Capítulo 48

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~ Alyssa narrando ~

Ainda com as costas deitadas na mesa eu começo a desabotoar meus botões. Trent já estava sem camisa quando eu o encaro, um sorriso cresce em seus lábios e ele me ajuda com os botões.

Seus dedos então descem para a lateral do meu corpo, no zíper da minha saia, abrindo-o. Ele a puxa para baixo, jogando-a no chão. Viro meu rosto quando seus olhos percorrem cada centímetro do meu corpo. Devorando cada curva.

Atrevo-me a olhar seu rosto novamente, mas meus olhos me traem. Eles descem para seu peitoral esculpido e descem um pouco mais para suas calças. Que infelizmente ainda estão ali, completamente intactas.

Um suspiro me escapa e ele segue meu olhar, sua boca se contorce em um sorriso ainda mais largo e ele a desabotoa abrindo o zíper. Queria eu que não tivesse uma cueca ali.

- As damas primeiro.

- O quê?

- Oh, você precisa de ajuda com isso então?

Malícia dança em seus olhos quando eu percebo que ele está se referindo a minha roupa íntima. Eu fico sem palavras com o rosto vermelho e ele passa suas mãos em minha cintura. Depois as sobem para minhas costas e então para o fecho do meu sutiã.

Ele o abre puxando lenta e vagarosamente para longe do meu corpo. Eu antecipo seus movimentos com a minha mente, mas não consigo pensar em muita coisa. Minha cabeça está ocupada por outra ideia, em como tirar a sua cueca.

Trent parece perceber minhas intenções, me puxa para perto se inclinando e acabado com o espaço entre nossas bocas. É lento e rítmico, ele se mexe propositalmente pressionado o volume de suas calças em mim.

O tecido de nossas peças sendo a única coisa que impede nossas intimidades de se tocarem, pele a pele. O atrito entre as roupas, nossos corpos se esfregando um ao outro fazem com que meu interior queime.

Vibrações percorrem na minha parte que está pressionada contra a sua, e eletricidade percorre por baixo da minha pele.

Ele se afasta minimamente, suas mãos deixando minha nuca e descendo para meus seios. Trent os aperta e eu cubro suas mãos com as minhas parcialmente.

- Espere um pouco...!

- Por que exatamente?

- Não aperte demais... Dói.

Um novo sorriso aparece em seu rosto e um brilho mais primitivo toma conta de seus olhos. Trent beija minhas duas bochechas me distraindo, então os aperta e um som fino escapa da minha garganta.

Isso parece atiçá-lo, porque ele faz de novo, e eu tampo minha boca com as costas das minhas mãos. Trent tira suas mãos de lá e segura as minhas pelos meus pulsos acima da minha cabeça, amarrando algo neles.

(S-sua gravata? Quando foi que ele pegou isso!?)

O laço não é apertado, é apenas um recado me mandado não tampar a boca... Ou qualquer outra parte do meu corpo. Fico quieta e mantenho meus pulsos lá, Trent desce suas mãos colocando-as no meu rosto.

Ele descansa sua testa na minha então desce suas mãos mais, e mais. Elas deslizam por todo o meu corpo parando em uma parte não muito longe de mim, em seus quadris tirando sua cueca.

(Porque seu corpo tem que estar na frente hein!?)

Falho em tentar olhar. Seus olhos descem para minha boca segundos antes delas se chocaram em outro beijo ardente. Ele agarra minha cintura com uma mão e deixa a outra em meu cabelo. Sinto seu membro roçar lá embaixo.

- Faça quanto barulho quiser. - seus lábios roçam na minha orelha - Quando voltarmos para casa vou te deixar rouca de tanto gritar.

- T-trent... Nós vamos voltar agora?

- Não.

Seu hálito quente sopra em minha pele. Então Trent mordisca o lóbulo da minha orelha, seu olhar encontra o meu enquanto ele traça uma trilha de beijos até minha clavícula. Suas íris brilhando num caramelo coberto de desejo.

Então ele desce mais, sua boca mordisca em volta dos meus seios e isso arranca um gemido alto meu. O que parece diverti-lo. Trent aperta um com a mão enquanto dá beijinhos no outro.

Eu agarro seus cabelos quando ele aperta um pouco mais forte do que antes. Ele sopra aquela parte antes de voltar para sua trilha de beijinhos descendo para perto do meu umbigo. Então para a barra da minha calcinha.

Eu xingo Trent baixinho quando ele se levanta se afastando de lá. Ele ri enquanto me pega no colo me deitando no sofá. Sem pressa seus dedos brincam com a minha última peça de roupa. Então ele a tira, ágil como um gato.

Por um milésimo de segundo ele para me admirando antes de me dar um beijo rápido na boca, outro nos meus seios e outro perto do meu umbigo, descendo para o meio das minhas pernas. Ele respira na pele macia da minha coxa aproximando sua boca da minha intimidade.

Um gritinho me escapa quando ele beija aquela parte, que vibra em antecipação. Sua língua se move em círculos, não necessariamente molhando, e sim brincando. Brincando com o último resquício de racionalidade que existe em minha cabeça.

Ele massageia aquela parte usando sua língua.
Sem nenhum aviso ele coloca um dedo ali, mexendo-o para frente e para trás em um movimento repetitivo. Concentro-me no laço em meus pulsos e logo me livro das amarrações. 

Então ele coloca outro dedo mexendo devagar e carinhosamente enquanto seus lábios tocam os meus em um beijo lento e afetivo. Sua boca abafando meus gemidos quando sinto seu polegar massagear meu clitóris.

Seus dedos longos vão fundo arrancando sons que eu nunca me imaginei fazendo antes.

Eu aceno com a cabeça em concordância e ele vai mais rápido. Eu aperto seu pulso e Trent desacelera tirando seus dedos dali. Ele lambe as pontas, então suas mãos descansam em minhas coxas.

Algo quente e duro pulsa perto da minha entrada e eu me sento no sofá com algo molhado escorrendo entre minhas coxas. O que eu deveria fazer com aquilo, estava ereto e era grande.

- Isso vai entrar em mim... Certo?

(Nem ferrando. Diga que não... Quer dizer, diga que sim!)

- Sim.

(Certo Alyssa, apenas faça o que você sabe fazer. Ele vai dizer se não gostar.)

Eu mordo meu lábio inferior um pouco indecisa então ponho minhas mãos lá. Trent sobressalta quando eu as movo de cima para baixo apertando um pouco. Vou mais rápido e um grunhido escapa dele.

- Não use apenas suas mãos.

- Como assim?

- Use sua boca.

- Como?

- Faça igual fez com aquele picolé quando ficamos na cabana, mas não deixe pingar.

Eu coloco meu cabelo atrás da orelha e aproximo minha boca do seu membro. Trent arfa quando minha língua o lambe de baixo para cima, chupando sua glande, então eu coloco dentro da minha boca.

- Ah, Alys...

Ele segura meus cabelos apertando gentilmente. Ruídos abafados escapam de sua garganta quando eu movo minhas mãos e minha boca ao mesmo tempo. Apenas até a metade, é grande demais para eu colocar tudo dentro da minha boca.

Deixo que a saliva escorra em meus dedos, permitindo que eu vá mais rápido. Deixando mais quente, mais escorregadio e bem melhor.

Continua

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Um novo acordo - 1° Livro da saga: Meu Destino IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora