©apítulo 1 - Projeto

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- Pov da Bárbara em negrito e itálico.

- Pov da Carol somente em itálico.

- Pov da Autora é normal.

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"E naquele dia, ela acordou diferente. Estava apavorada e muito preocupada. Eu não a reconhecia, mas estava amando aquela atenção que antes era destinada apenas ao trabalho".

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O celular programado para tocar pontualmente às sete da manhã estava apitando. Ainda de olhos fechados, uma mão correu por cima do criado mudo, apertando na função "soneca". Só teria mais cinco minutos na cama. Suspirou. Mal acabara de ter esse pensamento e entrar no sono novamente que o celular apitou. Infelizmente teria que levantar.

Com muito custo tirou a coberta de cima do seu corpo e sentiu um arrepio percorrer a espinha ao sentir um vendo fria, vinda da janela. Choveu a noite toda, deixando o ar mais gelado que o de costume. Correu logo para o banheiro. Precisava de um banho para aquecer seu corpo e lhe acordar de uma vez. Deixou a porta do banheiro aberta e a luz de cima do espelho de parede ligada.

Uma luz ambiente, apenas para si. Não queria que sua loira acordasse tão cedo.

Olhou para a direção da cama. Ela ainda continuava dormindo tranquilamente. Carol estava realmente muito cansada para não acordar com o barulho do despertador, mas também era de se esperar, já que, ficou até tarde ensaiando o projeto que apresentaria numa reunião com todos os sócios da empresa na qual trabalhava. Ela, Bárbara, dormiu esperando a loira na cama.

O ambiente estava todo embaçado pelo banho que tomara. Saiu do banheiro e enrolou-se com uma toalha indo à frente do espelho, passando a mão pelo mesmo, que por cima, se encontrava embaçado tentou pentear os cabelos revoltos, na falha tentativa de arrumá-los e escovou os dentes.

Colocou um roupão felpudo e foi para a cozinha preparar o café. Pela janela de cima da pia da cozinha, olhou para o horizonte. O céu estava claro e um sol tímido aparecia por entre as nuvens azuis bebês. Sorriu. Apesar da chuva horrível de ontem à noite, o céu se mostrava propício. Aquilo era um sinal. Carol iria conseguir que seu projeto fosse aprovado.

Com uma bandeja de café da manhã, foi até o quarto que dividiam e abriu a janela de metal, deixando a de vidro fechada. A claridade do dia preencheu o quarto simples e belamente decorado.

Deixou a bandeja no criado mudo e foi acordar a Loira.

Estava dormindo quando senti uma pressão anormal no meu peito. O sussurrar gentil em meu ouvido. Abri os olhos de repente, mas a claridade do quarto me cegou e fui obrigada a fechá-los novamente. Ouvi uma risada gostosa e ri também.

"Deus, que horas são?" - Foi meu pensamento assim que acordei e me dei conta de que Babi já estava acordada e que o quarto era iluminado pela luz matinal. Levantei-me com tanta pressa que até derrubei Babi de cima de mim, mas parei sentada ao me sentir levemente tonta.

- Ei, loirinha, calma. Ainda está cedo. Não precisa de toda essa pressa. - Babi tentou me acalmar, puxando-me de volta para o colchão.

- Que horas são, Babi? - Perguntei com certa impaciência, afinal, pontualidade não era uma característica marcante daquela garota.

- Ainda são sete e meia da manhã e pelo meus cálculos, você deve sair de casa às nove. Portanto ainda tem bastante tempo. - Ela sorriu de forma sedutora.

Memórias - Babitan -Onde histórias criam vida. Descubra agora