Capítulo 1

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Bom diaaaa meus amores, bom dia!

É impressão minha ou essa sexta parecia que não chegaria nunca? 😅 Misericórdia, até eu estava ansiosa pra vir postar.

Aos poucos vocês vão conhecendo melhor a Babi e o Patrick. Esse não será um livro pequeno e, bem do jeitinho que eu adoro, bem slowburn. Espero que gostem. Bora ler agora!

💋

— Será que eu posso desligar o telefone agora? — perguntei, começando a me sentir impaciente

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— Será que eu posso desligar o telefone agora? — perguntei, começando a me sentir impaciente.

O aeroporto estava lotado e eu tinha pressa, precisava fazer logo o meu check-in, mas estava enrolada segurando o celular, equilibrando documentos entre os dedos, e puxando minha mala.

— É claro que não! Sei que ainda falta meia hora para o seu embarque e você não me explicou direito quem é esse carinha com quem transou. — A pessoa do outro lado da ligação era minha amiga Juliana.

Ela era um ano mais velha que eu e também trabalhava na Lótus. Começamos praticamente na mesma época e confesso que não simpatizava muito com a cara dela, achava um pouco escandalosa, mas depois me encantei pela sua personalidade incrível. Passamos a nos ver com frequência e sempre procurar a companhia uma da outra, foi natural que nossa relação tenha se estreitado tanto a ponto de nos tornarmos melhores amigas.

— Eu já disse mil vezes — respondi, com pressa. — Ele se chama Bruno, tem vinte e três anos, mora lá mesmo no condomínio e é só isso. Deu vontade, eu aceitei o convite dele e pronto.

É verdade, eu finalmente transei! Depois de quatro meses sem saber o que era sexo, acabei saindo com um vizinho do Leblon e depois do jantar, fui parar na cama dele. Não tinha sido esplêndido, confesso que esperava um pouco mais daquele rostinho bonito e corpo de marombeiro, mas bem, nem todos os dias a gente tem sorte.

— Nada disso, Babi, eu quero os detalhes. Foi bom? Transaria com ele de novo? — Juliana estava quase gritando, já não segurava mais a empolgação.

— Não vou falar sobre isso aqui, não por telefone.

— Por que não? Não tem problema nenhum, você sabe disso, é só responder essas perguntas que...

Para a minha sorte, foi bem nesse momento que a voz feminina do alto-falante do aeroporto surgiu com um aviso aleatório no qual nem prestei atenção, mas usei a interrupção ao meu favor. Eu estava enrolada, andando depressa e desviando das pessoas, querendo chegar logo no guichê. Sorri e estalei minha língua bem alto, provocando Juliana.

— Poxa, que pena, amiga. Olha, estão chamando o meu voo. Preciso desligar se não quiser perder o avião. A gente se vê logo mais, um beijo.

— Mas...

[DEGUSTAÇÃO] Garota de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora