Enemies - Fanfic Larry

This is gonna be our place, Lou

Gente entendam uma coisa: essa fic vai ter e já teve muitos smuts, mas muitas vezes, podem não ter sido tudo que vcs esperavam, mas tem alguns motivos pra isso, que vcs vão entender mais pra frente, mas um deles é que eles são adolescentes, virgens e estão seguindo a ordem natural até fazerem de fato. Mas não se preocupem, vai ser bom mesmo assim 🌚

Sem mais delongas:

XXXX

HARRY:

- Oi, Lou.

- Oi, Hazza. Foi tudo bem lá? Você saiu rápido... - Ele estava encostado na parede, logo ao lado da sala do diretor, com uma perna o apoiando e de braços cruzados.

- Eu disse que você sairia bem - ri - Vem cá, meu garoto. A professora deve achar que ainda estamos na diretoria. Topa fugir comigo?

- Q-que? - seus braços se descruzaram.

- É isso aí. Pra onde você falar que quer ir, nós vamos. Se bem que tem um lugar bem legal que eu gostaria de te mostrar...

- Mas a professora uma hora vai perceber, Harry...

- E daí? Se ela prefere gastar esse dia lindo escrevendo numa lousa, eu prefiro gastar num lugar bonito, com você.

- Isso é loucura, Hazz.

- Seja louco comigo, então! - Selei seus lábios. Eu estava 100% no modo Que-Se-Foda-O-Mundo. Suas bochechas coraram, e ele pareceu surpreso, mas ainda assim, segurando um sorrisinho.

Passei meu braço por cima de seu ombro e deixei o dele nas minhas costas, segurando na minha camiseta perto da minha cintura, e saímos andando no sentido oposto, sem pressa, até atravessarmos a porta de saída, e foi neste momento que eu apenas segurei sua mão, com nossos dedos entrelaçados, e começamos a correr - Eu ditando o ritmo, um pouco mais à frente. A sensação de liberdade que eu senti é indescritível. Estava calor, mas pela velocidade que corríamos pelo Jardim, o vento batia gélido em nossas faces, coradas pela adrenalina, e o sentimento de estarmos sozinhos no mundo, mesmo rodeados de pessoas que sequer sabiam o que estávamos fazendo, e o silêncio, que era cortado apenas pelo som dos nossos passos descompassados, e o cheiro marcante das flores, que provavelmente ficará pra sempre guardado comigo.

Não era a coisa mais sem noção que eu já tinha feito, mas era a primeira coisa sem noção que valeria à pena ter feito, apenas pelo simples fator "Louis" estar envolvido.

Quando passamos pelo portão, pudemos parar por poucos segundos, apenas para retomar o fôlego. Louis estava tão, tão lindo, com aqueles cabelos lisos bagunçados e aquelas bochechas rosadas, e seu peito subindo e descendo notavelmente. Arrumei sua franja.

- Sobe na garupa, ou melhor dizendo, na Vossa carruagem, Alteza.

Ele riu e subiu na bicicleta, e saímos pedalando, em rumo ao laguinho que eu gostaria de mostrar para ele, que era consideravelmente perto de onde estávamos.

- Se eu não me ferrar por me mexer no celular na aula, vou me ferrar por fugir dela - Sua voz saía cortada pelo vento.

- Estou te dando um motivo mais épico para ficar encrencado. Só não te ofereço para fugir definitivamente comigo porque não conseguiria ouvir você recusando.

Ele me abraçou mais pelas costas, e apoiou a testa em mim. O sol batia em nossas cabeças, então meu corpo já estava aquecido, mas parece que os lugares por onde ele tocava estavam bem, bem mais quentes.

O laguinho para o qual íamos era bem escondidinho. Era assim: Bastante mato em volta, o chão variava entre areia macia e terra, e tinha uma espécie de lago, mas que era bem grande. Tínhamos que passar no meio do mato, mas era um caminho curto, e chegamos. Ela obviamente estava deserta, como de costume. Largamos a bicicleta em um canto qualquer.