21. NOITE DE AMOR

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Já na festa, os convidados se acomodaram enquanto Jhenny e Cristiano cumprimentavam a todos. Assim que teve a oportunidade, Cristiano foi em busca de Dani para agradecer.

- Dani, obrigado por tudo, se não fosse você acho que não teria dado certo.

- De nada, fiz pela minha amiga, por que você em si não mereceria o esforço! – Ela respondeu sorrindo.

Cristiano sorriu balançando a cabeça em negação.

- Você me odeia, né?

- Digamos que você não facilita as coisas... Mas tudo bem, se minha amiga te ama, fazer o que, mas que fique claro que você não seria minha primeira opção pra ela.

- Eu entendo, você também não seria minha escolha pro Rafa, seria aquela... Como se chama mesmo? A do chifre... A ex, ah é, Melissa! - Cristiano já disse sorrindo e se protegendo dos tapas que levou em seguida.

- Idiota!

Cristiano gargalhou.

- Tentei ser amigável, você não facilita!

A discussão foi interrompida pela chegada de Jhenny.

- Ficou tudo perfeito amiga, certeza que teve todos os dedos seus. – Ela abraçou Dani com carinho. - Desde quando você estava planejando isso, amor?

- Bom, acho que umas três semanas atrás... – Ele riu.

- Já estava tudo praticamente pronto, amiga, bastava acertar as datas. Tudo bem que a moça da decoração quase me engoliu quando pedi pra mudar mais uma vez. – Dani explicou rindo ao lembrar.

- Vocês não existem, eu amei a surpresa!

- Está mesmo feliz? – Cristiano a olhou apreensivo. - Eu queria que fosse tudo perfeito, como você sempre sonhou...

- Acho que foi além das minhas expectativas, obrigada amor!

- Você entrando, estava tão linda, eu mal pude esperar você chegar.

- Pombinhos vou ali ver a Íris, chega de vela... – Dani disse se afastando sorrindo.

Os dois sorriram de volta e voltaram a se olhar com extrema paixão.

- Senti o mesmo quando te vi lá me esperando. Engraçado, não imaginei que seria tão intenso.

Cristiano a puxou para um abraço.

- Acho que tudo entre nós sempre foi e sempre vai ser intenso.

Jhenny deu um sorriso bobo e Cristiano a beijou.

- Rrrg rrrg. - JP chegou pigarreando interrompendo os dois. - Guardem os beijos e amassos para a lua de mel... Reza a lenda que os convidados só podem se servir após os noivos, e eu estou morrendo de fome! Vamos comer meu povo?

Os dois gargalharam e seguiram para dar início ao jantar. A festa passou animada, todos comentavam sobre a surpresa do casamento. Música ao vivo, muita dança e sorrisos fáceis, a alegria estampada no rosto dos dois era vista de longe. Diante de tudo que passaram em suas vidas, e de todos os momentos de provações e crises, aquele amor que por vezes se mostrava inabalável seguia ali, firme e forte.

As horas iam passando, mas ao contrário de outras festas já promovidas por eles, havia algo diferente. Cristiano viu JP sentado numa mesa sozinho, enquanto Vanessa andava pelo salão atrás de Arthur.

- Ainda sóbrio? – Ele se aproximou estranhando.

- Não bebo tanto perto do meu filho, mas e você? Hoje é seu dia...

O destino dita as regras IV - Amor eternoOnde histórias criam vida. Descubra agora