Um novo acordo - 1° Livro da saga: Meu Destino Irresistível

Capítulo 28

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~ Alyssa narrando ~

Eu me despeço das empregadas enquanto os três ainda estão criando coragem para sair da cama. Maelle mandou várias mensagens ordenando que todos voltassem. Todas elas foram ignoradas.

Eu ligo para meu motorista, e mesmo que ele esteja de férias fez um pequeno favor me levando para casa dos irmãos. Assim que o carro vai embora nós passamos pela porta e somos recebidos por ela.

Os saltos de Maelle batem no chão enquanto ela anda em nossa direção com o rosto retorcido em raiva. Nós a ignoramos passando direto e subindo a escada. Amélia põe a mão na boca para não rir.

Eu mordo minha bochecha por dentro enquanto vou até meu quarto. Amélia me segue se jogando na cama arrumada eu ao seu lado. Me viro para encará-la.

- Eu estava muito a fim de estressar ela. Só um pouquinho.

- O que você pretende fazer Aly? Posso te chamar assim certo?

- Sim, fique a vontade.

- Ok, então no que está pensando?

- É melhor dizer em quem.

- Quem?

- Samantha L.

- S-samantha!? - ela se senta estupefata - A nossa antiga babá e empregada!?

- Sim.

- Como descobriu?

- Eu arranquei essa informação do Adam.

- Arrancou...?

- Modo de falar, ele soltou isso enquanto conversávamos.

- Minha nossa...!

- Então você a acha que eu deveria ligar...?

- Pera, você tem o número dela!? - ela pula, agora de pé.

- Sim, eu tenho. Fiz algumas pesquisas e a encontrei.

- Ligue! Por favor, eu quero muito vê-la de novo.

- Talvez não seja possível vê-la...

- Por que não? - seus ombros murcham.

- Eu já liguei para ela. Samantha disse que está com saudade, mas não pode vir agora.

- Ok... Eu realmente achei que... Ela poderia.

- Se anime, em uma semana vocês poderão se encontrar.

- Uma semana!? Eu te amo Alyssa! - ela me abraça balançando de um lado por outro.

(Vocês terão uma surpresa, com certeza.)

Ela se afasta dando pulinhos pelo meu quarto. Amélia é como a irmã mais nova que eu não tive, uma irmã que eu adoraria ter se fosse igual a ela. Eu rio segurando seus ombros antes que em seu próximo pulo ela bata a cabeça no teto.

Ela suspira se acalmando, meu estômago ronca e eu tampo a barriga com as bochechas vermelhas. Uma gargalhada escapa dela e eu solto uma risada envergonhada.

- Vamos almoçar.

(Pretexto perfeito, eu te amo barriga.)

- Claro!

Saímos do quarto batendo na porta dos meninos até eles saírem também. Os dois olham para gente como se fossemos duas doidas por estarem tão animadas. No carro eu havia ligado para Laila então ela estava esperando na porta.

(Tudo está indo de acordo com o plano.)

Eu vou para cozinha antes que eles passem pela porta então descubro um prato cheio de pedaços de torta. Todos partidos do mesmo tamanho. Eu tiro um papel do bolso dobrando-o e segurando na minha mão.