41 - Eu aceito!

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Com a permissão da rainha, as princesas foram descansar o almoço, no jardim. Lira brincava com sua boneca, Miray bordava um lenço para presentear para Elliot e Brígida apenas lia um bom livro.

Afonso teve a mesma ideia e ao chegar lá se aproximou delas quando as viu.

— Boa tarde.

Apenas Miray e Lira responderam, Brígida acenou com a cabeça.

— Aceitam a minha companhia?

— Sim! — Disse Lira.

— Sente-se Afonso. — Miray apontou para um acento entre ela e Brígida.

— Obrigado.

Miray quis dar a Afonso uma deixa para ele poder conversar com sua irmã. — Afonso. Sobre ontem à noite, você quer contar a Brígida o que nos contou?

— Claro! Com prazer.

— Não precisa. Se eu quisesse ouvi-lo teria permanecido lá.

— Mas eu entendo você, apenas não ficou para ouvir, porque estava muito cansada.

Todos sabiam que o real motivo dela não era este.

— Brígida, você irá gostar do que eu tenho a lhe dizer.

— Perdoe-me Conde Afonso, eu prefiro terminar de ler o livro. Não estou interessada em conversar agora.

Miray a repreendeu. — Brígida não seja assim!

Neste momento o rei chegou ao castelo e Brígida o vendo entrar, correu ao seu encontro, para se livrar de Afonso.

— Pai! Eu estava sentido a sua falta.

— Esta é a minha filha!

O Rei abraçou Brígida e acenou com a mão para as outras filhas e para Afonso também, então seguiu em frente entrando com ela no castelo.

Os três ficaram sem palavra diante da atitude irrevogável da princesa.

— Sinto muito por você Afonso, ela deveria ao menos ouvi-lo. — Miray quis consolá-lo.

— Eu partirei em breve. Camilo está no estábulo cuidados dos cavalos, para partirmos.

Lira levantou-se decidida. — Eu mesma vou dizer a ela!

— Não Lira! Isto é entre ela e Afonso.

— Eu não consigo esperar. E se ela nunca quiser ouvi-lo?

— Eu virei outras vezes aqui Lira. Ela não vai se livrar de mim, assim tão fácil!

O Rei aproveitando que a sua filha veio até ele, quis ter uma conversa a sós com ela.

— Venha comigo querida eu tenho alguns assuntos para falar com você.

— Sim senhor.

Âmis sentou-se com ela em um sofá, mas ficaram quase de frente uma para o outro.

— O que quer me contar?

— Primeiro eu quero saber das passagens secreta.

— Há... Sobre elas?

— Sim. Há quanto tempo sabe sobre elas?

— Desde que meu avô era vivo. Eu também tenho os mapas que eram dele e outros documentos.

— Tem até os mapas e documentos?! E quando você pretendia me contar?

O Fabricante de Bonecas (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora