𝖻𝗈𝗇𝗎𝗌.

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"𝖳𝖾 𝖺𝗆𝗈 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗌𝖾𝗆𝗉𝗋𝖾"
𝖭𝗈𝗌𝗌𝗈 𝖺𝗆𝗈𝗋 𝖾́ 𝖿𝗈𝗋𝗍𝖾 𝖾 𝗏𝖾𝗋𝖽𝖺𝖽𝖾𝗂𝗋𝗈, 𝗇𝖺𝖽𝖺, 𝗇𝖾𝗆 𝗇𝗂𝗇𝗀𝗎𝖾́𝗆 𝗉𝗈𝖽𝖾 𝖽𝗂𝗓𝖾𝗋 𝗈 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺́𝗋𝗂𝗈.
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quatro anos depois

sina urrea,
point of view

- Aceita uma xícara de chá Dona Ursa? - Sallie oferecia chá para Dona ursa que estava no colo de Sarah.

- Aceito sim, com dois cubos de açúcar por favor. - A menina fingia uma voz fina enquanto falava.

- E você Leãozinho? Aceita uma xícara de chá? - Perguntou ao Leãozinho que estava no colo de Ethan.

- Sim, quelo com um cubo de açúcar. - Ethan respondeu sorridente.

A um ano atrás, quando Ethan fez quatro anos, finalmente começou a falar, resolvemos levar ao médico para sabermos o que era. Descobrimos que Ethan tem a língua presa, e tem dificuldade em falar palavras com R, por exemplo nome de Any e o nome de Sarah, ele diz Any Gablielly e Salah.

- Ovelhinha, você vai querer biscoitos? - Sarah ofereceu.

- Ah sim, eu quero muitos biscoitos. - Fingi uma voz rouca e fina para fazer a voz da ovelhinha.

- Sina, tem dois cavalos esperando para tomar banho. - A voz de Noah ecoou pela casa.

- Já estou indo - Larguei a ovelha no chão e desci as escadas. - Continuem brincando crianças, mamãe volta daqui a pouco.

Noah estava arrumando as caixas com mercadorias, iríamos vender na Vila mais tarde.

- Podemos ir com vocês, mamãe? - As três crianças falaram ao mesmo tempo - Deixa, deixa, deixa?

Soltei uma risada seguida de um longo suspiro.

- Tudo bem, podem ir. - Eles deram pulinhos enquanto desciam as escadas.-Mas, vão brincar no morro, nem pensem em ir na cachoeira. - Avisei.

Eles bufaram e se entreolharam, a cachoeira é o lugar preferido deles.

- Tudo bem, melhor do que ficar em casa. - Sallie deu de ombros.

- Da pra lolar pelo molo. - Ethan riu. - É divetido.

- Vamos logo, a mamãe precisa dar banho nesses cavalos hoje, de preferência agora. - Bati palma indicando que saíssem de casa logo.

- Volta cinco e meia, tá? Precisamos ir a vila as seis. - Noah beijou minha testa.

Fiquei na ponta dos pés para beijar a ponta de seu nariz.

- Pode deixar. - Sorri.

As crianças correram para fora da casa com suas botas nas mãos, estavam descalças.

- Ei! Tratem de colocar essas botas, não quero ninguém com farpa no pé. - Tentei correr atrás deles.

- Oi, tia Heyoon. - Giraram em volta dela que ria e tentava se equilibrar enquanto segurava uma cesta.

- Oi, crianças. - falou quando as mesmas saíram correndo.

- Desculpa Heyoon, sabe como é, estão animados hoje. - Parei para conversar com a menina.

- Ah se sei, quando seus filhos não estão animados, Sina? Eles são elétricos! - Riu.

- É verdade, mas são uns amores. - Olhei os mesmos que tiravam os seus pôneis da correia.

𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝘀𝗶𝗻𝗴 𝗴𝗶𝗿𝗹. ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora