Enemies - Fanfic Larry

Undeniable, irrefutable and indisputable

Inegável, irrefutável e indiscutível. Eu estou apaixonado pelo Harry. Por cada pequena coisa que o compõe. Desde ontem, eu só pensava nele. Em como eu tinha gostado de tê-lo daquela forma, e como queria aquilo cada vez mais.

Mas ao mesmo tempo, eu não recebi nenhuma mensagem no dia seguinte. Mas claro, nada me impedia de enviar uma.

L: ooii hazza

L: tudo bem??

(não entregues - 11h43)

Não entregues. 

Fiquei preocupado. Mandei uma mensagem pro Niall dizendo que Harry não me respondia mais. E a mensagem que eu recebi em troca foi um tapa na cara: "Bem feito".

Senti dor de barriga só de pensar que talvez ele só gostasse de me usar sexualmente, pois depois ele sempre me deixava no limbo.

Meus dias estavam totalmente monótonos e sem graça. Em um primeiro momento, fiquei triste por sua ausência repentina, mas essa tristeza se transformou em raiva. Por que ele fazia isso comigo? Não tem o mínimo de consideração?

No próximo dia ele não foi pra escola. No outro também não. A professora até chegou a falar comigo sobre isso, se eu sabia de algo. Respondi que não. Ela disse que chegou a ligar pros pais dele, mas não atenderam.

No final da tarde de sexta, recebo uma mensagem que fez meu coração disparar e então parar subitamente:

H: Adoro você. E me perdoe.

Adoro você. E me perdoe. Ponto final. Do nada, numa sexta à tarde, dois dias depois de eu sequer o ver, sendo que a última vez que eu o vi ele estava atuando um personagem, e eu sem saber o que estava de fato se passando.

Liguei, e ele não atendeu. Mas estava online. Eu senti meu coração bater mais forte, quase saltando pra fora do peito.

L: hazz por favor atende

Ele visualizou, mas não respondeu. Fiquei mais preocupado ainda.

- Mãe, eu posso ir no Niall?

- É no Niall mesmo? - Disse desconfiada.

- Acabei de falar com ele.

- Tá bom. Me dá um beijinho antes.

Saí de casa, e fui à pé pra casa do Harry. Estava escuro e eu estava com medo de algo acontecer. Fazia frio, e o vento batia em minha pele, causando mais arrepios.

As luzes da casa estavam apagadas. 

Bati na porta. Nada.
Bati de novo. Nada de novo.
Mais uma vez.
E uma última.

- Quem é? - Era a voz do Harry.

- Harry? Sou eu, o Louis! Abre, por favor!

Eu senti alívio apenas em ouvir sua voz. Mas eu queria vê-lo.

Bati na porta com força e toquei a campainha.

- Por favor, eu só quero te ver!

- Vá embora, Louis.