Longe de ser uma doce e recatada moça emoldurada pelas regras da máfia, Kiara Marshall, se ver sem saída quando seus segredos mais secretos e obscuros são revelados e o pior dos seus pesadelos está prestes a acontecer. Um casamento forçado pode ser...
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KIARA M. SINCLAIR
Sinto a mão quente de Diego segurar firme a minha enquanto saímos do elevador e caminhamos até o último andar, onde o cassino fica. A música alta de balada ecoa antes mesmo de comprarmos nossas fichas.
Entramos em um corredor escuro e logo luzes coloridas dominam meus olhos, uma sala de jogos interessante. Mas na frente a um pequeno bar onde as bebidas e petiscos são servidos. A minha direita vários velhos e alguns homens muito elegantes, sentados ao redor de uma mesa de poker. Mas na frente a uma pista de dança onde alguns casais dançam.
É um lugar bastante espaçoso com muitas pessoas também. Todos parecem normais, pessoas ricas se divertindo ou negociando. Nada de mafiosos grosseiros, ameaçando ou matando alguém em algum lugar. Finalmente um lugar normal.
Sinto muito olhares caírem sobre nós dois enquanto caminhamos em direção ao bar. Sigo firme com um sorriso no rosto.
— Todos estão olhando para nós... — Diego sussurra e fixa seus olhos em um alvo.
— Não, amore. Todos estão olhando para mim. — solto sua mão e passo na sua frente, vejo um sorriso se estampar em seus lábios e isso me faz aumentar o sorriso em meu rosto. — Por favor me dê algo que faça eu esquecer todos os meus problemas.
O barman sorri para mim e desliza sobre o piso atrás do balcão ele pega uma garrafa de vodka e despeja em um copo, vem na minha direção e desliza o copo sobre o balcão.
— Primeira vez aqui? — ele pergunta com um sorriso de canto.
— Primeira vez. — olho em volta e percebo um homem jogando em uma mesa, seus olhos estão sobre mim de um jeito assustador.
— Claro, eu reconheceria uma mulher linda desse jeito de longe. — seguro o copo de vodka com as duas mãos e olho para o homem loiro atrás do balcão que nem sabe quem eu sou.
Mas aquele cara sentado na roleta sabe.
— Que gentil da sua parte... — sorrio e bebo um gole de vodka pura fazendo careta ao sentir o álcool queimar tudo que vê pela frente.
— Só tô sendo sincero.
— Não, não. Apenas dois coquetéis de gin tônica por favor. — Diego se acomoda ao meu lado me olhando com um sorriso bobo enquanto pega o copo de vodka da minha mão, o barman pelo contrário parece confuso e fica parado olhando para mim e depois para Diego. — Não quero você bêbada antes da meia noite. Two gin and tonic cocktails, please.
Diego repete e assim o barman finalmente para de nós encarar e começa a preparar nossos coquetéis. Me viro para Diego erguendo as duas sobrancelhas.
— Não vai me levar para a cama Sinclair. — disse maliciosamente enquanto o barman me entrega um coquetel. — Obrigado.
