As Crônicas de Sangue e Som

A Rosa Negra

Ela bebericou o vinho como se brincasse com a bebida. Era um dia extremamente feliz, e as pessoas à sua volta a encaravam ansiosas. Seu olhar observava as bolinhas de ar subirem na bebida enquanto ouvia um homem contar as notícias da guerra.

Mas ela tinha as próprias notícias para dar.

Ela havia encontrado a fissura na grande muralha que Jericho Swain havia construído a volta de si, e após alguns anos estudando todos envolvidos no golpe de Estado que o colocou no poder de Noxus, ela havia descoberto que o elo fraco da grande aliança era o carrasco que apesar de extremamente forte, era tão carente que parecia uma criança. E ele se manteve inalcançável até se apaixonar por uma demaciana perdida em território invadido. Foi a oportunidade perfeira para que ela forjasse a morte de Sona executada pelas mãos do próprio, para que diante da dor, conseguisse estimular em Draven a sede de vingança e com isso desestruturar toda cúpula mais poderosa do imperador em plena guerra. Com isso Ionia venceria mais uma vez, e a população clamaria pelo retorno do antigo imperador. 

Seu foco era manter membros de sua seita secreta no poder, e com isso ter pessoas que pudessem servi-la como faziam há anos. 

Mais anos que seríamos capazes de contar.

Quem era ela?

Ninguém sabia dizer.

Mas ela está mais envolvida no seu passado, presente e futuro do que você é capaz de estar.

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De um lado, o carrasco seguiu acreditando que Sona havia morrido por suas próprias mãos. Isso o torturou tanto que após matar Swain, Draven enlouqueceu e nunca mais foi visto.

Do outro, as lâminas ancestrais da dançarina de Ionia encontraram no Etwahl da musicista demaciana, a melodia que faltava para seus ritmos, e música e dança tornaram-se uma coisa só pelos anos que se seguiram.