‹⟨ Episódio 2 ⟩›

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A neve cobre as geleiras, a montanha fria e gelada causa arrepios devido a sua altura. Fui encontrado por um homem, e ele decidiu me ajudar a enfrentar meus medos. Depois das mortes dos meu pais, eu me perdi, em culpa e raiva, nada mais... Eu fui tomado pela escuridão.

você aprendeu a enterrar a sua culpa com a raiva, eu vou ensinar você a enfrenta-la, e aceitar a verdade. Você sabe como enfrentar 6 homens, podemos ensina-lo a dar conta de 600. Você sabe desaparecer, podemos ensina-lo a se tornar invisível—avanço com a espada, contra ele, cuido onde piso nesse lado congelado.

—invisível?—pergunto, paramos no corredor e recebo seu olhar, logo, ele solta uma rizada curta.

havi!—das sombras do teto, surge seus homens encapuzados, como ninjas na escuridão. Sou totalmente surpreendido com isso.

Trocamos golpes de espadas, cada um com o que sabe, cada um com o que aprendeu.

—invisibilidade é questão de paciência, e habilidade.

Ando sobre os troncos, homens me batem com bastões com o objetivo de me fazer cair, me defendo o máximo que posso para não causar uma queda.

Apontamos as espadas um para o outro, ele mantém o olhar calmo e concentrado, avança e quebra a minha defesa me derrubando, sinto o gelo frio em minhas mãos. Tento manter o olhar em seus olhos.

—fique atento ao que cerca você!

Me levanto contra-atacando, ele desvia rapidamente e nossas espadas se batem conforme os golpes.

ninjitsu utiliza a pólvora—seus dedos pegam um punhado e arremessa no chão, causando uma pequena explosão.

—como arma?—pergunto.

—ou como distração. Teatralidade e ilusão são armas poderosas, deve ser mais do que um homem na mente do seu adversário—pego um pouco da pólvora e repito o que ele fez antes.

Bloqueio seu golpe de espadas, e atacado, ele abaixa e me chuta, afastando-me. Começa a dar passos de constas para mim.

—a morte dos seus pais não foi culpa sua!

Ataco, ele desvia e me derruba por trás, quando viro meu corpo, a lâmina de sua espada está apontada para meu rosto.

—você perdeu—ouço Slaide, solto um suspiro e direciono o olhar para R'as que observa de longe.

—meus pais não tinham o que fazer naquela noite, ele estava armado—digo em resposta as falas ditas por R'as.

—e você não teria feito algo?

—eu fui treinado.

—treinamento não é nada!—caminha se aproximando de nós—é questão de vontade. Sem vontade e garra, não se pode nada—ele se vira seguindo de volta ao palácio.

—você foi bem—Slaide estende a mão para mim—mas eu fui melhor—solta um sorriso.

—vamos ver o quanto isso dura—sorrio também.

—vamos, precisamos nos aquecer—seguimos para dentro.

Em nossos quartos que dividimos, converso com Slaide, me sento em minha cama e ele na sua.

Ra's al Ghul é rígido, ele quer o seu melhor.

—eu sei—digo—só estou em, pensamentos.

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