1. Compulsão

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"Seis anos.

Hoje fez seis anos que estou aqui nessa clínica. E sabe de uma coisa?! Quase nada mudou. Eu continuo a mesma puta de sempre. Meu pai parou de visitar há dois anos atrás, mas minha mãe ainda vem. E vem só pra falar o quanto eu não tenho jeito e que eu vou passar o resto da minha vida aqui, que eu envergonho nossa família e blablablá. 

Hoje me deixaram de castigo na solitária, eu fiquei três horas lá. Me deixaram trancada e no escuro... e eu odeio aquele lugar. Me sinto sufocada todos os dias. 

Ao menos hoje é um dia maravilhoso e torturante pra mim. Minha linda psiquiatra vem me ver daqui a pouco, e eu estou ansiosa por isso. Infelizmente eu só a vejo de três a quatro vezes por semana. A carinha séria que ela faz enquanto me ouve me deixa tão excitada. Mal sabe ela que desde que ela se tornou minha psiquiatra há três meses atrás, minha condição tem piorado. 

Preciso ir agora, estou tão molhada. Preciso me masturbar mais uma vez."

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Fechei o diário logo que senti um incômodo grande entre minhas pernas, cruzei as pernas com força e tentei ignorar aquele calor que eu tava sentindo. 

— Droga... 

Levantei da cadeira e fui caminhando até a cama, a cada passo que eu dava, sentia a minha calcinha cada vez mais molhada. 

Apressei o passo até que eu sentasse na cama, e então comecei a tirar a camisa que eu usava com certa pressa, junto com o shorts e a calcinha - que estava num estado deplorável de tão úmida - e deixei ambos caírem no chão. 

Me deitei e então levei o médio e o anelar até minha boca, os chupando e lambendo com vontade, precisava deles bem molhados. E a minha mão livre, eu passei pela minha barriga, subindo e descendo. 

Logo tirei os dedos da boca, e os levei diretamente até entre minhas pernas e então comecei a fazer movimentos circulares em meu clitóris. Soltei um longo suspiro aliviado enquanto gradativamente eu aumentava os movimentos... e os primeiros gemidos logo saiam, bem baixos e manhosos. Meu clitóris pulsava contra meus dedos, e era uma delícia de sentir o quanto eu estava sensível. 

Meus dedos logo deslizaram por entre os meus lábios vaginais, numa carícia que subia e descia, tocando assim meu clitóris e por entre os lábios. Até que desci pra entradinha da minha boceta... e bastou apenas essa carícia pra que eu me contorcesse de prazer. Mas eu precisava de mais, bem mais. 

Penetrei o médio e o anelar bem devagarinho. Naquele momento era quase impossível controlar a respiração e meus gemidos... pois enquanto eu penetrava os dedos bem fundo, eu apertava um dos meus seios e beliscava o bico que já estava bem duro e sensível. 

— Ahhh... hm. 

Meus dedos foram ainda mais fundo, e eu os dobrei dentro de mim, aumentando assim o ritmo e alcançando meu ponto sensível. Minhas unhas roçavam nele e aquilo apesar de ser um tanto doloroso me causava um estranho prazer. 

Não demorou pra que meu corpo estremecesse ainda mais, e a onda de prazer aumentasse. Levei a outra mão até a boca pra poder abafar meus gemidos, até por que eu não queria que ninguém me interrompesse naquele momento. Fechei meus olhos com força e me penetrei ainda mais fundo. 

Touch of My Hand (Mimin)Onde histórias criam vida. Descubra agora