— Pov da Bárbara em negrito e itálico.
— Pov da Carol somente em itálico.
— Pov da Autora é normal.
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No capítulo anterior:
Me remexi na cama. Eu não estava com vontade de trabalhar hoje... Eu não queria mais viver. Queria ter Babi de volta e então, quando ia pegar o caderno dela parei no meio.
— Se você ler uma palavra eu mato você, loirinha — Era a voz dela. Era a voz da Babi.
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Era a voz de Babi. Mas como podia ser possível se ela tinha morrido. Estava me virando devagar, para o outro lado da cama. Do lado em que Babi dormia.
"Como... Como isso era possível?" Eu estava de olhos fechados. Não sei em qual momento eu os fechei, apenas sei que o fiz e quando voltei à abrí-los lentamente, Babi estava lá, me olhando, de carne e osso.
— AHHHHH!!! — Gritou Carol, pulando para fora da cama, sendo acompanhado pelo grito de Babi.
— Eu... Eu estava apenas brincando! — Tentou falar a menor, olhando completamente assustada para Carol.
— Você... Você... — Balançou a cabeça confusa — Você... Você está aqui!
— Sim, eu estou aqui e você me assustou. — Levantou-se da cama indo na direção da albina.
Carol se afastava de Babi a medida em que a namorada se aproximava
— Eu... Eu..
— Você...? — Bárbara estava tentando uma aproximação.
— Eu... — Carol estava indo para trás instintivamente e parou quando encostou as costas na parede.
— Você... — Babi se aproximava cada vez mais da namorada. Percebia que ela estava ficando pálida, acuada — Carol... Eu vou me aproximar de você, está bem? — E vendo que a loira ainda se encontrava assustada, chegou perto dela devagar e falou com cuidado as próximas palavras — Agora, eu vou abraçar você.
A morena abraçou Carol, que no começo estava tensa, mas logo relaxou e abraçou Babi apertado.
— Sabe Carol... Eu vou sentir sua falta, sabia?
— Eu também vou sentir sua falta Babi. Muito mesmo. Espero que saiba disso. — Estava falando desesperadamente.
— Eu sei. — Disse olhando para Carol um pouco assustada.
— É muito importante que você acredite nisso. — O tom da albina continuava desesperado.
— Eu acredito Carol, eu acredito. E odeio que tenha que passar por isso. Então, por que dessa vez, nós não vamos à festa de noivado do meu irmão? — perguntou animada.
— Babi... — Voltan se afastou da namorada muito confusa.
Mas o que está acontecendo? Eu não estou entendendo. Como ela pode estar viva?
— Eu não... Eu não... — Carol ainda estava desesperada, confusa.
— Claro, claro. O trabalho, a reunião... — Disse se afastando de Carol e ligando o chuveiro.
"Droga! O celular não despertou." Pensei enquanto esperava o chuveiro esquentar. Olhei para Carol e a vi andando de um lado para o outro, preocupada.
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Memórias - Babitan -
Fanfiction- CONCLUÍDA - Quando você perde tudo, não tem porque viver. Carol tinha tudo na vida. Uma namorada, um trabalho, vida estável... Estava tudo perfeito... Até que tiram tudo dela. A vida lhe dá uma segunda chance. Uma segunda chance de criar boas mem...