Capítulo 34

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Bom dia, genteeeeee! Estou passando aqui só para lembrar que hoje é o aniversário da Madelaineeee. 27 aninhos de pura beleza e gostosura. Hoje tem mais um episódio de Riverdale também, às 22:30 na Warner.

É isso, mandem mensagens pra Madelaine e agora leiam esse capítulo maravilhoso! Amo vocês 🤍
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Madelaine Petsch p.o.v

Acho que eu morri.

Dizem que o último sentido que para de funcionar no seu corpo é a audição, então eu devo estar morta. Foi como se tivessem tirado tampões do meu ouvido, fazendo com que eu escutasse os sons ambientes. Não tem barulho, apenas alguns bips de máquinas e sussurros.

Abro os olhos muito rápido e me arrependo disso, já que a luz e o lugar muito branco me deixaram encandeada. Fecho os olhos novamente e tento abri-los novamente, só que dessa vez mais devagar. 

Eu consigo sentir as outras partes do meu corpo aos poucos, mas não tenho forças para mexê-lo ainda. Mexo meus olhos e posso ver um apoiador com um soro, logo deduzi que eu estava no hospital.

Virei meu rosto devagar e vi meus pais ali, logo ao lado deles, Lili e Shaun. Eu tentei falar, mas a minha garganta estava seca demais para isso. Meu pai levantou o rosto e me viu acordada, ele sorriu e chamou minha mãe.

- Madelaine, meu amor.- ele levantou e veio até mim- Você está bem? Precisa de alguma coisa?

- Oi pai...- respondi em um sussurro- Um pouco de água me cairia bem.

Ele foi até a mesinha que tinha no meio do quarto e encheu um copo com água, trazendo até mim e me entregando. Levantei minha cabeça e bebi o líquido, sentindo um alívio enorme. Fiz um esforço um pouco maior para me sentar, mas uma pontada acompanhada de uma dor enorme na minha barriga me fez deitar novamente.

- Cuidado Madelaine, você não pode fazer muito esforço ainda.- minha mãe brigou e foi até uns botões que tinham na cama, dobrando-a para que eu pudesse ficar mais sentada- Assim está melhor?

- Sim, obrigada.- me ajeitei ali e olhei para todos, que agora rodeavam a minha cama- O que aconteceu?

- Você lembra do sequestro?- Lili perguntou e eu assenti- Quando encontramos Roberto no meio da rodovia, ele relutou e não quis se entregar, então tivemos que atirar.- arregalei um pouco os olhos- Mas ele foi rápido e atirou em você também, por sorte não atingiu nenhum órgão importante.

- E onde está Vanessa? Ela estava comigo na hora. Ela foi atingida também?- comecei a me desesperar.

- Não Mads, ela está bem.- Shaun me avisou, segurando na minha mão- Queríamos que você acordasse primeiro para avisarmos a ela que você está bem.

- Então avisem logo, eu tenho que falar com ela.

- Você não acha melhor esperar, Madelaine? Você acabou de acordar e...

- Não, eu quero ver ela agora.

Cortei minha mãe antes que ela continuasse com aquele papo furado. Eu sei que ela não gosta de Vanessa, mas ela poderia pelo menos pegar leve, ainda mais depois de eu ter sido baleada. E pelo que eu me lembre, Vanessa foi a primeira me encontrar, nada mais justo ela ser a primeira a eu querer falar.

{...}

A enfermeira trouxe comida e algumas bebidas, mas eu não sentia fome nenhuma. Minha mãe insistiu para que eu tomasse um chá diferente que a mulher trouxe, então eu decidi não discutir e tomar um pouco.

Lili me contou um monte de coisas, entre elas, tudo que tinha acontecido enquanto eu estive "fora". Eu contei também o que aconteceu lá, enquanto estávamos apenas eu e ele. Eu estava contando mais como um desabafo, mas eu sei que hora ou outra isso será assunto policial.

Ouvimos batidas na porta e todos olhamos na direção dela. Vanessa abriu a porta devagar e colocou a cabeça dentro do quarto. Eu sorri assim que a vi, recebendo um sorriso seu em resposta. Acho que ficamos tempo demais no nosso mundinho, já que um pigarreio foi ouvido, quebrando nosso contato visual.

- Nós vamos lá fora respirar um pouco e tomar café.- meu pai falou, segurando na mão da minha mãe, que não queria sair dali- Você pode ficar de olho nela até voltarmos, Vanessa?

- Claro, posso sim.- Vanessa falou tímida, recebendo um olhar mortal da minha mãe.

- Nós também vamos. Shaun, você pode vir comigo? Eu tenho que esperar a Camila lá fora.

- Beleza, vamos lá, Lili.- os dois saíram e passaram por Vanessa- Cuida bem dela, Vanessa.

Meu irmão piscou para Vanessa e saiu, fechando a porta. Ficou um clima estranho no início, mas não um clima pesado, apenas um silêncio estranho. Ela se aproximou devagar e ficou na frente da cama, me olhando com um pouco de receio.

- Eu...- ela começou, mas eu a interrompi.

- Eu lembro do que eu disse antes de apagar.- fui direta- Eu não lembro de muita coisa, mas dizem que as coisas mais marcantes ficam em uma parte específica do cérebro e...

Eu não consegui terminar a frase, já que Vanessa veio e me beijou. Ela segurou meu rosto e juntou nossos lábios em um beijo singelo, sem maldade, apenas um beijo comum. Eu segurei em seu rosto, fazendo um carinho por ali.

- Você falou sério?- ela perguntou assim que nos separamos.

- É claro que eu falei. E você, falou sério?

- Lógico que sim, ai meu Deus.- Vanessa me puxou com cuidado para um abraço e eu retribuí- Eu achei que você fosse morrer. Pelo amor de Deus, nunca mais faça isso comigo, por favor.

- Claro, eu prometo que nunca mais vou tomar um tiro na minha vida.

Rimos juntas e nos separamos. Eu fastei um pouco e abri espaço para que ela sentasse comigo na cama. Ela sentou e pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos. Eu deixei um beijo em sua mão antes de começarmos a conversar.

- Eu trouxe as suas malas, elas estão no meu carro.

- Que malas?

- As que você deixou na minha casa depois da viajem do departamento. Talvez esteja faltando uma blusa, mas você não vai precisar dela, né?

Ela falava tudo enquanto acariciava a minha mão com o polegar. Soltei uma risada nasal e neguei com a cabeça.

- Tudo bem, você pode ficar com ela, mas...- puxei-a pela mão- Só se me der outro beijo.

Ela colocou as mãos ao meu redor, uma de cada lado do meu corpo, se apoiando nelas. Segurei em seu rosto e cobri seus lábios com os meus. Fomos interrompidas pelos meus pais, que voltaram mais rápido do que eu imaginei. Acho que a minha mãe não gostou muito da ideia de nos deixar a sós.

- Querida, voltamos.- ela avisou assim que entrou, fazendo Vanessa se soltar de mim e ficar de pé ao lado da cama.

- Eu já volto, vou pegar as suas coisas. 

Vanessa disse nervosa e saiu, provavelmente indo pegar minhas malas. Eu tenho que enturmar Vanessa com a minha família, afinal, acho que demos um passo a diante no nosso relacionamento. 

Lili voltou logo depois com Shaun e Camila, que me abraçou um pouco desesperada. Ela pediu para ver a minha cicatriz super irada da marca de bala, é, ela disse exatamente assim. Eu levantei um pouco a bata, não pude levantar muito por eu estar completamente nua por baixo, e mostrei-a um pequeno corte com pontos, que eu tiraria em alguns dias.

Depois Vanessa voltou e colocou as minhas malas no canto do quarto. Eu queria que ela ficasse comigo na cama, mas pelo olhar que ela me lançou quando eu apenas cogitei perguntar, mudei de ideia. Acho que ela está tensa pela minha mãe estar ali, mas eu entendo, eu também não me sinto nem um pouco a vontade com ela ali.

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