𝖾𝗂𝗀𝗁𝗍𝖾𝖾𝗇.

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"𝖠𝗂𝗇𝖽𝖺 𝖾́ 𝗆𝖾𝗇𝗍𝗂𝗋𝖺?"
𝖨𝗌𝗌𝗈 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗂𝗇𝗎𝖺 𝗌𝖾𝗇𝖽𝗈 𝗆𝖾𝗇𝗍𝗂𝗋𝖺? 𝖠𝗂𝗇𝖽𝖺 𝖾́ 𝗎𝗆𝖺 𝖺𝗉𝗈𝗌𝗍𝖺?
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- Sina, acorda - Ouvi a voz de Any distante.

Abri meus olhos devagar, tentando entender o que estava acontecendo.

A cortina estava aberta, um raio de sol invadia o quarto, eu usava uma camisa de Noah, falando em Noah, cadê ele?

Ontem dormi abraçada com ele, e acordei jogada na cama.

- Até mãe, mais tarde eu ligo.- Ouvi a voz rouca do menino - Bom dia, pequena. - Ele entrou no quarto sorrindo. - Como dormiu? Quer alguma coisa? - Noah se inclinou na cama para beijar minha testa.

- Dormi bem. Estava falando com sua mãe, né!? - Dei um sorriso fraco.

Ele assentiu e saiu da cama, indo para o banheiro.

- Noah. - chamei.

Ele se virou, dando atenção pra mim.

- Como é ter mãe? - me sentei na cama - Sabe, o amor que ela tem por você, como é sentir isso?

O olhar de Noah, agora era triste.

- Ah pequena, é difícil de se explicar, só sentindo mesmo pra saber. - Noah deu de ombros.

Eu engoli em seco e assenti em seguida, pelo visto nunca vou saber como é ser amada assim.

- Não fica assim, que raiva, eu não consigo te deixar assim. - Se aproximou de mim.

Quando ele se sentou na cama, eu praticamente engatinhei até seu colo.

- E amor de pai, você pode me contar? O que meu pai fazia comigo não era amor, ou era? - Minha voz saiu fraca.

- Nunca, aquilo não era amor, amor é forte e verdadeiro, seu coração fica quentinho e você se sente segura, os olhos brilham, é uma chama que nunca para de arder se for verdadeiro, é um sentimento extraordinário. - Noah envolveu os braços na minha cintura. - Quem ama sempre da um jeito de se expressar, seja por palavras,cartas ou gestos de carinho.

- Isso é amor? - Me referi ao seu abraço apertado e jeito carinhoso de me tratar.

Ele me apertou ainda mais.

- Isso é amor, você gosta? - Ele sorriu.

Eu assenti e afundei meu rosto em seu pescoço.

- Aquelas cartas... Você mandou?

- Sim, eu mandei.

- Você é B, não faz sentido.

- Se fosse N ia deixar muito na cara e B poderia te confundir, você poderia achar que era Bailey ou Beauchamp.

- Ah, as cartas faziam parte da aposta, ou não?

- Por incrível que pareça, não.

- Você é muito besta sabia? E grudento. - Sai dos seus braços.

- Mas eu só sou assim com você, malvada. - Fingiu estar bravo.

- O neném ficou bravo foi? Fica assim não. - Segurei seu rosto. - Vou me arrumar, descer e toma café. - Falei.

Ele bufou e se levantou, saindo do quarto, fechei a porta e fui para o banho.

- Abre a porta Sina, é a Any. - Disse cantarolando - Já te vi sem roupa, anda abre - Batia desesperadamente na porta.

𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝘀𝗶𝗻𝗴 𝗴𝗶𝗿𝗹. ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora