𝗌𝗂𝗑𝗍𝖾𝖾𝗇.

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"𝖢𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼̧𝗈 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗅𝗎𝗀𝖺𝗋!"
𝖤𝗎 𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼̧𝗈 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗅𝗎𝗀𝖺𝗋... 𝖤𝗎 𝖺𝗆𝗈 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗅𝗎𝗀𝖺𝗋, 𝖺𝗊𝗎𝗂 𝖾𝗎 𝗆𝖾 𝗌𝗂𝗇𝗍𝗈 𝖾𝗆 𝖼𝖺𝗌𝖺, 𝗆𝖾 𝗌𝗂𝗇𝗍𝗈 𝖻𝖾𝗆.
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Ficar dentro de um carro um dia inteiro não é tão ruim, música e boa companhia ajuda a distrair.

Segundo Noah faltavam meia hora para chegarmos, o caminho era de terra.

— Podemos parar para ir ao banheiro? Não sou de ferro. — Any reclamava.

— Aguenta só mais um pouco, já estamos chegando. — Noah insistia.

— Se não parar eu vou fazer xixi no carro só de raiva. — Any já estava pronta para abaixar as calças.

— Não faça, vou parar naquele posto ali na frente. — O menino se deu por vencido.

Eu estava muito relaxada, desliguei de tudo, não estava me importando com nada.

Senti uma mão na minha perna, olhei para Noah que não tirava a atenção da estrada, sorri boba ao ver sua mão na minha perna.

— Vai lá, Any. — Parou em frente ao posto.—E você pequena? Quer ir ao banheiro ou comer alguma coisa? — Olhou pra mim.

— Sendo bem sincera, eu estou morrendo de fome. — Falei rindo para Noah.

Ele sorriu pra mim, saiu do carro e deu a volta abrindo a porta pra mim.

— Vem pequena. — me deu a mão.

Segurei sua mão e sai do carro me espreguiçando, ficar muito tempo sentada me deixa preguiçosa.

Senti Noah me puxar pra dentro da lanchonete do posto, nem deu tempo de raciocinar direito, quando vi, já estava dentro.

— Escolhe o que você quiser. — Sussurrou no meu ouvido.

Peguei várias coisas, doces, salgadinhos e sucos.

— Pra que tudo isso de comida? — Any perguntou de dentro do carro, quando me viu saindo da lanchonete.

— Estou alimentando meu monstrinho. —Noah se apoiou na minha cabeça — Tá com a barriguinha vazia, não pode. — Levou uma mão até minha barriga.

— Para Noah. — Reclamei. — Tô ficando enjoada de você. — Corri para o carro.

— Ninguém enjoa de Noah Urrea, ninguém. — Arqueeou uma sobrancelha enquanto andava até o carro.

— Legal, agora me dá a comida, também estou com fome. — Any pegou algumas coisas de dentro da sacola.

Não comemos tudo,a maioria das coisas, mas não tudo.

— Pode me falar agora, onde estamos indo? — fiz biquinho pra Noah.

— Não, você vai gostar de lá, eu acho. — Parecia sério.

Noah deu partida no carro, já não conseguíamos mais ver o posto, só mato.

Em um momento, chegamos em um local cheio de árvores, com uma estradinha de pedras, um portão branco com um sino, Noah desceu do carro, abriu o portão e voltou.

Mais estrada sem nada, mato e mato.

O caminho era fechado por árvores, até uma certa parte, logo ficou aberto, um campo com a grama totalmente verde, haviam vacas, bois, ovelhas, cabras, coelhos entre outros animais.

𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝘀𝗶𝗻𝗴 𝗴𝗶𝗿𝗹. ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora