Capítulo 2

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Bom dia, meus amores, bom diaaaa! Estavam com saudade de capítulo meia-noite? rsrs Eu bem ia deixar pra postar de tarde, mas sei que tem corujinhas acordadas a essa hora, então meu dedo escorregou e puff!

Bora conhecer mais um pouco sobre o ranzinza do Pat, ok?

💋

Viajar a trabalho estava longe de ser algo apreciado pela maioria, mas eu encontrava nesses momentos, uma oportunidade de relaxar

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Viajar a trabalho estava longe de ser algo apreciado pela maioria, mas eu encontrava nesses momentos, uma oportunidade de relaxar. Gostava de me dedicar exclusivamente à empresa e era desafiador, para mim, levar a Foxer a novos patamares. Diziam que eu trabalhava de forma excessiva, mas nunca enxerguei isso como algo negativo.

A empresa foi fundada por meu trisavô em 1905 em Nova York, com foco na produção de antibióticos. Visionário, ele foi o químico que mudou a trajetória da família ao criar a farmacêutica multinacional que hoje possui um vasto portfólio de produtos de diferentes classes terapêuticas para o tratamento de diversas doenças. Tenho profundo orgulho de cada membro que carregou o nome Fox e deu o sangue pela empresa para que ela fosse o que é hoje, por isso tenho convicção de que todo o meu trabalho e esforço servirão para manter o legado nas mãos das próximas gerações.

Provavelmente, não serão filhos e netos meus, visto que não pretendo conhecer o processo da paternidade, mas sei que minha irmã é louca para ser mãe e vem tentando providenciar isso há alguns meses. Inclusive, ela é a culpada por eu ter esbarrado tão forte na garota apressada que passou por mim.

Cassandra é minha irmã por parte de pai, a pessoa mais especial que eu conheço. Ela tem trinta e nove anos, sua mãe morreu um mês depois de seu nascimento, num acidente de carro, e quando Cas tinha um ano e meio, seu pai conheceu Scarlett, a professora que engravidou por descuido e me trouxe à vida. Minha irmã era o meu completo oposto no quesito personalidade e também diferenciava um pouco na aparência. Muito mais branca do que eu, Cassandra tinha olhos verdes e cabelos escuros, a cópia exata de sua mãe. Com 1,78 de altura, ela chamava muita atenção por onde passava e por ser muito elegante, eu me divertia ao notar os homens cobiçarem algo que nunca teriam.

Era um alívio, na verdade. Cresci com Cassandra sendo a irmã mais velha, porém, eu sempre fui muito ciumento e quase sempre nossos papéis eram trocados. Quando comecei a entender como funcionavam as coisas entre um homem e uma mulher, sentia vontade de arrancar os olhos de cada babaca que olhava com interesse para Cas. Ela sempre foi muito comunicativa, extrovertida, alegre e exuberante. Era impossível não se ver envolvido na teia de Cassandra Fox e por mais que ela não desse muita atenção para isso, me enlouquecia ver seu nome na boca dos garotos do colégio.

Portanto, foi uma surpresa, mas também um dia muito feliz, quando Cas entrou no meu quarto uma noite, depois da sua festa de dezessete anos, chorando sem parar. Custou um pouco para que eu a acalmasse e entendesse o que queria tanto me contar: que gostava de garotas e não sabia como falar isso para nossos pais — ela considerava Scarlett sua própria mãe. Eu sempre fui uma pessoa muito fechada e reservada, então aos quinze anos, não tinha vivido nenhuma experiência relevante que servisse para aconselhar minha irmã. O que pude fazer por ela, eu fiz, que foi dar apoio incondicional para suas decisões e protegê-la de comentários maldosos durante seu amadurecimento e reconhecimento.

[DEGUSTAÇÃO] Garota de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora