Lyan e Mary

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Bom gente se prepare porque nesse capítulo vai ter muita dose de fofura. Então sem delongas e boa leitura.

MewA médica olhou para nós muito surpresa e sorriu olhando para os bebês recém-nascidos

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Mew
A médica olhou para nós muito surpresa e sorriu olhando para os bebês recém-nascidos.
_ Vocês podem vir comigo para conhecer seus filhos ?
Mew- Claro
A médica pegou uma ficha e deu sinal as enfermeiras para deixar eu e Gulf entrar no berçário, quando entramos no quarto a enfermeira me entregou a menina nos meus braços, era tão pequenina e frágil, as mãos tão delicada eu comecei a chorar quando ela chorou no meu colo, parecia que a pequena era mais forte e apertava os olhinhos e a boca, o tubo que estava sobre o nariz a incomodava, tadinha eu queria tirar, mas não podia, já a outra enfermeira chamou Gulf para se sentar na cadeira e ela ia entregar o menino em seus braços.
Gulf parecia estar com medo de pegar o bebê no colo ele era tão pequeno e estava dormindo e usava o tubo de respiração, ele ficava tentando respirar, Gulf quando segurou o menino nos braços, o bebê chorou e Gulf tentou acalmar ele e começou a cantar bem baixinho, quando vi aquilo, meu coração quase parou, as enfermeiras ficaram admiradas, porque enquanto ele cantava pra ele o bebê ficou quietinho e respirava melhor, Gulf continuou a cantar e ele sorria para mim, quando vi a cena mais fofa e não me aguentei, Gulf fazia carinho nas mãos do menino e beijou os dedinhos do bebê que Gulf segurava, quando a mão pequena segura firme um dos dedos de Gulf e fica segurando enquanto ele cantava.
Médica- E incrível antes de vocês chegarem, os dois não paravam de chorar, vejo que eles reconhecem a voz de vocês.
Mew- Eu to apaixonado por eles, eles nos conhecem mesmo, sempre ficamos perto da mãe.
Médica- Eles vão ser bem cuidado, vamos fazer as papeladas para a internação deles, eles precisam ficar mais duas semanas e vocês podem ficar no hospital, vamos providenciar tudo, eu sinto muito pela perda da mãe dos bebês, vamos até meu escritório lá podemos conversar sobre o velório e a cremação.
Gulf- Sim, vamos providenciar tudo.
Eu e Gulf nos despedimos dos bebês que dormiam tranquilos e fomos até a sala da médica. Ela explicou como seria a cremação e depois entregou os pertences de Tiffany junto de uma carta que ela escreveu para Gulf.
Depois de algumas horas nos despedimos de Tiffany eu fiquei arrasado vendo a dor do Gulf enquanto ele se despedia dela no caixão, ele chorava e eu fiquei em silêncio deixando ele se despedir, ao olhar o corpo dela só mostrando a cabeça os cabelos arrumados, ela nem parecia ter sofrido tanto, estava um pouco inchada e roxa, era estranho ver ela daquele jeito, mas parecia esta dormindo.
Gulf tinha deixado avisado aos familiares por telefone, pediu que um dos tenentes que falava Italiano avisasse a família, pois não teria como entregar o corpo e ser enterrado no país dela, pois na carta que ela escreveu, ela parecia que já sabia o que ia acontecer, e pediu que se morrer fosse cremada e jogasse suas cinzas numa bela praia da Tailândia, porque ela e Gulf falavam dessa praia que um dia ele levaria ela para conhecer. Então Gulf conversou comigo e queria realizar último desejo dela.
Fazemos todos os procedimentos o caixão foi levado para a cremação, enquanto esperávamos abracei o Gulf que chorava.
Mew- Vai ficar tudo bem meu amor, não quero ver você assim, me dói o coração vê-lo sofrendo.
Gulf- Ela merecia ter visto os rostinhos deles, eu eu nem disse a ela o quanto ela foi importante para mim, porque Mew, porque isso foi acontecer não é justo.
Só abracei ele, Gulf sentia a perda de Tiffany, mesmo que ele tinha me dito que era eu quem ele amava, mas ela foi muito importante na vida dele, ele sofria e eu sofria com ele.
Mew- Vamos ter que ser forte pelos nossos filhos, ela foi muito importante pra gente, nunca vou esquecer os momentos bons que tivemos com ela, mas ela nos deu duas preciosidade e precisam de nós, Tiffany não ia gostar de ver você assim meu amor.
Gulf- Você tem razão, agora temos nossos filhos para cuidar, eu prometo Tiffany que vou dar meu tudo a eles, principalmente ao pequeno Lyan .
Os dois se abraçaram e foi vendo o caixão entrando na parte de cremação, Gulf não queria ver a cena e os dois deixaram o local.
Mais tarde deixamos tudo pronto para ficarmos no hospital durante as duas semanas. Como ainda não tinha visitado minha família eu e Gulf decidimos visitar nossas famílias depois que os bebês tiverem alta.

Quatro dias depois.
Mew
Gulf- Meu Deus Lyan porque você chora assim, Mew eu não estou conseguindo tirar a roupinha dele, e ele treme todo, coitado tô com dó dele, eu não sirvo nem pra ser pai, que saco eu não vou conseguir dar banho nele.
Uma enfermeira tentava ajudar e ensinar dois homens que nunca tinha segurado um bebê na vida e ela ia ensinar o Gulf como dar banho no pequeno Lyan e Gulf estava ficando nervoso quando ele chorava, só estava com frio e tremia os bracinhos e as pernas.
Por sorte Lyan e a pequena Mary já não precisava mais usar os tubos de respiração, os exames mostravam que os dois estavam indo bem no tratamento, principalmente Lyan que tinha a síndrome de Down, durante os três primeiros dias participamos de reunião que tinha no hospital sobre crianças com a síndrome e sabíamos que dali pra frente nossa vida iria mudar.
Mas eu queria mesmo ver a primeira experiência de Gulf dar banho no Lyan e eu ficava segurando a Mary no colo que dormia tranquila nem se incomodava com os choros ardidos do irmão e que pulmão ele tinha pois chorava com vigor, era tão fofo ver ele chorando eu ficava todo bobo.
Então a enfermeira foi mostrando para Gulf como ele tinha que segurar o corpinho de Lyan , ele pegou Lyan no colo com todo cuidado e colocou na banheira e Lyan começou a chorar mais ainda.
Enquanto ele chorava, Gulf tentava acalmar ele, conversava e a enfermeira olhava pra mim toda boba.
Gulf- Calma meu amor, olha que delícia a água tá morninha, já vai acabar viu, não precisa chorar meu meninão. Sou eu seu pai não chora.
Enquanto ele molhava o corpo de Lyan com água até que ele estava chorando menos, era incrível a ligação que Gulf tinha com ele, parecia mesmo que Lyan já conhecia Gulf, sabia quem era só pela voz, pois ele parava de chorar e Gulf passava o sabonete com cheirinho de bebê nele a enfermeira mostrava e dizia onde tinha que tomar cuidado principalmente na cabeça onde ficava a parte sensível, mas como o Gulf era um gozador de primeira, ele não perdeu tempo quando a enfermeira disse que precisava também higienizar as partes íntima do pequeno e já foi dizendo.
Gulf- Esse é meu filho mesmo, olha só puxou o pai.
Eu não sabia onde enfiar a cara de tamanha vergonha, a enfermeira ficou vermelha de vergonha, quando ela pegou a toalha e ajudou a secar o Lyan .
Depois da experiência fofa de ver o Gulf dar o primeiro banho no filho, os dois com os bebês estavam no quarto e Lyan e Mary esse eram os nomes que escolhemos para eles, a Mary ela era mais tranquila quase não se ouvia o choro dela, só chorava quando estava com fome, já Lyan era mais nervoso e isso me lembrava muito alguém, ele chorava e tremia o queixo era fofo quando ele fazia isso e Gulf ficava falando com ele não precisava ficar bravo, mas era só para chamar atenção. Gulf ficava mais com Lyan e eu com Mary ,mas ele também pegava Mary no colo e ela não chorava até dava um sorrisinho enquanto dormia, era tão fofo quando os dois faziam isso.
E eu me apaixonava mais ainda quando via o Gulf dando mamadeira para eles. Teve um dia que Gulf ficou sentado com os dois no colo em cada braço, ele estava com olheiras pelas noites mal dormidas, toda vez Lyan chorava parecia querer só o colo de Gulf e então no meio da noite sempre as duas horas da manhã ele começava a chorar e Mary acordava e chorava também, aí lá ia a gente tentar fazê-los parar.
Quando Gulf pediu para mim colocar os dois em seu colo e começou a cantar para eles, não demorou nem cinco minutos os dois espertinhos parou de chorar e começou a dormir, foi aí que Gulf olhando para mim sorrindo e eu vendo aquilo disse.
Gulf- Te amo, amo vocês
E o beijei nos lábios, depois beijei a testa de Lyan e de Mary.
Gulf me pediu um favor, ele queria um café, e fui rapidamente pegar um café pra ele, quando volto ao quarto me deparo com a cena mais fofa. Gulf estava tão cansado das noites mal dormidas, que ele no sofá segurando Lyan e Mary nos braços ele acabou dormindo também.

Até o próximo capítulo pessoal Por: Luciana M

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Até o próximo capítulo pessoal
Por: Luciana M.M

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