𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝘀𝗶𝗻𝗴 𝗴𝗶𝗿𝗹. ✓

𝖿𝗈𝗎𝗋𝗍𝖾𝖾𝗇.

『𝖠𝗆𝗂𝗀𝗈𝗌 𝗉𝗋𝗈́𝗑𝗂𝗆𝗈𝗌』
𝖠𝗆𝗂𝗀𝗈𝗌 𝗌𝖾 𝖻𝖾𝗂𝗃𝖺𝗆? 𝖤𝗎 𝖺𝖼𝗁𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗇𝖺̃𝗈...
𝖤 𝖺𝗆𝗂𝗀𝗈𝗌 𝗉𝗋𝗈́𝗑𝗂𝗆𝗈𝗌?𝖳𝖺𝗅𝗏𝖾𝗓... ---------------------------------------------------

- Eu quero ir pra minha casa, prometo que não vou fazer nada. - Suspirei mais uma vez, tentando convencer Any que eu não iria fazer nada se ficasse sozinha.

- Eu não te deixo sozinha de jeito nenhum garota, vai pra minha casa sim, dormir comigo, nem vem querendo ir pra sua casa não. - Respondeu já um pouco irritada pela minha insistência.

Cruzei os braços e me encostei no sofá, olhando para a janela. Eu acabei de receber alta, já é final de tarde, está começando a escurecer e desde de manhã Any vem falando que vou para a casa dela querendo ou não.

- Mamãe está fazendo uma macarronada bem gostosa, pra você pequena. - Noah entrou sorrindo no quarto. - Será que está com febre?

Ele chegou perto de mim, colocando a mão na minha testa e bochechas.

- Eu estou bem, já é a quinta vez que você mede minha temperatura só hoje. - Reclamei.

- Pode aumentar a qualquer momento.

Eu revirei os olhos e me levantei do sofá, já queria ir embora.

- Podemos ir agora ou ainda falta alguma coisa? - Abraçei Any por trás.

- Podemos ir, espero não ter esquecido nada. - Falou, dando uma última olhada na mochila.

Antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, abri a porta do quarto, puxando Any para fora, Noah veio atrás dela.

- Senti a alma sair do corpo. - Any reclamou, quando saiu da sala.

- Eu nem puxei com tanta força.

Ela me olhou de lado e deu uma risada.

- Só quase arrancou meu braço. - Sussurrou.

Enquanto ela ia na frente para falar com o doutor, fui atrás com Noah, que segurou minha mão, eu virei minha cabeça, tentando conter minha vontade de olhar no fundo dos seus olhos, mesmo assim deixei uma risadinha escapar e ele percebeu, logo afastei minha mão da dele.

O que não adiantou muito, já que Noah segurou minha cintura, me fazendo ficar bem próxima dele.

Mas ele me soltou, quando viu que sua prima ia virar para nós, olhando em nossa direção.

- Vamos pra casa, comer e dormir, amanhã é um novo dia na faculdade, Sina não pode faltar, ela já faltou ontem.

Faculdade, eu não quero voltar pra lá.

Saímos do hospital e entramos no carro do motorista de Noah, eu estava um pouco desconfortável em ter que voltar para a escola amanhã.

- Não precisa ir se não quiser. - Noah sussurrou no meu ouvido.

Senti minha pele arrepiar, com sua voz rouca no meu ouvido.

Eu apenas assenti e tentei relaxar, enquanto Noah passava a mão na minha, fazendo carinho.

Lembro de fechar os olhos em algum momento e acordar com Any me cutucando.

- Acorda, Sina. - Ela ria.

Estava tão confortável ali, parecia um travesseiro na minha cabeça, eu não queria sair.

- Tem que sair, mesmo? - Perguntei de olhos fechados.