The Text Message Prank

#7

[EDITED]

          Acordei com a luz do sol a bater-me na cara. Esqueci-me de fechar a porcaria do cortinado ontem à noite.

          Levantei-me devagar e espreguicei-me assim que me coloquei os pés no chão.

          Olhei para o meu telemóvel para ver as horas. 6:32

          Ainda tinha tempo de ir tomar banho e comer descansada.

          Dirijo-me à cadeira da minha secretária, onde tinha deixado a roupa preparada. Peguei nela para fugir para a casa de banho vestir-me mas o meu telemóvel começa a tocar.

"Já estás a ligar porquê? Tão cedo,"

"Não me apetece escrever... Ainda é tão cedo,"

"Mandavas uma mensagem que fazias melhor. Ia agora vestir-me,"

"Mas a escrever não posso ouvir a tua voz,"

"Acho que é esse o propósito das mensagens,"

"Por isso é que prefiro falar por chamada, baby,"

          Não respondi. Apenas revirei os olhos.

"Como é que se chama a tua irmã?"

"Kim... porquê?"franzi o sobrolho.

"Por nada... apenas queria saber o nome da minha futura cunhada, baby..."

          Voltei a revirar os olhos e comecei a rir-me.

"Que parvoíce,"

"Estás a rir do quê, baby?"

"Do que acabaste de dizer. Querias que fosse o quê? Uma almôndega voadora?" disse eu e ri.

"Podia ser... já alguma vez viste uma?"

"Bem-"

"Bem me parecia,"

"Se não te importas, eu tenho que desligar para me ir vestir para não chegar atrasada às aulas,"

"E se eu me importar não vais, é?"

"Querias, mas ia na mesma,"

"Então... falamos quando eu for para as aulas," ele disse e desligou.

          Assim que me vesti, desci para a cozinha e encontrei a Kim a fazer uma birra.

          "Já de manhã?" perguntei, dando uma pequena palmadinha no ombro da Kim.

          "Está aqui a dizer que não lhe apetece ir à escola," a minha mãe disse e revirou os olhos.

          Peguei numa taça e enchi-a com cereais e leite e sentei-me na mesa.

          "Amanhã vais ter de ir de autocarro. Tenho de acordar às 5 para uma reunião," avisou a minha mãe.

          "Tenho de ir com a Kim?" perguntei eu, com a boca cheia de cereais.

          A minha mãe assentiu e eu e a Kim bufámos e revirámos os olhos.

          "Ela não pode ir dormir à casa duma amiga ou algo do género?" perguntei.

          "Claro que não! Deves achar que alguma das mães quer aturá-la!" brincou a minha mãe, desarrumando-lhe o cabelo.

          "Fica sabendo que a mãe da Katlyn gosta muito de mim!" disse a Kim, orgulhosa.