O destino dita as regras IV - Amor eterno

24. SEGUNDO CASÓRIO

Algumas semanas se passaram e Cristiano era muito mais do que Jhenny imaginava que seria se tivesse compartilhado da sua primeira gravidez. Ele era extremamente atencioso e preocupado, no início ela imaginou que fosse para tentar compensar a falta que fez, mas depois percebeu que ele só estava sendo ele mesmo.

Numa manhã após uma noite de amor, Jhenny se deparou com sangue na calcinha e se assustou correndo para acordar Cristiano.

- Acho que exageramos ontem, precisamos ir ao médico!

Cristiano pulou da cama, seu coração batia a mil por hora, ele pegou Diego e colocou no carro às pressas, seguindo com Jhenny para o hospital. Após serem atendidos a médica os tranquilizou, pois poderia ser apenas um sangramento de escape e Jhenny não sentia dor ou tinha qualquer outro sintoma que pudesse preocupar, ela pediu um ultrassom e ambos optaram por ir fazer imediatamente. Durante o exame a ultrassonografista os acalmou, garantindo que estava tudo bem, não havia sinal de descolamento da placenta e o bebê estava crescendo saudável.

Cristiano não tirava o sorriso do rosto, ao ver o bebê já bem formadinho e a forma como se mexia o tempo todo. Como Jhenny já estava com aproximadamente 12 semanas, a médica fez o exame de translucência nucal que deu normal, e tentou ver o sexo a pedido de Cristiano, mas sem sucesso. Ele estava esbanjando alegria, todos haviam notado a sua mudança e o brilho no olhar. Mesmo quando se desentendiam, ele jamais brigava com Jhenny, mesmo que estivesse chateado ele engolia o orgulho para não estressá-la de nenhuma forma, e a tratava sempre com devoção.

No final do quarto mês, a barriga de Jhenny começou a tomar forma, ela se trocava resmungando em frente ao espelho devido à dificuldade em encontrar algo que ainda servisse enquanto ele a admirava.

- Por que está me olhando assim? – Ela abriu um sorriso acanhado.

- Por que você está linda! Será que já sinto mexer?

- Se eu sentir te aviso!

Cristiano fez sinal para que ela se aproximasse, e a abraçou pela cintura beijando com carinho sua barriga.

- Ei filho, vamos acordar? Fala um oi pro papai!

Jhenny sorria enquanto ele cutucava sua barriga e conversava com o bebê, para ela apesar de ser a segunda gestação tudo aquilo era novidade.

- Mexeu! - Ele pulou vibrando.

- Sim! Mexeu mesmo!

Cristiano chorou e Jhenny chorou junto por vê-lo tão emocionado e o abraçou.

- Você está me fazendo muito feliz, obrigada por cuidar tão bem de nós!

Diego entrou no quarto correndo.

- Papai!

- De nós três! – Jhenny sorriu enquanto o pequeno corria para os braços do pai.

Cristiano pegou o filho e a abraçou com carinho.

- Vocês são tudo pra mim, sou eu que tenho que agradecer por você me tornar tão completo!

E assim os dias seguiam regados a muito amor. Algumas semanas depois, os dois fizeram um ultrassom e a médica viu o sexo do bebê, mas como Jhenny não havia feito nenhum tipo de comemoração na gravidez anterior, Cristiano fez questão de que fosse feita uma festa para revelar como todos os outros fizeram.

Era novembro e o dia do casamento de Dani e Rafael estava próximo, eles casariam na mesma data em que o casamento duplo havia sido marcado. Dani estava pilhada, ela já havia enlouquecido o pessoal da decoração com as milhares de mudanças, Jhenny tentava acalmá-la, mas quanto mais se aproximava da data, mais ela sofria.