𝗍𝗁𝗂𝗋𝗍𝗒-𝖿𝗂𝗏𝖾.

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"𝖫𝖾𝗆𝖻𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺𝗌"
𝖤𝗅𝖺 𝖿𝗂𝗇𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗀𝗎𝗂𝗎, 𝖺𝖼𝗁𝗈𝗎 𝗌𝗎𝖺 𝖿𝖾𝗅𝗂𝖼𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾. ---------------------------------------------------

narradora <3

Nessa noite, nossa querida Sina Deinert estava tendo um ótimo sonho, não poderia estar melhor. Era tudo tão lindo, tudo tão maravilhoso, um mundo colorido, uma coisa que só seria capaz em sonhos mesmo, já que nele, sua mãe e seu pai apareciam, unidos e felizes com a presença da garota.

Eles sorriam para ela, enquanto andavam de mãos dadas por aquele local tão marcante, e tão familiar para a garota. Então ela se tocou, aquele local era nada mais, nada menos, que a cachoeira, aquela cachoeira na qual Sina esquecia todos seus problemas, e se concentrava apenas nela, somente nela.

De uma hora pra outra tudo some, um completo branco,um branco vazio, sem esperança alguma, os pais da garota soltam a mão dela e a mãe some como poeira ao vento forte de uma praia, tudo parece perdido, uma grande ilusão, aquilo não era real.

A menina tenta chamar o pai, mas o mesmo continua andando até uma porta branca, que ela não via, não importava o quanto a menina gritava, ele não virava. Estava triste e desolado em tamanha solidão, pois o amor de sua vida já não estava mais ali.

Quando ele passou pela porta, e ela finalmente percebeu a presença da porta branca ali em sua frente se fechando para ela,a menina correu,como se fosse a coisa mais importante da sua vida, não deixar aquela porta se fechar, pois ali estava sua maior alegria, a pessoa que a ama verdadeiramente e para sempre, não importa o que acontecer, aquele amor nunca vai se destruir, pois ela deu sua vida, por Sina.

E quando a menina passou pela porta, um vento gelado bagunçou seus cabelos, seus olhos se fecharam e se abriram ao sentir um raio de sol batendo nos mesmos. Aquele lugar era lindo, nuvens faziam o chão, raios de sol passavam por todo lugar, iluminando tudo, uma moça estava de costas, mais afastada de Sina.

Por curiosidade a menina se aproximou lentamente da moça,parecia tão real, o coração dela estava tão quentinho, dava pra sentir o amor que a moça tinha pela Sina, e quando ela se virou, mostrando aquele sorriso tão parecido com o da garota, e os olhos transmitindo a mesma bondade e felicidade de estar ali aquele momento, era tudo muito especial.

A moça abriu os braços para Sina, que se encolheu neles, finalmente se sentindo segura de verdade, se sentindo completa e feliz, pois aquela moça era Alex, sua amada mãe cujo Sina sempre quis conhecer, e apesar de ser um sonho, e ela poderia acordar a qualquer momento, a menina relaxou, pois sabia que aquele momento era único e aquele abraço duraria eternamente dentro dela.

Parecia que todo medo que ela tinha sumia ao abraçar a mãe, e todas as lembranças ruins iam embora, era um momento só delas, somente elas, e deveria ser assim pra sempre, mas infelizmente não foi, aquilo tinha que acabar, pois não se passava de um sonho, e nem todo sonho pode se tornar realidade.

Os braços de Priscila pararam de envolver a filha, fazendo Sina cair das nuvens, voltando ao lugar branco,totalmente branco, um choro de criança apareceu ali, ao seu lado, estava a mesma menina, Sina Deinert mais nova, com aproximadamente cinco anos, ela estava encolhida em um canto, olhando uma foto,seus olhos estavam vermelhos, e a menina não parava de chorar, era um choro fino e cheio de soluços, ao seu lado estava Alex, mas ela não tocava na menina, Any se abaixou, ficando do lado da mais nova, tentou tocar seu ombro, mas a menina sumiu tipo areia.

Ela se tocou que aquilo eram lembranças, que estão sendo levandas pelo vento, suas feridas estavam sendo cicatrizadas, e aquilo era bom, mas ela também iria se esquecer de todos os momentos bons?

Uma risada surgiu atrás de Sina, dessa vez a menina já estava com sete anos, e ria enquanto brincava com a tia na cozinha, pareciam estar se divertindo muito, a mais velha sorria vendo como se divertia com a sua tão amada tia, mas seu sorriso sumiu ao ver Matthew criança se sentando ao lado de Sina, oh não! Aquele foi o dia do primeiro beijo deles!

O menino puxou a garotinha pra fora da casa, e correu com ela até o riacho,a garotinha ria e se divertia sentido o vento no rosto, bem ali, quando eles se sentaram, Matthew olhou no fundo dos olhos da menina,e ela olhou no fundo dos olhos dele, uma mistura de sentimentos, estavam confusos, eram apenas crianças, não faziam ideia que apartir dali, iriam nascer sentimentos amorosos, um amor entre dois primos pequenos que não entendiam quase nada do mundo.

Sina vendo o que iria acontecer a seguir, tocou nos dois antes que se beijassem, fazendo aquela imagem ser levada pelo vento, ela queria esquecer esses acontecimentos com Matthew. Aquilo já não fazia Sina bem.

Mas aquele foi só um dos milhares de momentos dos dois juntos, havia os beijos na bochecha, os abraços carinhosos, os "eu te amo" que eram ditos pelo menos três vezes ao dia, tudo aquilo tinha que ser apagado, e ela fez isso, dando um toque em cada momento, deixando todos serem levados.

Mas aqueles momentos não poderiam sumir assim, pois faziam parte da história dela, e se sumissem, o que seria de Sina? Sua história não seria a mesma, e mesmo que fosse uma história triste e dolorosa, a menina conseguiu, deu a volta por cima, e agora encontrou sua verdadeira felicidade.

Ela sentiu alguém tocar seu ombro, a mão dele era pesada, e o toque assustava Sina, ao se virar ela viu Matthew dando um sorriso de canto, o medo tomou conta, o que era branco agora estava preto e assustador, atrás de Matthew passavam todas as lembranças dos dois, das melhores até as piores, como os gritos e o choro ao ter sua virgindade tirada a força, por seu próprio primo. Sina tentava tocar nele, para que tudo aquilo sumisse, mas não sumia, ela tentava correr, escapar, mas o chão não a deixava sair dali, era como se ele a limitasse dar passos para trás. Ela sentiu alguém abraçando-a por trás, e aqueles braços a acalmavam tanto, traziam tanto conforto, uma paz imensa.

Era seu moreninho, bem ali, e logo do seu lado, Any que segurava a mão da menina, eles a tiraram dali, Matthew foi ficando cada vez mais distante, como se aquilo já não fosse um problema para Sina, o preto voltou a ser branco, e o branco ganhou cor novamente, novas imagens iam surgindo, outra porta,dessa vez uma branca com desenho de coração, Any soltou a mão de Sina, e deu tchau a garota. Sabina apareceu do lado de Any, entrelaçando sua mão na dela.

Sina e Noah continuaram o caminho, seus amigos ali, o campo, tudo voltando a ganhar cor, Ethan apareceu engatinhando em direção a Sina, a menina pegou seu filho no braço e continuou o caminho, até uma sala de uma casa.

A casa de Lucy.

Onde tudo aconteceu,onde aquele neném finalmente chegou, dando alegria a todos, em um grande momento de tristeza profunda, já que Lucy não estava mais a ali, presente.

Foi ai que Sina viu novamente a menina, Noah já não estava mais com ela, esperava do lado de fora, Lucy sorriu para Sina e seus olhos brilharam ao ver o filho pela primeira vez, ela abraçou Sina e segurou na mãozinha de Ethan, sussurrando um breve "Obrigada, Sina", e sumiu dali.

Aquilo pode ter sido um sonho,mas foi um dos momentos mais lindos que Sina presenciou, e com certeza,aquilo ela não iria apagar, jamais.

Aquilo pode ter sido um sonho,mas foi um dos momentos mais lindos que Sina presenciou, e com certeza,aquilo ela não iria apagar, jamais

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𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝘀𝗶𝗻𝗴 𝗴𝗶𝗿𝗹. ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora