𝖿𝗂𝗏𝖾.

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↪𝖭𝗎𝗇𝖼𝖺 𝖽𝗂𝗀𝖺 𝗇𝗎𝗇𝖼𝖺↩
𝖭𝖺̃𝗈 𝗉𝗋𝗈𝗆𝖾𝗍𝖺 𝗎𝗆𝖺 𝖼𝗈𝗂𝗌𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝗇𝖺̃𝗈 𝗉𝗈𝖽𝖾 𝖼𝗎𝗆𝗉𝗋𝗂𝗋, 𝗉𝗋𝗂𝗇𝖼𝗂𝗉𝖺𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗌𝖾 𝗂𝗌𝗌𝗈 𝗆𝖾𝗑𝖾 𝖼𝗈𝗆 𝗌𝖾𝗇𝗍𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗈𝗎𝗍𝗋𝖺𝗌 𝗉𝖾𝗌𝗌𝗈𝖺𝗌.
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Noah passava as mãos por meus cabelos, tentando me acalmar, ele não falava nada, apenas me abraçava.

Ouvimos a buzina de uma moto em frente sua casa, deduzi que o lanche acabara de chegar.

— Preciso descer. — Sai dos braços de Noah — O lanche que Any pediu, acabou de chegar.

Noah retirou alguns fios de cabelo que estavam no meu rosto,, segurou meu rosto com suas duas mãos quentes.

— Pode ir. — Foi a única coisa que disse.

Me levantei devagar, sai da varanda e desci as escadas para pegar a comida, para minha surpresa Any já estava na porta da casa, pegando o lanche.

— Desculpe Any, eu ia pegar a comida mas...

— Você estava chorando. — Deu um sorriso sincero — Tudo bem, não tem problema.

Any pegou o lanche e levou pra dentro de casa, me chamando para entrar.

— Como sabia que eu estava chorando? — Perguntei assim que Any fechou a porta de entrada.

— Vi você e Noah abraçados na varanda, seu rosto estava vermelho de tanto chorar — Me olhou preocupada — O que foi?

Noah desceu as escadas bem na hora, ouvindo toda conversa, no seu olhar eu vi arrependimento, eu não gosto de causar brigas, ainda mais de dois primos tão unidos, então resolvi esquecer aquilo.

— Nada de mais. — Forçei um sorriso — Não se preocupe comigo.

Any me olhava desconfiada, enquanto ajeitava as coisas para o lanche, Noah me deu um olhar agradecido com um sorriso de canto, por mais que eu quisesse, não conseguia retribuir.

— Quer comer também Noah? Pedi comida para você também. — Deu um chocolate quente para Noah — Vamos nos sentar e conversar enquanto comemos — Se sentou na mesa.

Afastei a cadeira me sentando em seguida, sem falar nada, peguei um copo de chocolate quente e uma rosquinha com cobertura de morango, parecia gostosa.

— Então... Como vai a vida? — Tentou puxar assunto.

— Bem... — Noah respondeu olhando para a rosquinha, que eu levava a boca.

— Vai indo. — Falei tentando desviar o olhar.

Novamente silêncio.

— Sua boca — Noah apontou pra mim.

Olhei o mesmo sem entender

— O que? Está suja? — Passei a mão, tentando descobri onde estava sujo.

— Posso? — Perguntou, pegando um guardanapo.

Olhei para Any que estava muito concentrada mexendo em seu celular para fazer qualquer piadinha com isso.

— P-Pode. — Respondi, meio insegura.

Noah se levantou vindo até mim, me inclinei para que ele pudesse limpar, ele passou com delicadeza o canto da minha boca, seus dedos encostaram na minha pele, nossos olhares mais uma vez se cruzaram, dessa vez eu me senti fraca, seus olhos passearam pelo meu rosto, seus dedos continuavam na minha pele, em um movimento lento ele passou os dedos por cima de meus lábios.

𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝘀𝗶𝗻𝗴 𝗴𝗶𝗿𝗹. ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora