Prólogo

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Booooa tarde meus amores, boa tarde! Tô chegando pra ficaaaaar! Espero que estejam preparados para se apaixonarem por Babi e Patrick (Pat pra os íntimos) 😎

Antes de rolar a tela, não esquece de votar no capítulo, por favor! E quem ler tudo sem comentar, vai ficar 1 ano sem transar. Que comecem os jogos!

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A garrafa de vinho sendo aberta me proporcionava a paz que eu precisava, principalmente por saber que eu a degustaria comigo mesma, no escuro, sendo acompanhada pela brisa do mar e a tranquilidade que eu gostava de apreciar de vez em quando

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A garrafa de vinho sendo aberta me proporcionava a paz que eu precisava, principalmente por saber que eu a degustaria comigo mesma, no escuro, sendo acompanhada pela brisa do mar e a tranquilidade que eu gostava de apreciar de vez em quando. Eu não podia acreditar na sorte que tinha, no auge dos meus vinte anos com uma rotina surreal, que ainda me deixava impressionada. Tudo por conta de uma reviravolta que eu nunca imaginei viver. Pelo menos, não a Babi inocente e sonhadora, que nasceu e cresceu em Magé, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Aquela menina deu lugar à Babi de hoje, moradora da grande São Paulo, tirando férias no condomínio Lila Di Palma, um luxo do Leblon, bairro por onde passava quando visitava a Cidade Maravilhosa.

Aos dezessete anos, o sonho da minha vida era ser modelo, então cheguei a fazer vários testes para agências que nunca me retornavam. Minhas amigas debochavam de mim, diziam que eu era iludida, meu pai se estressava cada vez que eu falava de algum novo teste e ele só nunca me proibiu de continuar, porque minha mãe me incentivava. A primeira vez que alguma agência fez contato comigo, demonstrando interesse em minhas fotos, não foi bem o que eu esperava. Eu cheguei a levar um susto com a proposta que recebi e uma olhada rápida no site da empresa me fez pensar logo em negócios um tanto quanto escusos. Mas sabe quando a gente fala que nunca vai fazer tal coisa, sendo que nunca tira a coisa em questão da cabeça? Os meses que se seguiram depois daquele contato foram usados para que eu continuasse tentando trabalhar realmente modelando, mas meu aniversário de dezoito anos estava muito próximo.

Sempre fui muito independente e precoce, como diziam meus próprios pais logo que entrei na adolescência. Portanto, tinha muita convicção de que sairia de casa tão cedo completasse a maioridade. Não que eu tivesse problemas com meus pais, longe disso. Eles eram pessoas simples, que sempre trabalharam para me dar sustento e, apesar de nunca termos vivido no luxo, nada me faltou. Só que eu queria sair de Magé, queria viver na cidade grande, queria ter uma vida diferente daquela que levaria se continuasse em minha cidade.

Sendo assim, adiei a entrada na faculdade, pois naquele momento, não era minha prioridade. Estava mais focada em arranjar um emprego para me sustentar. Com a graninha que juntei no ano anterior, consegui me mudar para o Rio de Janeiro e aluguei um kitnet no Centro. Trabalhei como copeira por dois meses numa concessionária de luxo, mas o destino era tão absurdo, que me puxou pelo pé mesmo que eu tenha tentado fugir dele.

Era um dia de trabalho como outro qualquer quando um cliente que estava comprando um SUV da Jaguar, me abordou de um jeito muito simpático e educado. O homem basicamente me perguntou porque eu estava desperdiçando minha beleza naquele lugar, quando poderia ganhar uma fortuna na empresa da qual ele era cliente. Reconheci o nome da agência tão logo ele me entregou um cartão extremamente requintado, todo preto com textura de camurça, apenas com um logotipo no verso: uma flor e a palavra Lótus abaixo dela. O número de telefone em letras pretas com um discreto brilho, ficava escondido nas pétalas da flor.

[DEGUSTAÇÃO] Garota de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora