Capítulo 12:A Buscar e a Liberdade.

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CAP 12 - A Buscar e a Liberdade.

  A floresta era bastante pergosa na época que Kikyo estava viva. Todos os dias uma criança se perdia ou abandonada, quando não, uma pessoa ou outra acabava sendo morta no meio do matagal. Um exemplo disso foi o próprio príncipe Inuyasha que aos seis anos foi abandonado pelo sua madrasta, mãe do Sesshumaru. Perdido e cheio de medo, seu choro era silencioso, mas foi o bastante para um assassino o achar e tentar mata-lo à mando de sua Rainha na época.

  "Kagome!"

  O nome dela vinha tão facilmente em sua cabeça, assim como o desespero de perde-la. Inuyasha que sentia os fragmentos do cheiro de sua esposa, corria pela floresta.

  "Por que...? Por que me abandonou, Kagome?"

  Em cima de um galho de árvore, ele parou um pouco. Não queria pensar naquele dia, ele não podia pensar, mas era praticamente inevitavel. Um surpiro pesado, olhos sem vida, este era o exato momento em que Inuyasha sentia que o mundo ao seu redor não existia, apenas o frio da solidão.

  - Não me deixe, mamãe! - Gritou o pequeno Inuyasha, cheio de lágrimas. - Eu quero ficar com a senhora!

  O primeiro, abandono considerado foi quando sua mãe deixou de respirar. O segundo, foi na floresta pela sua madrasta que tanto respeitava. É o terceiro, era o mais terrível!

  "Porque eu tenho que ir salvar-la? Ela também me odeia ao ponto de me deixar... Sempre é assim! Sempre vai ser assim!"

  Com a cabeça cheia, acabou não vendo a árvore na sua frente. O barulho ao coledir foi alto o suficiente para assustar os animais perto daquele lugar.

  Um pouco distante, estava Kagome Higurashi. Mesmo ao longe pode ouvir os passáros fugindo justo daquela região. Um pouco assustada com aquilo, Kagome temia que fosse alguma criatura horrenda, ou um yokai furioso com alguma coisa. Quando pequena, sua avó contava que as vezes um yokai em seu estado ruim, podia ir à floresta destruir algumas árvores ou machucar animais para satisfazerem sua irá. Essa foi há ordem do Rei Philip II, o antepassado do Rei e o príncipe atual, desde então essa ordem continou por quarto gerações.

  "Ele não vai me achar aqui?"

  Pensou se tremendo.

  Sem ao menos perceber, acabou pisando em algo que não devia. Kagome deu um alto grito, seu coração acelerou, seria aquilo um yokai furioso? Ou um animal salvagem da floresta?.

  - Você é louca?! - Gritou choroso. - Por que pisou no meu rabo?

  Sim, era um yokai, mas sua aparência demonstrava ser uma criança. O pelo castanho em todo seu pequeno e magro corpo, apenas seus cabelos e rabo tinha um tom alaranjado. Podia ser fofo aos olhos de quem visse, porém, ainda era um yokai terrível que a jovem Kagome temia.

  - D-Desculpe! - Implorou. - Por favor, não me entregue ao Rei!.

  - Rei? - Ele ficou confuso. - Nem todo yokai do mundo conhece  pessoalmente.... Espera! Me diga, o por quê uma humana como você connheceria o Rei Yokai?

  - Bem... - Kagome, pensou como diria aquilo para uma criança. - O Rei Yokai, desejar que eu seja a esposa do Príncipe. Mas o que realmente desejo é ficar ao lado de minha família.

  - Então você fugiu? - Ela acenou com um "sim". - Meus pais me contavam que o príncipe Inuyasha é um yokai muito bondoso. Eles me falaram que eu estou vivo graças ao príncipe.

  - Nossa.... - Mesmo sabendo que Inuyasha tinha um bom coração, apenas duas pessoas viviam dizendo isso, esses eram Sango e o Mirake. - Uma menina não deveria estar andando sozinha na floresta, mesmo sendo uma yokai, ainda é muito perigoso! adeu papai e mamãe ficariam furiosos com você.

  - Eu não sou uma menina! Sou um menino! - Ralhou gritando.

  O susto de outros animais por conta da voz escandalosa. Os passáros voaram para longe fazendo barulho nas árvores e outros passos de patas se afastando também foram ouvidos.

  - Desculpe-me! - Implorou nervosa. - Não foi minha intenção insulta-lo!

  - Só porque sou pequeno e tenho um cabelo bonito, não significa que sou uma menina. - Falou andando de um lado para o outro.

  Um pequeno sorriso surgiu dos lábios de Kagome, o pequeno yokai lembrava seu amado irmãozinho. Fofo, era a palavra que descrevia a cara de raiva do pequeno. Entretanto, não podia ficar ali para sempre, afinal poderia estar sendo caçado pelo Rei e os seus malditos guardas.

  - Certo, certo. - Murmurou bocejando. - Nossa conversa acaba aqui, onde fica sua casa? Vou te ajudar a achar seus pais, mas em troca me der um abrigo por um dia.

  O pequeno arregalou seus olhos, incluindo suas orelhas que se levantaram surpresas. Não esperava aquela pergunta. Sua calda felpuda se encolheu entre suas pernas e as orelhas se abaixaram.

  - Pequeno? - Kagome o chamou. - Você está bem?

  - Mamãe e papai.... - Suspirou tristonho. - São espiritos que cuidam de mim.

  A maioria dos youkais quando comentavam sobre "espiritos", significava que seus familiares ou amigos haviam falecido. Ao contrário dos humanos como Kagome, para eles os espiritos eram retratados como algo assustador ou algo que pudesse lhe causar algum mal. Nesse caso, Kagome ainda pensava que os espiritos dos pais do pequeno, estavam o assombrando.

  - Espiritos.... - Repitiu. - Acho melhor eu ir então. Você disse que sabe se cuidar.

  Ainda com medo do Rei, e agora dos espiritos, Kagome pretendia abandona-lo o quanto antes. Começando a andar desesperada. Podia ser doloroso abandonar o pequeno, porém, seu desejo de ver novamente sua mãe e irmão era maior do que qualquer coisa. Sem contar que tinha algo muito mais importante que estava em jogo, sua preciosa liberdade!.

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Esse é o primeiro capítulo desse ano! Gente, desculpa por não postar mais capítulos. Essa quarentena me deixou tão dismotivada que não consiguia continuar nenhuma história ou criar uma nova✊😭 Comecei a me organizar por conta dos estudos, por isso que os capítulos dessa história vão voltar.

Autora:Rayanne-Fanfics.
Data de Publicação:06/02/2022.

 
 

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⏰ Última atualização: Feb 06, 2022 ⏰

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