Capítulo 7

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Boa noite, meus amores! O capítulo era para ter saído ontem, mas passei ontem e hoje com bastante dor nas costas e não deu pra fazer o post. 

Agora, vamos ler porque mesmo com dor, eu vim. Comentei e votem por favor!

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Só podia mesmo ter enlouquecido por deixar que me cérebro me sugerisse buscar a garota na festa

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Só podia mesmo ter enlouquecido por deixar que me cérebro me sugerisse buscar a garota na festa. Sentia-me bem próximo de assinar um atestado de otário por essa simples atitude, pois convenhamos, o que eu tinha na cabeça ao decidir dispensar o motorista? Pedi que ele me avisasse quando Babi enviasse mensagem com o horário para buscá-la, e quando o homem ligou para meu celular, quase meia-noite, eu tive a brilhante ideia de mandar preparar o carro e avisei que eu mesmo iria em seu lugar. Cheguei a perguntar para Cassandra se queria me acompanhar, mas ela falou que estava com muita dor de cabeça e recusou o convite.

Foi uma atitude estúpida dirigir no início da madrugada por uma cidade chuvosa que eu não conhecia. Mesmo com o Waze ligado, me perdi algumas vezes pelo caminho, entrando em ruas erradas e pessimamente sinalizadas. O temporal não facilitava e eu fiquei angustiado ao imaginar a menina me esperando debaixo daquela chuva.

Ver o outro lado da vida dela me causou um leve choque, quando a avistei com aquele vestido tão curto e os saltos altíssimos e finos. Babi era muito bonita, apesar de pequena. Mesmo de maquiagem, ela não conseguia disfarçar a pouca idade, mas conseguia ser muito sensual, principalmente com o olhar. Tinha me flagrado diversas vezes desconcertado enquanto a observava nos momentos que passamos juntos.

E agora estava aqui, olhando para o teto do quarto dela, sentindo seu cheiro na roupa de cama. Que desgraça. Não estava em meus planos dormir fora do hotel, muito menos na casa da garota. Não conseguia pegar no sono de jeito nenhum e estava um pouco inquieto. Acabei ficando com sede, o que me levou a levantar e abrir a porta do quarto com cuidado para não fazer barulho. O apartamento era confortável, mas pequeno, de modo que meu trajeto até a cozinha ocorreu sem maiores problemas.

Abri os armários devagar, até encontrar um copo, e depois peguei a água no filtro sobre a pia. Deveria ter voltado imediatamente ao quarto, mas resolvi me virar para trás e olhar na direção do sofá. Babi dormia tão profundamente que uma de suas pernas estava caída para fora do assento e ela nem parecia sentir. Pensei em ajeitá-la, mas por medo de acabar a acordando, decidi apenas voltar para meu quarto e tentar pegar no sono de uma vez por todas.

Acordei com o celular despertando às 5:20 da manhã. Uma fina garoa caía do lado de fora e o tempo havia esfriado consideravelmente. Precisava voltar o quanto antes ao hotel para tomar banho e me arrumar, então deixei o quarto com um pouco de pressa, indo procurar o local onde ela tinha colocado minha camisa. Tive o azar de descobrir que não estava completamente seca, as poucas horas que se passaram desde que chegamos aqui e o clima frio não contribuíram em nada, portanto, eu estava fodido.

[DEGUSTAÇÃO] Garota de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora