𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

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Voltar para a cidade foi algo que ela sempre desejou, não por realmente gostar de Tokyo ou algo do gênero, mas sim das pessoas que viviam lá.

A ruiva se olhou uma última vez no espelho antes de pegar a sua clássica jaqueta jeans de lavagem clara, vestindo-a em seguida, e sair do quarto tentando ser o mais silenciosa possível. Ao andar pelos inúmeros corredores daquela casa, que achava ser enorme até demais para uma família de somente quatro pessoas, se pegou pensando em como iria os encontrar.

Inúmeras ideias passavam pela cabeça da única garota da família Yoshida ao ponto de, ao chegar na garagem, não perceber um de seus irmãos mais velhos a seguindo, extremamente desconfiado da movimentação dela pela casa.

— Aonde você vai? — Hajime perguntou, encarando a caçula se assustar e apoiar a mão em cima do peito.

— Que merda, Haji! Quer me matar de susto?!

— Que tal você me explicar para onde vai?

— Vou dar uma volta.

— No dia que a gente chega?

— Algum problema com isso?

— Por que não me conta que está indo atrás daqueles moleques?

— Por que talvez você conte para o papai?

— Eu e o Eiji podemos até ser gêmeos, mas não sou dedo duro que nem ele.

— Tanto faz, Haji — Mahina deu de ombros, pegando o seu capacete e a chave da sua CB 400 preta com alguns detalhes em branco, que ela mesma começou a adicionar enquanto reformava a moto — Só não fala nada, juro que não volto muito tarde.

— Você sabe que não é comigo que deveria se preocupar. Até que gosto deles, o papai que é outra história.

— Eu sei — a garota suspirou, subindo na moto e prendendo o capacete no queixo — Vou ficar te devendo uma ou vai ser um irmão legal?

— Só dessa vez — o mais velho sorriu, acionando o portão da garagem — Não se meta em confusão.

— Acho que você está pedindo o impossível — sorriu vendo o seu irmão balançar a cabeça em completo estado de negação.

Não demorou muito para que Mahina estivesse andando pelas ruas de Tóquio, sentindo o vento fresco bater contra o seu rosto trazendo a maior sensação de plenitude que ela um dia poderia sequer imaginar sentir. Era como se todo o arredor dela sumisse e a única coisa que importava era a velocidade aumentando a cada segundo que passava, trazendo a falsa sensação de que ela tinha domínio sobre o caminho que estava seguindo.

Depois de praticamente três anos, a cidade tinha mudado somente em algumas coisas, mas nada que atrapalhasse a garota a ir até o local que ela imaginava ou, no mínimo, esperava que os seus amigos de infância estivessem se reunindo.

Tinha tanto tempo que Mahina não ia até esse lugar que até parou por alguns segundos somente encarando os arredores, captando cada mínimo detalhe que poderia ter mudado. As árvores, a escadaria de pedra e o imponente templo na parte de cima, tudo lhe trazia uma sensação de que, talvez, nunca tivesse saído dali.

Ou, na verdade, que não tinha deixado a Toman.

A garota de cabelos alaranjados desligou sua preciosa moto, tirou o capacete e respirou fundo antes de se levantar e andar em direção aos degraus que a levariam para quem tanto procurava.

Na hora que tinha chegado ali, percebeu que a sorte estava, pelo menos, um pouco ao seu favor, já que a grande quantidade de motos estacionadas por perto demonstrava que realmente tinha uma reunião acontecendo e que poderia encontrar o único grupo de pessoas que a via não como "Mahina Yoshida", e sim simplesmente por Mahina.

Subir a escadaria de pedra do templo Musashi era quase como entrar em um túnel do tempo, relembrando cada momento que teve ali e cada memória que guardava com uma enorme quantidade de carinho. Ela devia muito do que era hoje a essas pessoas, que sempre foram aquilo com que mais se importou no mundo e que protegeria a qualquer custo.

Ao chegar no fim das escadas, encontrou, no mínimo, umas cem pessoas reunidas comemorando algo que um certo loiro tinha acabado de gritar. Mesmo que já tivesse visto a enorme quantidade de motos no estacionamento, Mahina se encontrava paralisada vendo tanta gente com aquele uniforme em específico e a sua atenção foi logo desviada para duas pessoas, que estavam em destaque no meio daquele grande grupo.

Porém, ela não foi a única que ficou em um puro estado de choque.

Mikey tinha parado de comemorar e encarava fixamente um ponto no fundo daquela multidão, que não demorou muito para começar a estranhar o comportamento do seu líder. Alguns se entreolharam tentando entender o que tinha acontecido e pararam ao encontrarem uma garota com um capacete de moto em mãos.

— Abram espaço! — a voz de Mikey ressoou imponente pelo local, não deixando que alguém pudesse fazer alguma coisa com a desconhecida para praticamente todos que estavam ali.

Um corredor se formou de forma quase imediata e agora Mahina estava no centro das atenções de todos aqueles garotos, que cochichavam entre si tentando entender quem ela era e como conhecia aquele lugar.

— Não pensei que um dia você voltaria, Rainha das Rosas! — Mikey disse sorrindo, observando-a andar no meio do corredor de cabeça erguida, não ligando para alguns comentários certamente inconvenientes que surgiram.

— É como alguns dizem, comandante — a garota disse sorrindo de canto, depois de se curvar — Um bom filho à casa torna. 


Oi gente! Tudo bem com vocês?

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Oi gente! Tudo bem com vocês?

Aqui no prólogo eu quis mostrar um pouco como é a família e a personalidade da Mahina e espero que vocês tenham gostado!

Já aviso que o capítulo 1 não vai demorar para sair porque já estou terminando de escrever!

Bem, não se esqueçam de votar e de comentarem o que acharam (AMO ler o feedback de vocês)!

Até a próxima! ♥︎

𝐅𝐎𝐑𝐄𝐋𝐒𝐊𝐄𝐓, draken Onde histórias criam vida. Descubra agora