Capítulo-22

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KIARA M

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KIARA M. SINCLAIR

Viro-me para o lado da cama dando de bruços e percebo o lado da cama vazio. Levanto a cabeça pesada depois de uma longa noite de prazer, — Não vejo meu marido no quarto, provavelmente ele tenha ido para a empresa ou o quartel e eu agradeço por isso.

Levanto ainda sonolenta da cama percebendo minha nudez. Meu corpo enrijece ao sentir a brisa do vento frio bater contra minha pele fina sem proteção alguma de roupa.

Faço minha higiene matinal, logo após tomar um banho quente e demorado. — Visto uma roupa básica e saio do quarto em direção a cozinha, meu estômago ronca, não me lembro de ter comido alguma coisa ontem a noite.

Ao pensar em ontem a noite me veio aquela vagabunda nua na frente de Diego. Não sei o que eu vi, mas espero que ele realmente esteja falando a verdade. Não sei bem se acreditei na história que me contou sobre o mal entendido que vi.

Não deveria confiar em suas palavras, mas isso é passado. Não quero mais problemas no meu casamento, não agora que eu finalmente estou tentando enfrentar o meu passado, não agora que eu estou conseguindo superar meu desejo carnal.

Descido não ir para a cozinha. Vou ao shopping e posso comprar algo no caminho. Cansei de ficar trancada nesta casa como se eu fosse uma prisioneira.

Pego uma chave em uma tigela com várias chaves de carros — eu imagino —, resolvo pegar a única que tem um chaveiro diferente. Parece uma pequena carta feito em prata, mas com uma frase atrás, "Dirija com cuidado, preciso de você aqui.". Me pergunto quem o deu esse carro, mas logo me afasto dessa pergunta e caminho até a porta principal, mas uma figura feminina me interrompe.

— Senhora Sinclair. Bom dia! — viro-me dando as costas para a porta de madeira branca e olho para a mulher de não muita idade.

— Por favor, Marie, apenas Kiara. — pedi tentando soar o mais gentil que posso e novamente minha barriga ronca. — Bom dia.

— Não pode sair. — disse como uma ordem e seus olhos caem sobre as chaves na minha mão.

— Ah desculpe, não sabia que não podia usar este carro...  — balanço as chaves na minha mão olhando para a tigela onde eu a encontrei.

— Não, senhora. Você realmente não pode sair da mansão eu. — a interrompo franzindo a sobrancelhas.

— Como assim eu não posso sair da mansão? — questiono tentando não soar rude.

— Senhor Sinclair, disse para não deixá-la sair da mansão hoje até o mesmo chegar da empresa... — forço um sorriso, tentando não descontar minha raiva na mulher de cabelos loiro queimado, afinal ela está apenas seguindo regras.

A ASSASSINA - Os Marshall's 02 - MÁFIA Onde histórias criam vida. Descubra agora