Capítulo 5

5.7K 1.3K 599
                                    

Bom diaaaa flores do dia! Como vocês estão? 🌹

Aqui eu tô congelando, tá difícil até pra escrever (frio de carioca gente, me deixem) 😅

Sei que esperam pela sexta na ansiedade, então bora ler e ver o Patrick fazendo papel de idiota rsrs

Sei que esperam pela sexta na ansiedade, então bora ler e ver o Patrick fazendo papel de idiota rsrs

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Será que pode andar mais devagar? — pediu minha irmã, alguns metros atrás de mim. — Patrick, você não pode me ignorar!

Sorte de Cassandra estarmos num hotel, pois a minha vontade era começar a discutir ali mesmo no corredor. Parecia simplesmente inaceitável aquela armação ridícula para cima de mim. Sei que há muito tempo minha irmã age assim e tem a ideia absurda de que preciso conhecer alguém, me casar e dar sobrinhos a ela, mas dessa vez passou dos limites.

— Você só pode ter enlouquecido — falei quando cheguei à porta do meu quarto. — O que estava pensando, Cas? Contratar uma garota de programa?

— Não seja rabugento. Você ouviu o que ela disse — retrucou, levando as mãos à cintura. — Não tem sexo envolvido nisso...

— Pois eu só acredito vendo. Viu a idade da garota? Ela é uma acompanhante de luxo, Cassandra! — Inseri o cartão magnético para abrir a porta e olhei minha irmã antes de entrar em meu quarto. — Olha o nível da pessoa que você contratou para lidar com algo tão sério. Quer colocar a fusão em risco? Atrapalhar nossos negócios?

— Ei, não me culpe. Quem fez tudo foi Mary Ann, eu sou apenas a mensageira.

Aquela velha esclerosada da minha secretária. Era bem a cara dela fazer algo do tipo, devia estar se divertindo às minhas custas. E o pior é que ela sabia que não seria demitida, porque era tão antiga na empresa, que quase fazia parte da mobília. Se um dia eu mandasse Mary Ann embora, meu pai voltaria do além especialmente para me matar.

— Irmão querido, faz bem relaxar um pouco. — Cassandra apertou meu rosto entre as mãos e sorriu. — Vai dar tudo certo. Só o que importa é que a garota seja boa intérprete, concorda? E afinal de contas, ela é realmente muito bonita. Faz bem à saúde olhar coisas bonitas, Patrick.

— Não vim ao Brasil com esse objetivo e mesmo se fosse o caso, não me atraio por garotas com metade da minha idade. Você devia saber disso, já que faz questão de me conhecer tão bem.

A peste soprou um beijo antes de se virar para entrar em seu quarto, que ficava uma porta depois da minha. Eu me tranquei e arranquei a roupa, ansioso para deitar e dormir um pouco. Pensei que a reunião seguiria um caminho completamente diferente e me sentia frustrado com o resultado. Sequer sabia que o tal intérprete se tratava de uma mulher até que coloquei os olhos em cima dela, pois Mary Ann e Cassandra me deixaram no escuro a respeito da pessoa contratada.

Eu possuía uma vida sexual ativa, porém, era discreto e não me envolvia amorosamente com ninguém. Todo mundo pensava que eu agia assim por ainda carregar alguma culpa pelo que aconteceu no passado, mas não era a verdade. Eu simplesmente me sentia oco por dentro, não achava que existia algo em meu interior que seria capaz de amar ou me importar com alguma mulher. Gostava delas, é claro, o tesão estava sempre presente e eu nunca descartava uma boa oportunidade de terminar a noite sentindo as curvas de um corpo feminino e me enterrando dentro dele, mas não podia me apegar a ninguém. Nem seria justo com a outra pessoa.

[DEGUSTAÇÃO] Garota de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora