A Preferida das Cobras

Décimo

• Olá olá, crianças •

• Feliz Páscoa pros meus pequenos coelhinhos •

• Boa leitura •

S/n se afasta do garoto, sorrindo para ele, Theodore estava atônito, ele não sabia o que fazer...ele não podia fingir indiferença, ia magoa-la, não podia puxar ela de volta, ia assusta-la, então, ele faz a única coisa que sua mente achou aceitável no momento:

- Obrigado, grãozinho - ele sorri para ela, S/n pisca lindamente seus olhos para ele.

Ela se aproxima de Blaise, ele estava confuso, ele deveria abaixar? Ele deveria colocar ela em seu ombro e sair correndo para longe dalí? Ele não sabia o que fazer.

- Blaise, você me permite te dar o meu amor? - S/n o pergunta baixinho olhando nos olhos dele.

- Sim - ele responde sem sequer pensar...ele queria, queria muito.

S/n se coloca na ponta dos pés, Blaise se abaixa brevemente para que ela o alcançasse, ela segura o rosto dele com carinho, S/n o beija, tão suave e leve que ele se pudesse diria que aquele era o melhor beijo da sua vida...era um beijo com sentimentos...sentimentos puros e amorosos.

Ela se separa dele e se destina até Draco, ele sorria, sorria como nunca...um beijo de amor...por Merlin, aquilo era uma loucura.

- Draco, você aceita o meu amor? - ela o pergunta com seus olhos o encarando com tanto afeto que Draco simplesmente perdera o ar...ele seria capaz de negar algo à ela? Ele sabia que a resposta ia contra todos os seus princípios.

- Sim - ele também a responde se abaixando para a garota, ela fica na ponta dos pés e acaricia brevemente seu rosto ao selar seus lábios com os dele...Draco queria beija-la, beija-la como nunca havia beijado alguém...com paixão.

Ela vai até Tom, ela sorria para ele, ele encarava a pequena imperatriz...ele tinha uma complicada verdade que acendia o seu peito...se um dia ele se apaixonar...será por aquela garota...aquele ser pequeno...ele sabia que se aquele ser pequeno em sua frente não fosse a sua salvação, seria o seu fim, a perdição.

- Universo, você aceita o meu amor? - ela o questiona sorrindo, Tom sorri pequeno ao se abaixar para ela, S/n segura o rosto dele, ela se aproxima e sela seus lábios nos dele, era forte...era como um juramento.

S/n se afasta e vai até Mattheo parando na frente dele, que estava sentado em sua cama, ela fica em pé, sorrindo para ele.

Mattheo a encarava intensamente, ele sabia que estaria fodido se a deixa-se o beijar, ele sabia como sua mente obsessiva se comportaria com aquilo...ele não era bom para um anjo...ele sabia que seria uma merda...ele não podia.

- Mattheo, você aceita o meu amor? - S/n o indaga sorrindo ao segurar o rosto dele.

- Sim - ele confirma, ela se aproxima dele, seus lábios se encostam suavemente, Mattheo enlaça a cintura dela com um braço.

Tom o observava, ele conhecia tudo no irmão e ele sabia o que aquilo significava, que ou a vida de S/n seria um inferno onde ela seria grande parte das pessoas apanhando dele, ou ela viveria como uma princesa intocável...era a mesma coisa com ele...ele torcia para que a segunda opção fosse a verdadeira.

S/n se afasta, ela estava corada.

- Eu...sei que não é muita coisa...mas é de todo o meu coração - ela sorri para eles, que sorriem de volta.

- Sabemos, pitica - Blaise afirma convicto, eles sabiam que alí tinha muito mais amor do que eles sempre receberam em suas vidas.

- Vou ajudá-los com a gravata agora, hoje está um pouco melhor - ela logo se vai para perto de cada um deles, arrumando a gravata de cada um deles.

- Fadinha, você vai se atrasar para o seu primeiro dia de aula - Draco dizia ao vê-la ainda de pijama.

- Ah eu sei - ela sorria grata ao dar mais um beijo nos lábios dele...certo, aquilo seria algo deles? Como um cumprimento? Eles se perguntavam e suas mentes gostavam da opção - mas, hoje eu não irei para a aula, irei cuidar de Mattheo, ele está doentinho e doenças trouxas são perigosas em bruxos - S/N afirma ao ir para o banheiro, onde os cinco o acompanhavam até lá.

- S/n não pode faltar para cuidar de um macho adulto - Theodore dizia parecendo não acreditar no que ela havia dito.

- Não fale isso, eu faria isso por todos vocês...Vocês não cuidariam de mim caso eu ficasse doente? - ela devolve a pergunta parecendo chateada com a hipótese.

- Claro que sim - Theodore afirma de imediato.

- Com certeza - Draco também responde.

- Você é um caso à parte, você é pitica, pitica - Blaise fala ao encara-la ir para os boxes.

- Mattheo também é pitico, ele também tem que ser cuidado - ela afirma ao adentrar uma cabine do banheiro.

- Muito bom, a audácia de vocês em tentarem decidir sobre a minha vida...querem meu corpo e minhas roupas também? - Mattheo estava irritado antes de espirrar.

- Mattheo...eu só quero ajudar - S/n fala manhosa ao ficar chateada com a agressividade dele.

- Você não, joaninha, você é uma joaninha...neném - ele murmura ao encarar os quatro em sua frente.

Os quatro encaram Mattheo dos pés a cabeça.

- Já é um macho formado, grãozinho - Theodore afirma ao dar uma batidinha na porta de vidro fosco do chuveiro.

Ela tirava seu pijama e eles logo desviam o olhar dalí, mesmo que não desse para ver nada de qualquer forma, a não ser a silhueta dela.

- Aham, pega a minha toalha, por favor...eu esqueci - ela diz antes de começar a cantar uma música - Morning in Paris
The city awakes
To the bells of notre dame
The fisherman fishes
The baker-man bakes
To the bells of notre dame (Manhã em Paris, a cidade acorda, para os sinos de Notre Dame, os peixes do pescador, o padeiro-homem coze, para os sinos de Notre Dame) - os quatro que ainda estava alí, sorriam ao escutaram a voz da sua imperatriz.

- Aqui está - Blaise fora buscar a toalha.

- Hoje você ficará, mas, a noite quando as aulas acabarem eu e Malfoy iremos lhe ensinar tudo o que perder - Tom diz ao ver resquícios da pele dela refletida no vidro da porta.

- Muito obrigada, Tom, isso é muito gentil de sua parte, até mais tarde, cobrinhas - ela se despede ao voltar a cantar.

Estava encerrado o assunto, eles sabiam que ela não falaria mais nada a respeito.

Mattheo espirra mais uma vez e outra vez, talvez S/n não estivesse tão errada...ele estava acabado e acima de tudo gripado.