3. SURPRESA

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Após muita discussão, na sexta-feira, Manuela acabou cedendo e foi dormir no apartamento de Felipe.

- Fernanda vai passar o final de semana com o namorado, vamos ter esses dias todos só pra nós. – Felipe dizia empolgado.

- Ótimo! – Ela sorriu. - E por onde começamos? Filme e pipoca?

- Que tal a gente começar pelo final? - Felipe a levantou encaixando suas pernas ao redor de seu quadril e a levou para o quarto, após dias sem vê-la ele estava sedento de desejo e saudade.

Os dois fizeram amor passando um tempo juntos deitados, até que ouviram o barulho da porta.

- Ué, será que...

- Fernanda? – Manuela suspirou.

Felipe vestiu uma bermuda rapidamente, saindo para ver, e se deparou com Fernanda sentada no sofá chorando.

- O que foi, gatinha? O que aconteceu?

- Meu namorado e eu terminamos! Peguei uma mensagem de outra no celular dele.

- Sinto muito... – Ele disse sem dar muita importância. - Você vai pra casa da vovó?

- Como é? Eu te digo que terminei o namoro e você só quer saber se vou te deixar em paz, é isso?

- Eu pensei que ia ter o apartamento livre no final de semana.

- Nossa, eu esperava ao menos que você ficasse do meu lado, que me desse uma palavra de conforto... Eu estou mal!

- Você não se preocupou se eu ficaria mal quando me arranjou problemas com a Manuela!

Manuela saiu do quarto logo em seguida, indo na direção dos dois.

- Está tudo bem?

Fernanda se levantou enfurecida, sem olhá-la.

- Eu não esperava isso de você, Lipe, acho que ela realmente fez sua cabeça!

- É só um namoro, já, já vocês se entendem e ele volta a me perturbar aqui em casa de novo. – Ele deu de ombros.

- Te perturbar? Esse apartamento também é meu!

- Na prática ou na teoria?

- Foi o papai quem pagou, eu tenho tanto direito de estar aqui quanto você!

Manuela ouvia a discussão sem saber como agir.

- Sinto em lhe informar, mas esse aqui, quem pagou fui eu, e todo dinheiro que seu pai mandou eu enviei de volta pra ele!

Fernanda arregalou os olhos.

- O que está acontecendo com você, em? Quando foi que deixei de importar?

- A pergunta é, quando eu deixei de importar? Você não me respeita, me peita o tempo todo, acha sempre que é a dona da razão e ainda quer que eu continue passando a mão na sua cabeça?

Manuela estava adorando a surra de palavras que Fernanda estava levando, ela merecia tudo que ouviu, só não esperava que sobraria para si.

- Tudo por causa dessazinha aí! – Fernanda resmungou.

- Você não me mete nas suas confusões, Fernanda! – Manuela rebateu furiosa.

- Você tem culpa sim, porque eu sempre tive liberdade de estar com meu irmão e agora ele não me quer aqui!

- Não é nada disso Fernanda, eu jamais te impedi de ir e vir! – Felipe resmungou.

- Mas me pediu pra voltar pra casa da vovó!

O destino dita as regras IV - Amor eternoOnde histórias criam vida. Descubra agora