testa - aí que boba - um feitiço silencioso de extensão é feito e a cama fica maior para acomodar os cinco, que se sentam em volta dela a olhando admirados...a pequena sabia fazer feitiços complexos silenciosos.

O filme se iniciava, os cinco encaravam levemente admirados a tela preta que aparecia imagens...até que trouxas não eram tão inúteis como sempre pareciam ser.

- Eu não entraria em algo desse tamanho...olha isso...sobre o mar ainda...nem fodendo...trouxas - Theodore dizia ao ver todos adentrando o barco do Titanic.

- Caramba...que babaca - Blaise diz ao ver Cal Hockley, o noivo de Rose.

- Parem de falar palavras ruins, inferno, a fadinha não pode ouvir - Draco afirma ao censurar os dois sonserinos com o olhar.

Logo a cena muda para Rose tentando se jogar do navio.

- Oh não, Rose - S/n dizia ao pegar mais uma colher do sorvete.

- Coma mais devagar, joaninha - Mattheo diz para a garota em tom de aviso, S/n o oferece uma colherada do sorvete, Mattheo ia negar quando é surpreendido com ela colocando em sua boca a colher - é...bom - ele se cala levemente envergonhado...certo o filme seria longo pelo visto.

- Oh que lindo...eu também quero algo assim - S/n afirma ao suspirar vendo a cena de Jack e Rose de braços abertos.

Os cinco prestavam atenção no filme, era estranho.

- Ele está desenhando ela nua? - Tom questiona achando aquilo ridículo.

- Sim...é lindo - S/n suspira ao tomar uma colher de sorvete, Tom a encara...ela achava aquilo lindo?

Eles estavam dentro do carro...logo a cena da mão no vidro embaçado pelo frio/calor se faz presente, os olhos de S/n são tampados pela mão de Blaise.

- Não veja isso, pitica...por Merlin, como passa isso para a frente? - Blaise questiona para Mattheo que apressadamente mexia no controle, Tom revirava os olhos, Draco dava palpites nervosos de qual botão apertar e Theodore estava focado no filme - no seu tempo, Mattheo, sem problemas, campeão - o garoto diz ironicamente.

- Blaise...eu preciso dos meus olhos para poder assistir o filme e nem era nada demais - S/n ri ao retirar a mão dele de cima seus olhos.

- Me desculpe, pitica...mas...é que você...é neném - ele diz ao pegar uma colher do sorvete dela.

- Eu não sou neném - ela diz ofendida com um bico nos lábios.

- É sim - os cinco respondem no mesmo instante, deixando a sonserina completamente corada em seu lugar.

• O que acharam? •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •