Capítulo 13: Amigos e inimigos

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 O dia amanhece com o céu nublado, um vento frio mexia com as folhas das árvores e desgrudava as pétalas das flores. Uma gota de chuva cai em cima da testa de Miguel fazendo o mesmo acordar.
 Miguel:- Uh... Se levanta e coça a cabeça Aspen?...
 Aspen abre o os olhos devagarinho com muito sono.
 Aspen:- H-hm?... Já tá na hora do caf... Ué... Confusa Miguel? Por que estamos aqui fora?
 Miguel:- Eu acho que a gente acabou se cansando ontem... E ai acabamos dormindo aqui mesmo. ri
 Aspen:- Oh meu Deus... Preocupada
 Miguel:- O que houve?
 Aspen:- A-a gente foi muito ingênuo... Dormir fora de casa com o monstro a solta é muito perigoso....
 Miguel: - E-eh... Você tá certa nisso... Mas eu creio que ele não passa por aqui. Já que essa região é longe do Rio Marrecas.
 Aspen:- E-espero... E-ei... Você dormiu abraçado em mim?... Cora
 Miguel percebe que acabou rolando pro lado dela enquanto dormia e fica muito envergonhado.
 Miguel:-A-ah me desculpa Aspen Afasta E-eu juro que não foi por querer. Rosto vermelho 
 Aspen:- T-tá tudo bem... Mexe no cabelo ansiosamente Pelo menos não se resfriamos graças a isso...
 Miguel:- Envergonhado É-é... Tem razão...
 Três pessoas se aproximam dos dois lentamente.
 Aspen:-?...
 Jorge:- Fufufu, que ceninha tosca. Sorriso de desprezo Então a filhinha do curandeiro tá saindo com um vagabundo feito o Miguel?  Ri de deboche
 
Miguel:- Jorge seu desgraçado... Por que vocês vieram aqui?! Levanta irritado 
 Jorge:- Vim acertar as contas com você, ou acha que eu me esqueci daquele dia? E o que diabos tá enterrado ai?
  Miguel:- Mais respeito com a Sophia seu merdinha!
  Jorge:- Oh... Então a Sofi morreu?
  Miguel:- E o que te importa?
 Jorge:- Nada não... Só pensei que você fosse mais competente, mas me enganei profundamente. Você não passa de um inútil insignificante que não consegue nem proteger a própria irmãzinha. Gargalha alto
 Miguel:- Meça suas palavras seu desgraçado! Range os dentes de raiva
 Aspen:- Cala a boca Jorge! Você só se arruma em problemas, poderia ser menos problemático e respeitar o luto do Miguel?!
 Jorge:- A conversa não chegou no chiqueiro, queridinha. No fim vocês dois combinam mesmo. Um inútil e uma reclusa social.
 Miguel:- Você veio aqui só pra encher a porra da saco?! Se sim vaza que eu to por um triz de te deitar na porrada seu verme maldito! E vê se para de meter a Aspen nisso, nós somos apenas amigos!
 Jorge:- Que seja otário. Eu vim aqui pra dar uma bela lição em você. Não é rapazes?
 Fernando e Brutus:- Isso mesmo.
 Miguel:- He... Vocês nunca mudam mesmo... São apenas os gadinhos do Jorge.
 Brutus:- Pra um garoto nanico como você, você tem uma boca bem grande
 Jorge:- Ai ai... Eu deixo essa com você Brutus, dá um cruzado bem na fuça dele.
 Brutus:- Pode deixa.
 Brutus estrala o punho e parte pra cima de Miguel furiosamente.
 Brutus:- Toma essa seu merdinha! Q-que?!
 Miguel aproveita a brecha que Brutus abriu e passa a perna fazendo o mesmo perder o equilíbrio e cair de cara no chão comendo terra.
 Miguel:- Não adianta ser tão forte e não ter reflexo nenhum amigo
 Aspen:- Miguel cuidado! Atrás!
 Miguel:- Uh? Olha pra trás e vê Fernando apontando o arco pra ele
 Fernando dispara uma flecha em direção a Miguel, porém o mesmo desvia por um triz ficando apenas um arranhão no rosto, a flecha passou do lado da orelha de Aspen e grudou na araucária.
 Miguel:- Pelas costas maldito?! 
 Fernando:- E quem disse que eu me importo? Pega outra flecha
 Brutus levanta do chão e derruba Miguel com uma poderosa investida em suas costas.
 Brutus:- Agora você me paga merdinha Começa a esmagar a cabeça de Miguel com o pé direito
 Miguel:- G-ghah! Grito de dor
 Brutus:- Vou fazer sua cabeç... 
 Aspen:- Cale-se...
 Aspen pega seu cajado e usando seus poderes de druida fez com que uma grande pinha caísse da araucária acertando em cheio a cabeça de Brutus fazendo o mesmo desmaiar e cair ao chão com a cabeça sangrando e fazendo vários pinhões voar pra todo o lado. Miguel se levanta e fica do lado de Aspen.
 Miguel:- O-obrigado... Você me salvou.
 Aspen:- Não precisa agradecer... Busque acabar com os que sobraram Olha furiosamente para Fernando e Jorge
 Miguel:- Certo...
 Jorge:- Bem... Parece que terei que apelar. Sorri puxando uma faca de seu bolso
 Miguel:- Q-que... "Uma faca... Esse desgraçado não bate bem da cabeça... Nunca bateu... O que eu faço Deus..." Olha pra pá do seu lado Hm... Tira a pá do chão e entra em guarda para o combate
 Jorge:- kkkkk pretende fazer o que com isso? Sem aqueles 4 animais vocês não são nada.
 Aspen:- Você fala demais e faz pouco... Uma aura verde surge em volta de seu cajado
 Miguel:- Hm?...
 Os pinhões começam a flutuar e todos se miram para Jorge e Fernando.
 Fernando:-... 
 Jorge:- Só usa poderzinho quem não se garante na luta!
 Aspen:- E quem disse que eu me importo? 
 Aspen lança todos os pinhões contra os dois de uma só vez. Fernando não conseguiu se defender a tempo e vários pinhões cravaram em sua barriga e peito tendo um que perfurou seu olho direito e ficou grudado, Fernando tropeça e cai rolando morro abaixo sangrando severamente. Jorge por sua vez usou seus braços pra se defender minimizando os danos em seu corpo porém seus braços estavam ensanguentados.
 Fernando:- A-AH! Cai rolando morro abaixo deixando seu arco cair no chão com as flechas
 Jorge:- Argh... Tira um pinhão cravado em seu braço direito EU VOU TE MATAR VADIA!
 Jorge movido pelo ódio avança com a faca em Aspen, Miguel intercepta ele com um forte soco em seu estômago fazendo o mesmo vomitar tudo o que comeu.
 Jorge:- M-maldito! Empunha a faca com força e ataca Miguel
 Jorge consegue cortar o peito de Miguel com sucesso com a faca deixando um corte feio.
 Miguel:- A-argh seu desgraçado! Acerta uma pazada na cabeça de Jorge deixando o mesmo atordoado
 
Miguel enfurecido realiza outro golpe com a pá usando a ponta da mesma e acerta a boca de Jorge com toda força abrindo um corte em seus lábios e quebrando um dente do mesmo no processo, muito sangue começou a sair da boca de Jorge que já estava agonizando de tanta dor.
 Miguel:- Com a mão no peito estancando o sangue Acabou Jorge... Você perdeu.
 Jorge:-... Cospe sangue na cara de Miguel
 Miguel:- Grrrr... Empurra Jorge com tudo no chão
 Jorge:- N-ngh... Tentando alcançar a faca com a mão
 Miguel:- Pisa com tudo na mão dele Já chega!
 Jorge:- A-A-AHHH QUE DOR INFERNAL!
 Aspen:-... "..." 
 Miguel:-... Você é nojento... Eu deveria te deixar aqui para o Devorador arrancar sua cabeça fora... Mas não sou um monstro, então vou levar você e seus amiguinhos para um hospital... Se você se desculpar pelo o que fez e falou.
 Jorge:- NUNCA! EU PREFIRO MORRER! 
 Miguel:- Certeza? Eu não to brincando... Aquele bicho tá por ai, tanto é que ele que matou minha irmã.
 Jorge:-... "I-impossível... Ele deve estar querendo me assustar..." Medo
 Miguel:- VAMOS PEÇA DESCULPA!
 Jorge:-NUNCAAAAAA! EU PREFIRO SUMCUMBIR A PESTE DO QUE PEDIR DESCULPA A UM SER INFERIOR COMO VOCÊ!
 Miguel:- O ser inferior que te deu uma surra...
 Um homem aparece subindo o morro as pressas.
 ???:- Eu ouvi gritos e... F-filho?!
 O céu começa a escurecer e trovões são ouvidos, o vento ruge violentamente balançando as copas das árvores.
 Jorge:- P-pai...
 

 Victor, pai de Jorge

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 Victor, pai de Jorge.

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 Miguel:-...
 Victor:- Seu desgraçado... Corre pra cima de Miguel e com potente cruzado de direita faz ele cair no chão desmaiado e com a boca sangrando
 Aspen:- M-Miguel! Corre pra perto dele
 Victor vai pra perto de Jorge.
 Victor:- Jorge meu filho o que aconteceu por aqui?!
 Jorge:- E-ele... Veio pra tentar matar a gente p-pai.
 Aspen:- SEU MENTIROSO! FOI VOCÊ Q...
 Victor:- CALA A BOCA! Como podem ser inocente se fizeram tudo isso com eles?! 
 Jorge:- E-ela também tentou matar...
 Victor:-... Crianças como vocês já foram possuídas pelo demônio... Pega a faca do chão Você e seu namoradinho de merda vão pagar por isso que fizeram com meu filho... Olhar sanguinário para Aspen.
 Aspen:-... Pega o cajado tremendo de medo S-Sai de perto! Invoca vinhas espinhosas com flores que saem do chão e se enrolam nos braços de Victor
 Victor:- Argh... Pulso sangrando por conta dos espinhos
 Victor encara ela com muito ódio.
 Victor:- Pois bem... Estoura as vinhas com força bruta, seus braços escorrem sangue 
 Aspen:- Q-que...
 Victor:- Sua morte será... Rápida...
 Victor pega a faca e se prepara para arremessa-la em Aspen.
 Aspen:- N-não! 
 Victor:- Morra...
 Aspen:-...
 Uma flecha vinda de um arbusto acerta em cheio a mão de Victor fazendo o mesmo largar a faca no chão.
 Victor:- A-argh mas o que....
 Os pés de Victor são presos ao chão com gelo.
 Victor:- Hein?!
 Uma figura feminina sai de trás do arbusto e uma masculina desce da copa de uma árvore.
 

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 Victor:- QUEM SÃO VOCÊS?! ???(Garoto):- Somente duas crianças

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 Victor:- QUEM SÃO VOCÊS?!
 ???(Garoto):- Somente duas crianças... 

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