Um novo acordo - 1° Livro da saga: Meu Destino Irresistível

Capítulo 23

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~ Alyssa narrando ~

Eu me levanto e saio silenciosamente do quarto fechando a porta logo após. Desço as escadas correndo e pego o achocolatado de Adam e algumas torradas. Felizmente ainda está quente.

Bato duas vezes na porta antes de entrar carregando a bandeja. As cortinas estão abertas e Adam está deitado virado para janela no meio dos lençóis brancos com um pijama azul.

Deixo a bandeja em seu criado mudo e dou a volta na cama. Seu peito sobe e desce com a respiração calmante e seus olhos estão fechados em um sono pacífico. Ele parecia estressado antes, mas agora ele parece calmo.

(Ele tomou algum remédio? Se não acordar logo o achocolatado vai esfria-)

Minha linha de pensamentos e cortada quando vejo uma caxinha de trufas, minha caxinha de trufas. Vou até sua mesa e vejo o bilhete amassado com alguns outros papéis.

Eu franzo as sobrancelhas desamassando-o passando o meu dedão nas linhas escuras causadas pela pressão. Meus olhos então caem na caixinha, perfeitamente arrumada com algumas trufas ainda dentro.

(Me pergunto se ele gostou...)

Eu pego a caixinha olhando quais ele ainda não comeu. Morango, coco e maracujá. Ele deixou essas trufas talvez porque não goste dos sabores ou talvez ele apenas não tenha gostado delas em um todo.

(Hum, elas pareciam deliciosas!)

Estico meus dedos e pego uma trufa, então a voz de Adam ecoa no quarto.

- Ei. - ele se senta cruzando os braços - O que está fazendo?

- Ah! - eu sobressalto - Isso, então... Eh... Eu estava curiosa, apenas isso.

- Largue as trufas.

- Hum, tá bom. - coloco a caixa de volta na mesa - Grosso. - sussurro.

- O que disse?

- N-nada! - eu aponto para a bandeja - Eu trouxe seu café da manhã, você tem que forrar o estômago antes de tomar o remédio.

- Eu não preciso de remédios, estou be-

Ele tosse e eu ergo uma sobrancelha. Vou até o criado mudo pegando a bandeja e coloco em seu colo. Adam vira o rosto.

- Você tem que comer para melhorar Adam.

- Eu já disse. Estou bem.

- Haa... - eu me sento - Por que você está bravo?

- Não estou.

- Vocês são iguaizinhos. Sei que está bravo comigo, mas no momento se recuperar não tem nada a ver comigo.

- Como sabe que eu estou bravo?

- Por que o Trent também parecia bravo e vocês são a cópia um do outro. Literalmente.

- Tsc, eu não estou com fome.

- Eu não ligo. Coma.

- Já disse que não.

- Você parece uma criança.

Paro de encarar seus olhos e desço os meus para seu peitoral exposto, com alguns botões do pijama aberto. Enquanto ele procrastina para não comer o café que eu fiz, estico minhas mãos para sua camisa.

Adam sobressalta quando eu começo a fechar os botões, posso sentir seu olhar me queimar enquanto eu a fecho. Tenho alguns problemas, evito ao máximo tocá-lo focando apenas na roupa.