4- eu não sou gay

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POV. Stiles.

Chegamos em frente a uma casa que...
Não, não era uma casa.
Chamar aquilo de casa seria muito hipócrita.
Aquilo era uma mansão enorme.
Com direito a muros altos e tudo!
Aposto que tinha um quarteirão de cumprimento.

- Uou - meu pai e eu falamos juntos, Peter ri.

- Fique no carro, Stiles - o xerife fala e sai com o Peter, com uma arma ja posicionada.

Assim que eles adentram o portão, abro a porta do carro e saio do mesmo, adentrando a mansão. Meu pai e Peter já não estavam mais a vista.

Fico encostado no muro do lado de dentro e quando olho pra cima vejo pela janela o mesmo homem da estrada andando com uma toalha amarrada na cintura. O cabelo molhado bagunçado para todo lado e um copo de whisky na mão.

"Minha nossa senhora da bicicletinha sem freio" penso "que homem gostoso, pqp".

Continuo olhando ele e amaldiçoo aquela maldita toalha que não caia nunca.

Logo pensamentos nada puros surgem em minha mente e sinto aquelas malditas letras coçarem. Quando toco o local, uma descarga elétrica percorre todo o meu corpo, me deixando, bem visívelmente excitado. Os pensamentos continuam, e cada vez mais a 'marca' coçava, e com isso, mais e mais a descarga elétrica percorria meu corpo.

Volto a realidade quando ouço tiros, e corro até o local do barulho.

O homem, ainda só de toalha, imobilizava meu pai contra a parede enquanto Peter estava desacordado do outro lado da sala.
Pego a arma aos meus pés, e aponto pro homem.

- Stiles! Larga essa arma - meu pai fala em tom de desespero e o homem se vira pra mim.

- Você de novo? - ele revira os olhos.

- Larga ele - aponto o meu pai - ou se não, eu atiro.

- Então atire - debocha e ouvimos outro som de disparo, mas não fui eu quem o fez.

Assim que a bala perfura o homem, ele se dobra de dor, e eu também. Uma ferida nasce exatamente no mesmo local que ele levou o tiro... Só que em mim. E sangue começa a escorrer.

- Que droga é essa? Ai! - falo tentando estancar o sangue.

- Peter, não atire novamente. Eu não sei o que está acontecendo, mas se ele se machucar, machuca o Stiles também - Meu pai fala algemando o homem, que tinha retirado a bala e a ferida cicatriza rapidamente.

O homem quebra a algema e Peter atira na perna dele.

- Qual é, Peter? - choramingo caindo no chão, segurando a barriga e a perna.

- A bala tem verbena, prenda ele. - Peter fala simples e vem até mim, me pegando no colo.

- Aaaa, então quer dizer que você atira em mim e depois quer me ajudar?

- Filhote, isso não teria acontecido se você tivesse obedecido seu pai e ficado no carro - fala saindo pra fora comigo.

- Mas se eu não tivesse saido, não teriam conseguido parar ele, ja que eu distrai ele.

- Filhote, cala a boca - ele me ajuda a sentar no banco de trás do carro, sai e minutos depois volta trazendo o homem com ele e meu pai atrás - Vamos ir lá no Deaton, ver o que diabos está acontecendo.

Meu pai senta no banco do passageiro e Peter dirige.

Todos ficam em silêncio e eu fico encarando o homem.

- Ele é sempre estranho assim? - o homem pergunta claramente incomodado.

Ninguém responde e eu continuo encarando ele.

- É sério, ele ta me dando medo - ele fala e é ignorado novamente. - alguém faz ele parar?!?!

- Stiles, para com isso - meu pai se vira pra mim.

- Qual o seu nome? - ainda encarando ele.

- Por que eu falaria meu nome pra você? - arqueia uma sobrancelha.

- Um - levanto um dedo - Você tentou me matar, dois - levanto mais um dedo - você tentou matar meu pai e o namorado dele, Três, - levanto outro dedo - você levou um tiro e eu me machuquei também, quatro, - levanto outro dedo - você está dentro de um carro com a gente, é o assassino de todos os casos reportados E pelo visto vai passar um bom tempo com a gente, e cinco - levanto o 'ultimo' dedo - minhas iniciais estão em seu pulso direito.

Ele me olha boquia-berto.

- Você respira?

- Me responde - cruzo os braços.

- Me chamo Damon Salvatore. E essas não são suas iniciais, ouvi eles te chamarem de Stiles, e a primeira Inicial é um M.

Sorrio ladino.

- Meu caro monstrinho - ele revira os olhos - 'Stiles' pode ser meu sobrenome, e essa é a segunda letra em seu pulso. Além do mais, Stiles é meu apelido. Meu nome é Mieczyslaw Stilinski. 'M.S.' - aponto pro pulso dele que olha a marca com o cenho franzido, levanto minha marca - Damon Salvatore, 'D.S.' Coincidência???

- Então quer dizer que vocês dois fizeram uma tatuagem dubla? - meu pai se vira assustando nós dois.

- Que? - perguntamos ao mesmo tempo.

- Tatuaram as iniciais de vocês nos pulsos um do outro, quando iria falar que tudo isso não passava de uma farsa e que estava namorando, Stiles? - Peter Pergunta.

- Eu não sou gay - Damon fala horrorizado. - Eu gosto de mulheres. E quem diabos daria o nome pra uma criança de Mie... Mi... Esse nome aí?

Seguro a risada.

- Cara... Seu nome é Damon. - ele revira os olhos.

- Ainda não me respondeu, Stiles. - meu pai interrompe.

- Não fizemos uma tatuagem pai, e não estamos namorando. E uma longa história, e quando chegarmos ao Deaton eu conto.

Ele me olha desconfiado mas assente, depois disso o caminho foi completamente silencioso.

Depois Do Fim - StamonOnde histórias criam vida. Descubra agora