Décimo Oitavo

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● Boa tarde, meus manjares ●

● Boa leitura e não se esqueçam de comentar e votar, viu? ●

- Como ela está? - Tom questiona Parkinson quando a mesma se senta ao lado dele na aula de Adivinhação, a única em que S/n não participava pois gostava de ter um tempo livre para si mesma.

- Chateada, ela mal tocou na comida, ficou avoada, quase caiu da escada e falou bem pouco comigo - Parkinson responde séria - vocês não deveriam ter feito aquilo, foi perigoso demais e sabe que se ela não tivesse canalizado a magia, vocês não estariam vivos para contar história - a morena afirma sem qualquer resquício de brincadeira em seu tom de voz, ela também estava brava, era seu primeiro dia com uma amiga de verdade e os machos dela já a enchiam a saco.

- Eu sei o que fiz Parkinson, não precisa repetir - Tom a responde bruscamente, fazendo a garota revirar os olhos para aquilo, era por isso que ela preferia garotas.

- Que bom que sabe, Riddle, porque vocês dois vão ter que dar um jeito nisso - Pansy diz ao se levantar indo em direção de uma garota corvina loira.

Logo Mattheo adentra a sala de aula com as dobras de seus dedos estouradas e um corte raso em seu lábio, ele estava com sua típica face de "puto da vida" e Tom revira os olhos vendo que ele provavelmente teria que corrigir alguma merda que o garoto havia feito.

- Qual foi a merda da vez? - Tom o questiona ao ver o corpo do garoto ser jogado contra a cadeira.

Mattheo nega com a cabeça ao acender um cigarro no meio da sala, ele estava nervoso, seus dedos tremiam sutilmente, seu corpo se esforçava para não demonstrar, Tom logo concluí que ele acabara de ter um acesso de raiva, seu irmão tinha acessos de raiva onde ele poderia até mesmo destruir essa escola sem sentir remorso algum e era disso que saía as maiores merdas que ele fazia.

- Morfin, eu só vou perguntar mais uma única vez...qual foi a porra da merda que você fez? - Tom o questiona sem sequer elevar seu tom de voz.

- Três vagabundos da grifimerda...estavam...olhando por debaixo da saia de joaninha, enquanto ela descia as escadas com Parkinson...eles falavam...falavam merdas fodidas sobre ela...eu fiz o que tinha que ser feito - ele bafora a fumaça ainda tremendo sutilmente, ainda não havia passado - ninguém olha, toca ou mexe com a minha joaninha, ela é um bebê e vou deixá-la continuar sendo um bebê...Merlin sabe como ela é melhor parte do meu mundo fodido - ele diz ao ver a professora Sibila se aproximar dele com uma feição séria em sua maneira.

- Você os matou? - Tom o questiona sem se virar para ele.

- Não, Filch apartou antes...estou de detenção por três semanas - Mattheo respondeu ao ver a mulher parar em sua frente.

- Querido, oh querido, se você quer acabar com o seu pulmão, acabe com ele fora da minha aula, você atrapalha o trabalho do além...seu coração tenebroso e escuro...pobre crianças - a mulher encarava os dois sonserinos - a pequena rosa...vocês vão matar a pequena rosa...vocês são o fim dela - a mulher afirma séria com uma voz estranha do qual ela parece desengasgar logo em seguida.

- Maluca - Mattheo diz para a mulher que o encara descrente.

- O que disse, senhor Riddle? - a mulher o questiona piscando seus olhos mórbidos para ele.

- Que você é uma maluca, Trelawney -  ele elabora melhor a sua fala encarando a mulher da mesma forma.

- Se não acredita no que digo, senhor Riddle, se mantenha fora de minhas aulas - Sibila diz rudemente para o Riddle que sorri de canto ao encarar a mulher.

- Eu não diria isso se fosse você - Mattheo a avisa ao sutilmente empurrar sua xícara no chão - e você sabe bem o porque - ele completa sem  resquícios de emoção em sua voz.

- Senhor Mattheo...se mantenha em silêncio para que eu não tenha que lhe destinar para uma detenção - A mulher diz claramente desconfortável ao se afastar dos dois alunos.

- Nott e Zabini - Tom chama pelos dois sonserinos que se encontravam atrás dos dois irmãos - vão atrás de quem ele lhe instruir e os coloque na sala precisa - ele mostra Mattheo com um maneio de sua cabeça.

Mattheo sorri perverso ao dizer o nome dos três garotos para os dois sonserinos.

Aquilo iria ser divertido.

[...]

-Mattheo fofinho, está tudo bem? - S/n corre até o garoto ao vê-lo entrar em seu dormitório - me deixe ver você - ela se coloca na ponta dos pés para segurar o rosto dele.

- Oh céus, fez um pequeno nos lábios que eu amo - ela dizia desesperada - me deixe ver seus dedos - ela tremia ao segurar as mãos dele - estão feios, Mattheo fofinho - ela afirma ao ver as duas mãos com as dobras dos cinco dedos degolados - por que fez aquilo, meu bebê? - ela o questiona ao senta-lo em sua cama e pegar seu baúzinho de primeiro socorros - por que enfrentou três de uma vez? O que eu faria se você se machucasse? - ela beija a testa do sonserino - fique onde está, Tom, vamos conversar enquanto eu cuido do Mattheo bebê - S/n murmura ao se ajoelhar em frente ao garoto moreno.

S/n havia ficado desesperada quando soubera de que Mattheo havia arranjado briga com três grifanos, ela sentiu medo pela segunda vez naquele dia...primeiro eles tentam se matar em conjunto e depois Mattheo poderia ter morrido em uma briga como aquela.

- Vocês - ela soluça ao chorar vendo os dedos do garoto, estavam tão feios e machucados - vocês não tem dó do meu coração? - S/n pergunta em meio suas lágrimas, ela estava cuidando delicadamente de cada dedo - O que eu faria sem os meus... as duas partinhas do meu coração? Vocês querem me matar? - ela pergunta ao encarar os dois sonserinos silenciosos - eu fiquei tão preocupada...eu...Merlin...o que eu iria fazer? - S/n deixa um beijo na ponta dos dedos de Mattheo, retirando os anéis com sangue seco nos mesmos.

Culpa...a culpa os massacrava vendo que...agora...agora eles tinham uma pessoa viva que os amava...eles sentiam o amor irromper os corações dos dois era uma massacrante e sufocante divisão entre culpa e amor...eles sentiam o amor.

● O que acharam? ●

● Beijos da mamãe Nicole e até o próximo capítulo, meus lindos filhotinhos ●

A Preferida das CobrasOnde histórias criam vida. Descubra agora