Capítulo 10:A Relíquia e a Fuga.

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CAP 10 - A Relíquia e a Fuga.

  Os raios de sol invadiram o quarto fazendo os olhos de Kagome se incomodarem ao ponto de acorda-la. O quarto emanava cheiro de suor e o cheiro dele... As lembranças da noite anterior invadiram sua mente fazendo seu rosto corar. Para afastar aquelas lembranças "impuras", Kagome resolveu tentar se levantar da cama para tomar um banho, infelizmente ainda sentia dor, mesmo assim se levantou da cama completamente nua e caminhou até o cômodo ao lado onde tinha sua banheira. Completamente sem água e sem flores como acostumava está, teria que esperar por Sango para mandarem encherem a banheira.

  "Eu devo estar com o cheiro do príncipe... Sango é humana, certo? Não sentirá esse cheiro constrangedor, certo?"

  Sentou-se no chão com as penas encostando no chão da banheira, sua vagina estava ainda dolorida. O rosto estava vermelho ao relembrar os momentos inesquecíveis da noite anterior.

  - Bom dia, senhora Yokai. - Comprimentou Sango se encostando no porta.

  - Bom dia, Sango! - A mesma sorriu. - Pode me ajudar com a banheira, por favor?

  - Com prazer, minha senhora. - A mesma se retirou por um momento.

  Lógico que Sango e Mirake, sabiam perfeitamente do o que ouve entre o príncipe e a Kagome. Todos os guardas que ouviram a conversar do Rei e o príncipe, haviam fofocado sobre à ordem.

  A água passou a jorrar das estátuas douradas em formato de cachorro. Sango logo chegou com um buquê de flores e passou a arranca-las, deixando apenas a cabeça das flores e as jogou dentro da banheira para dar o aroma que Kagome exalava. Sango ofereceu uma taça com um líquido suspeito de cor verde e deu para Kagome tomar, a contra gostou ela tomou e fez uma careta ao sentir o gosto.

  - É para qualquer tipo de dor que está sentindo. - Respondeu Sango piscando para ela.

  Kagome corou violentamente e se jogou na banheira. Aquilo não era coisa que Kagome desejava ouvir, mesmo estando agradecida por ficar sem dor mais tarde.

  A água estava externamente aconchegante e perfeita para Kagome refletir sobre sua vida. Sempre foi bastante mimada desde que nasceu, somente agora ela entendia o motivo de ser muito mimada, bastava dizer que queria alguma coisa que rapidamente ganhava. Um pensamento se passou que seus avôs e pais, principalmente seu pai, sabiam que venderiam ela para se casar com um demônio. Aquilo a entristeceu por um momento.

  - Sabe, Sango? - Falou quase sussurrando. - Pode perguntar ao príncipe quando poderei ver minha família de novo?

  - O príncipe é sua família! - Exclamou lavando os escuros cabelos de Kagome. - Tenho certeza que ele deixara você visitar sua mãe, junto com ele é claro!

   - É se eu não consiguir amar o principe? - Indagou para si. - Nós só fizemos "aquilo" por que o rei nos obrigou!

  Perdida nos pensamentos, ela queria apenas sentir aquela banheira com um doce aroma. O silêncio se instalou no local, fazendo Kagome novamente se relembrou dos momentos da noite passada, um leve rubor surgiu em suas bochechas e um estanho desejo de vê-lo. Quando abriu seus olhos pode ver que se encontrava sozinha, um sorriso fraco veio em seus lábios e um suspiro um pouco demorando antes de falar:

  - Seria ruim ter um filho do Inuyasha?

  Bem cedo naquela manhã, o príncipe foi obrigado á ir encontrar seu irmão. Inuyasha, mesmo estando chateado de visitar seu irmão logo cedo, também se sentia feliz de ter ficado com Kagome. Justamente naquela manhã onde Inuyasha estava muito feliz e satisfeito, seu irmão se encontrava nervoso ao ponto de sair gritando com um simples empregado que cometesse um erro.

  - Bom dia, irmão. - Comprimentou animadamente. - Como está se sentindo nesta linda manhã?

  - Péssimo com a visita do meu irmão mestiço! - Bufou. - Vem cá!

  Assim como o antigo Rei Yokai, seus dois filhos herdaram um super aofato e uma incrível audição. Entretanto, o Rei antigo era muito melhor com seus súditos ao ponto de ser admirado até pelos humanos.

  - O cheiro da sua esposa está preso em você... Ótimo! Pelo menos uma coisa foi resolvida.

  - Que tanto mau humor é esse logo de manhã cedo? - Indagou cruzado seus braços.

  - Isso é um assunto do Rei. - O mesmo apontou para seu irmão. - Você, talvez, poderia ativar a relíquia do nosso pai?

  - Relíquia? Aquela espada velha? - Levantou sua sombrancelha direita. - O que quer fazer com aquilo?

  O olhos de Sesshumaru se reviraram. Não era seu dia de sorte. Muitos humanos faziam tumulto para que pudessem escolher um rei humanos, sua mãe queria que ele se casasse, e ainda tinha o assunto da sua nova cunhada que nem ao menos foi apresentada para o reino como a esposa de seu irmão caçula.

  - A relíquia do nosso pai é muito forte, pode impedir muitas guerras entre nossa raça e os humanos.

  Em outro canto do castelo. Kagome, finalmente, saiu para dar uma volta no jardim. Com o chá que Sango a deu, estava muito melhor das dores. O cheiro delicioso das flores agradava-a bastante, o sol quente e aconchegante faziam aquele dia ser muito melhor do que o mês que Kagome passou em seu quarto.

  - Esse jardim parece descuidado. - Murmurou para si mesma.

  - Esse jardim pertencia a segunda Rainha Yokai, a mãe do príncipe. - Respondeu Sango.

Caminhando pelo jardim, acabou se encostando em uma árvore que precisava ser aparada por conta de seus galhos estarem quase caindo em cima das pessoas. Observando e gravando cada sentimento do jardim, Kagome pretendia desenha-lo para mostrar para seu avô que amava flores. Foi quando percebeu que no jardim não possuía nenhuma vigilância, apenas um grande muro feito com arbustos, não pode deixar de ficar feliz, mas outro pensamento lhe ocorreu, os olhos se desviaram dos arredores para Sango.

  - A mãe do príncipe, também era humana, não é?

  - Sim! O antigo Rei se apaixonou por ela quando eram crianças. Os pais dela vieram trabalhar no castelo como eu.

  - Como... Como ela morreu?

  - Uma morte normal. A Rainha morreu de velhice. - Sango se abaixou para pegar uma flor. - Não se preocupe, não foi a primeira Rainha ou o atual Rei que a mataram.

  - Sabe? Eu tenho muito medo do Rei, mas o príncipe é uma pessoa do bem. - Respondeu sorrindo de leve. - Mesmo sabendo disso, fico triste de não ama-lo como meu Hõjõ. O Inuyasha devia achar alguém para amar, não se casar com alguém que nem conhece!

  - Pra ser sincera, eu acho a mesma coisa...

  Com uma flor roxa em suas mãos, Sango se levantou de pé. Entretanto, eu olhar virou de apavorou quando não achou sua senhora, o jardim estava vazio, sendo que à um segundo Kagome estava a conversar com ela. Gritou o nome de sua senhora diversas vezes, porém, nenhuma resposta foi ouvida. Ela tinha que encontrar rápido o príncipe ou Mirake, caso o contrário o Rei podia descontar sua fúria nela e na família Higurashi.

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Autora:Rayanne-Fanfics.

Data de Publicação:21/01/2021.

 

 

O Desejo do Príncipe.Onde histórias criam vida. Descubra agora