A primeira carta

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Naquela manhã de segunda-feira Harry acordou, esperando mais um dia comum como qualquer outro.

Já era costume levantar as seis da manhã, fazer sua higiene matinal, correr pelo quarteirão e ir trabalhar.

Ele trabalhava em um café em NY desde que saiu da casa dos padrinhos.

Naquela manhã, porém, ele acordou com um pressentimento diferente, não era ruim, era apenas... Estranho.

Ignorando a sensação ele levantou e acariciou seu gato, desde que ele conseguiu controlar a sua alergia ele realizou um de seus maiores sonhos, e adotou um pequeno gatinho branco de olhos azuis.

O gato ronronou, apreciando o carinho. Harry foi para o banheiro e se arrumou normalmente.

Ao sair de casa percebeu que uma carta havia chegado, o que era estranho, já que os correios vieram semana passada.

Ele guardou a carta em sua bolsa e foi fazer a sua corrida até o trabalho.

Hoje era o seu dia de abrir o café, ele arrumou as mesas, ligou as máquinas e, exatamente as 7:30, abriu as portas do café.

-Bom dia flor do dia- disse para Pansy, sua parceira de serviço e melhor amiga.

-Vai a merda você e esse seu bom humor as 7 da manhã- ela disse, revirando os olhos. Ele já estava acostumado com o humor matinal de sua amiga.

Logo o movimento no café começou, e eles mal se falavam.

Até que em um específico momento perto do horário do almoço, um cliente chamou a atenção de Harry, e ele novamente sentiu o mesmo pressentimento de manhã, que ele já havia esquecido.

Era um homem alto, com cabelos extremamente claros, um corpo marcante e um terno preto que com certeza valia mais que o apartamento de Harry.

Ele sentiu um frio na barriga e então, seus olhares se encontram, o homem tinha os olhos acizentados e penetrantes.

Harry fico anestesiado com seu olhar, suas pernas ficaram bambas e sua respiração acelerou.

-Boa tarde- o homem disse, tirando Harry de seu transe, ele controlou a respiração e tentou agir de forma mais natural possível.

-Er.. Boa tarde, no que posso ser útil?- perguntou, mas sua voz saiu tão fina e tão embolada que suas bochechas automáticamente coraram.

-Em várias coisas...- o homem sorriu malicioso, seus olhos percorreram pelo corpo de Harry, que corou violentamente.

-Mas por hoje, um café expresso e panquecas de mirtilo- o mais alto falou, voltando seus olhos para seu rosto.

-Er... Sim, tudo bem. Pode esperar naquela mesa que eu já levo o seu pedido- Harry  apontou para uma mesa vaga perto da porta.

O homem sorriu e foi se sentar, Harry mal virou e encontrou o olhar malicioso de sua amiga olhando para ele.

-Hmmmm. Eu ouvi tudo! Ele realmente é um gato, além de ser mega rico e solteiro Hazz. E ele gostou de você! Você está precisando mesmo de uma foda, sabe?- ela diz, sorrindo maliciosa.

-Nao aconteceu nada... E como você sabe tudo sobre ele?- perguntou desconfiado.

-Voce não sabe quem é?- ela sussurrou, espantada.

-...Não?- respondeu, completamente confuso.

-O Draco Malfoy! O maior CEO de Nova York.- e aí eu me toquei.

Draco era muito famoso em toda a América do Norte, ele tinha diversas empresas pelo continente todo.

-Meu Deus!- disse espantado- Pansy, eu não vou conseguir servir ele, vai lá por favor- praticamente implorei.

-Nao. Você que vai, vamos- ela me empurrou.

Harry respirou fundo, fez o pedido e levou até a mesa onde Draco estava.

-Aqui está senhor- Harry serviu o pedido na mesa.

-Muito obrigado, pode me chamar de Draco, por favor.- Draco retirou uma nota de 100 da carteira e entregou ao mais baixo.

-A, muito obrigado senh.. Draco, com licença.- Harry disse tímido. Já se retirando.

Ele voltou para o balcão, Draco comeu as panquecas e logo foi embora.

O resto do dia passou bem, e logo ele já estava em casa.

-Oi gato!- disse, acariciando o gato que veio o receber.

O gato ronronou em aprovação, Harry colocou água e comida para ele, logo foi para o banho e, quase na hora de dormir, se lembrou da carta de mais cedo.

Sentido novamente aquele estranho pressentimento, ele se levantou e pegou a carta da sua bolsa.

Era um envelope simples, mas com um papel diferente, sem nenhuma assinatura e nenhuma pista do autor. Ele abriu a carta rapidamente e logo começou a ler.

Caro Harry Potter.

A dias passo no seu trabalho e me encanto com os seus olhos, o seu sorriso sempre simpático para os clientes, o seu amor pela sua família.

Todos os dias eu vejo a sua dedicação nas corridas antes do trabalho, sua boa vontade e a sua intuição de sempre fazer o certo. Você ainda não me conhece, mas eu já estou completamente apaixonado por você._

Com amor, L.

10...

✨✨✨

E esse foi o primeiro capítulo!

Ignorem qualquer erro, cliquem na estrelinha e comentem!! Eu amo ler os comentários. É isso, até o próximo.

Xau

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