Um universo mergulhado no caos por uma maldição que faz os seres serem obcecados pelo poder, a paz se tornou apenas um sonho e o caos a realidade. Em uma jornada através de eras um grupo de animais mágicos irá presenciar o desenvolvimento da humanid...
Chegando ao local de encontro, o grupo se depara com ruínas de uma casa antiga. Miguel:- Uhh... Por que escolheram esse lugar? Tem algo especial nele? Juninha:- Hm? Ah, não tem nada de especial não, ele apenas é mais fácil de localizar e isolado da área urbana. Não queremos chamar atenção. Miguel:- E-entendi... Aspen acordava lentamente após suas forças voltarem gradualmente. Aspen:- H-hm... Olha pra Miguel O-o que aconteceu?... Confusa ainda Miguel:- Ah, que bom que acordou Aspen. Conseguimos derrotar aquele monstro! Sorri Aspen:- S-sério? Que bom... Quando Aspen iria sorrir ela percebeu na situação que estava e logo ficou corada. Aspen:- U-uh... Miguel pode me por no chão... Com vergonha Miguel:- A-ah claro! Cora de leve e coloca Aspen em segurança no chão Juninha: "Fufu, até que dão um casalzinho fofo" Ri baixinho O bebê começou a chorar alto, Nathan por sua vez ficou desesperado não sabendo o que fazer. Nathan:- E-eh... T-tá com fome? N-não tenho comida aqui uhhh... Vitória se aproxima do irmão e fala timidamente com ele. Vitória:- Como vamos alimentar ele maninho? Cochicha Nathan:- E-eu não sei! E por que está cochichando? Cochicha Vitória:- É que... Eu não conheço a Juninha direito... Cochicha Nathan:- Ah... Vivi... Acaricia a cabeça dela com a mão Você não precisa ter medo de falar perto de estranhos, precisa conversar pra poder fazer amiguinhos Sorri, cochichando Vitória:- Tá bem... "Não consigo... Muita vergonha" Olha timidamente pra Juninha Juninha se aproximou dos dois irmãos após ter escutado o bebê chorando. Vitória se desesperou um pouco e se escondeu atrás do irmão sutilmente. Juninha:- Olhando assim de perto... Voa pro ombro de Nathan e fica observando o bebê Ele não parece com fome... Nathan:- E-então? Juninha:- Está com dor... Aspen:- Eu consigo curá-lo! Se aproxima disposta a ajudar Juninha:- Certo... Observa bem Tente curar. Aspen puxa seu cajado tremendo um pouco, uma aura verde surge na ponta do cajado e feixes da mesma cor saem da aura em direção ao bebê. A magia de cura conseguiu recuperar ele de pequenos ferimentos resultantes do embate contra o monstro, porém, a dor do bebê e seu pranto continuavam cada vez mais intensos. Aspen:- U-ué?... Fiz algo errado? Sua de nervoso Juninha:- Não, a cura foi bem executada... O problema é que se trata de algo diferente... Não sei como mas, esse bebê tem mais mana que vocês 4 juntos. Nathan:- Q-que?! Miguel:- Mana?... Fala do que a Aspen e o Nathan usam pra fazer as magias? Juninha:- Isso mesmo, ele tem muita mana em seu corpo e... A densidade de mana em seu pequeno corpo continua a crescer... Assustada Nathan:- O que podemos fazer?! Desesperado Juninha:- Precisamos de algo pra sugar essa mana em excesso dele, mas não tenho ideia de onde conseguir algo do tipo. Aspen:- Creio que meu pai saiba como resolver isso... Juninha:- Mesmo? Ótimo, só precisamos que aquelas 3 mulas regressem. No exato momento em que Juninha diz aquilo, Zé pousa na janela da ruína e logo atrás vinha Loro e Lulu. Zé:- Chegamos! Juninha:-... "Sincronia?" Ainda bem, precisamos levar esse bebê pra casa do Isack! Zé:- Bebê? Olha curioso Lulu adentra a ruína e Loro pousa ao lado de Zé. Lulu:- Que bom que encontramos vocês e-... Paralisa ao ver a criança Loro:- Já está bem tarde precisamos ir. Lulu, por que tá parado com essa cara de tacho? Zé:- Deve ser por causa do bebê Aponta com a asa Loro:- Bebê? Endoidou de vez ou o q- Vê o bebê e fica de bico caído Lulu:- De onde diabos vocês tiraram essa criança?! Juninha:- Longa história... Lulu:- E por sinal, quem são vocês? Olha pra Vitória e Nathan Vitória se esconde mais atrás do irmão, Nathan toma a palavra por ela. Nathan:- E-eu me chamo Nathan senhor! E-e ela é minha irmã mais nova, Vitória! Tenso Lulu:- Ah, compreendo... Me chamo Lulu e o de bico aberto feito bobo é o Loro. Loro:- Eu o quê?! Fica puto Juninha:- Silêncio! Vitória:-... "Eles brigam demais entre si..." Lulu:- Bem, bem... Como vocês se conheceram? Olha pra Miguel Miguel:- Bem... Uhh... Acabei entrando numa briga junto da Aspen contra aqueles três guris doido... Foi bem feio e estávamos na vantagem até que o pai do Jorge apareceu e me deu um baita de um soco na cara... Lulu:- Quem é Jorge mesmo? Loro:- O das calça mijada que caiu que nem jaca no chão, não lembra? Lulu:- Acha mesmo que perderia meu tempo se lembrando de alguém tão insignificante? Todos ficam em silêncio após a fala de Lulu. Lulu:-... Ok... Exagerei. Nathan:- B-bem, se não se importa eu conto o resto Miguel... Miguel:- Sem problemas mano. Nathan:- Obrigado, bem, senhor Lulu... Lulu:- Não precisa da parte do senhor, me faz parecer velho. Ri um pouco Loro encara Lulu em silêncio. Loro: "Tu tem mais de cem anos de existência, claro que vai ser velho" Juninha:- Por favor continue contando Nathan, evitem perda de tempo com interrupções Olha Lulu, bastante séria Lulu-... "Entendi o recado" Olha pra Nathan, ouvindo bem ele Nathan:- B-bem... Sua Eu e a minha irmã intervimos atacando o pai... A Vitória acertou a mão que segurava a faca com uma flechada e eu o prendi no chão com gelo, tudo isso enquanto estávamos escondidos. Miguel:- Isso mesmo! Eles foram incríveis! Você tinha que ver como o Nathan humilhou aquele cara! Animado Nathan:- N-nem tanto... Fica um pouco corado por ser elogiado Lulu:- Meus parabéns, mas ainda falta informação pra eu entender isso tudo. Aspen:- P-posso falar? Nathan:- Claro! Aspen:- V-valeu... Bem, depois fomos pra casa deles após avisarmos sobre o Devorador... Conhecemos a mãe deles e... Fica meio quieta Lulu:- E?... Vitória:- Monstro matou a mamãe e o papai... Fala baixinho de trás do irmão Nathan:- Lutamos contra ele... Miguel foi realmente incrível... Sorri brevemente Eu estava em pânico... Lulu:-... "Peitaram aquilo?..." Loro:-... "Impossível, aquele merda deu trabalho até pra nós!" Zé:-... "Eita, eles são bem bons mesmo sendo tãooo novinhos" Miguel:- H-he... Apenas fiz o que deveria ter sido feito... Nathan:- Mas graças a isso você salvou meu irmãozinho ao tirar ele do ventre da minha mãe... V-você é incrível! Fica meio corado e realmente agradecido Miguel:- B-bem... Depois tentamos fugir, só que o bicho quebrou a ponte jogando uma grande pedra nela... Lulu:-... "Inteligente..." Aspen:- Então, o Nathan começou a fazer uma ponte de gelo mas aquilo era além do que sua mana conseguia gerar. Lulu:- Por que uma ponte de gelo? Nathan:- P-para passar do outro lado... Lulu:-... Juninha:-... Zé:-... Loro:-... Nathan começou a ficar nervoso com todos aqueles olhares. Os 4 animais falaram ao mesmo tempo:- Não seria melhor só ter congelado o rio? Nathan:-... Fica sem resposta Miguel:- Eh... A ideia da ponte foi minha... Lulu:- Bem, bem, aconteceu. Apenas busquem por soluções mais práticas. Miguel:- B-bem... Depois a Aspen caiu e quase foi atacada, porém, usando seu poder chamou uma onça pra atacar o bicho... Dai, após muitos ataques matamos o bicho. Nathan:- Miguel decepou a cabeça dele com um facão... Lulu:-... Impressionado E-eu nem sei o que falar, vocês são verdadeiros prodígios, mesmo sendo tão novos conseguiram bater de frente com aquele ser que deu trabalho até para criaturas poderosas como nós. Juninha:- Depois eu incinerei o corpo dele. Lulu:- Boa, mas se certificaram de destruir a cabeça né? Miguel:- (¯ ▽ ¯ *) ゞ Como?... Lulu:- Ele não morre se não a destruírem, não me diga que... Juninha:-... Paralisa olhando o nada Loro:- Puta que- Lulu:- JUNINHA, ESSA ERA UMA OPORTUNIDADE DE OURO! Juninha:-... Eu só botei fogo no torso... Não tinha cabeça... Miguel:- Eu joguei a cabeça pra perto do mato... Zé:- A vaca foi pro brejo. Lulu:- Vamos atrás dessa merda! Antes que cresça novamente! Juninha:- Não dá. Lulu:- Dá sim! Furioso Juninha:- Não dá! Aquela coisa já deve ter fugido e temos o bebê pra levar pro Isack! Lulu:- Alguém tem que ir atrás daquela coisa! IMEDIATAMENTE! Loro:- Ei cara escute a Juninha, procurar aquela cabeça no meio daquele matagal vai ser como tentar achar uma agulha num palheiro. Lulu:- Foda-se! Você mesmo vai atrás dela enquanto vamos até a casa! Loro:- Eu por que porra?! Juninha:- Vai logo Loro... Você sabe que ele é teimoso quando fica com raiva. Zé:- Eu te ajudo na procura irmão. Loro:- Ok, mas vou me lembrar dessa viu? Pra onde eu sigo Juninha? Juninha:- Por ali... Aponta com a asa Loro:- Valeu, tchau. "Lulu otário" Sai voando pela janela Zé:- Tchau tchau Vai junto Lulu:-... Estressado, tentando se acalmar Vamos... As crianças ficaram quietas e o grupo seguiu rumo até a casa de Isack num silêncio mortal, apenas o bebê chorando de dor era ouvido. Miguel:-... Se sentindo culpado "Eu deveria ter destruído a cabeça... Fui o culpado por eles terem brigado" Aspen:- Por que tá assim Miguel? Cochicha Miguel:- Nada... É que... Choraminga cochichando Fui o culpado por todos eles brigarem... Aspen:- Como assim? Cochicha Miguel:- É meio óbvio Aspen... Eu não destruí a cabeça dele... Cochicha Aspen:- É verdade, mas nem por isso é motivo por ficar se culpando, estávamos enfrentando um inimigo desconhecido e a emoção foi tanta que nem deu pra pensar direito... Todos somos sujeitos aos erros, até a Juninha que é mais velha errou. Todo mundo tem sua parcela de culpa em tudo o que aconteceu até agora e o certo é nos esforçarmos para a próxima vez que formos enfrentar aquilo seja melhor do que a primeira vez! Motiva Miguel, ainda cochichando Miguel:-... Tem razão... Irei dar meu melhor dá próxima vez! Aspen:- É assim que se fala hihi. Juninha:-... "Eu nem posso culpa-lo por ter sido tão grosseiro... Afinal eu deveria ter tido mais atenção naquela hora... Vou fazer como ela disse e... Fazer da terceira vez algo sem falhas" Lulu:-... "Não devia ter me exaltado... Mesmo se tratando de um ser perigoso que poderia ter sido eliminado se não fosse por um descuido... Eles são meus irmãos praticamente e... Não posso ser um babaca" Suspira, arrependido "Preciso me desculpar com eles... E... Fazer da terceira vez que encontrarmos o monstro algo sem erros" Após uma longa caminhada em total silêncio, o grupo chegava na casa de Isack e batia na porta. Isack abriu a porta preocupado com sua filha e todos. Isack:- A-Aspen! Aspen:- P-papai! Corre e abraça ele Isack olha os outros e o bebê. Isack:- Uh... Entrem e... Expliquem o que aconteceu com vocês. Todos entram na casa exaustos pelo dia estressante, Loro e Zé continuavam na densa floresta à procura da cabeça do Devorador. O céu estava limpo e estrelado, o mal que acometia o bebê seria então discutido e analisado. Os pequenos heróis prodígios saíram vitoriosos de uma batalha teoricamente impossível de se vencer, com a determinação e a sorte do lado, um grupo de crianças conseguiram atrasar um terrível mal.
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