My Dear Wolf ABO TAEKOOK

A Fuga

Depois de altas declarações de amor trocadas, Kook e Taehy seguiram para o chalé do lúpus, que não ficava muito distante dali. Estavam nus, então não podiam ficar vagando pela floresta.

Mal entraram e já se agarravam com todo tesão que reprimiram por muito tempo. Eram beijos escandalosos, apaixonados... línguas que serpenteavam pelos corpos, chupões, mãos firmes e nervosas passaram por cada parte de ambos os corpos. Seus cheiros se misturando, resultando num aroma irresistível, criando uma egrégora única para eles.

Jungkook regozijava-se ao sentir o alfa dentro de si, nunca antes tinha se sentido tão completo, pertencente a algo ou alguém daquele jeito. Seus olhos reviravam de prazer, ele se esfregava no outro buscando o máximo de contato corporal, a sensação que isso lhe proporcionava, era como de uma droga potente. O lúpus sentia da mesma forma, a muitos anos sonhava com isso, sentir o ômega, que era proibido aos seus olhos, em seus braços, por completo. A cada estocada, sentia ondas de prazer percorrerem seu corpo, era uma sensação deliciosa, jamais vivida por ele, até então. Não cansava de lhe beijar a boca, mordiscar seu pescoço, apertar sua bunda com força, enquanto empurrava seu membro contra a entrada do outro.

Olhos nos olhos, pele na pele, estava tudo sendo mágico. Quando eles finalmente se desmancharam, após terem feito o melhor amor de suas vidas, o lúpus, ainda preso ao ômega pelo nó, sentiu suas presas saírem, seu lobo desejava ardentemente marcar seu ômega novamente, pedia pro Tae insistentemente que afundasse as presas no pescoço de Jung. O ômega já estava totalmente entregue, nunca havia sentido tanto prazer na vida, e ainda misturado com tantos sentimentos bons que alimentava por seu alfa, só fazia com que essa experiência se tornasse única. Seu corpo estremeceu quando sentiu as presas do lúpus arranharem seu pescoço, era como se todo seu corpo automaticamente se subjugasse ao alfa naquele momento. Seu lobo nunca ficara tão feliz, ambos, Jung e seu lobo, ansiavam por aquilo, então, tão logo o alfa deu sinais de que queria marcá-lo, o ômega inclinou levemente o pescoço para o lado, dando assim passagem para que o lúpus renovasse a marca.

Finalmente estavam entregues ao amor que sentiam, não imaginavam que pudessem sentir algo tão forte e bonito, quanto o que estavam experimentando. E assim, entre outras transar, carinhos e longas conversas na cozinha, passaram o dia.

***

Já no palácio, após ter sido abandonado pelo "irmão", que preferiu correr atrás de seu noivo ômega, Jimin incorporou um ódio que jamais houvera sentido na vida. Como sempre fora muito gentil, pacato, um verdadeiro mediador, nunca havia experimentado tamanha decepção e amargor, sentia como se estivesse bebendo um amargo veneno, e este estava contaminando todo o seu ser, manchando seu coração, que agora só sentia rancor. Depois de passar horas trancado no quarto, e virar a noite chorando, colocando pra fora toda raiva que estava sentindo, resolveu enxugar as lágrimas e tomar algumas atitudes, afinal, essa traição não ficaria impune. Mesmo se tratando do seu noivo, um príncipe, e do seu "irmão", eles pagariam por tal afronta.

Nas primeiras horas da manhã seguinte, ele convocou toda a guarda real, queria os mellhores rastreadores, queria seu noivo de volta ao palácio custasse o que custasse. Contou uma história qualquer para os guardas, que ele havia saído por algum motivo, e ainda não havia retornado. Fingiu estar temendo pela vida do seu ômega prometido, dizendo que este provavelmente estava perdido pela floresta, ou havia sido sequestrado por algum possível inimigo.

Assim que a ordem foi dada, eles saíram em busca do ômega. O alfas, rapidamente, quando adentraram a floresta, conseguiram sentir o cheiro do ômega, mesmo que muito de leve. Todos ficaram em alerta e seguiram na direção de onde vinha o aroma, que ficava cada vez mais forte. Não demorou muito para que chegassem a um chalé desconhecido no meio da floresta, Hobi era quem liderava a busca, ele sempre ficava encarregado da guarda na ausência de Tae, e era o único que sabia a quem pertencia aquele chalé. Ficou muito assustado. Por que diabos o ômega do príncipe estava no chalé de seu amigo, e exalando um cheiro tão forte?