Capítulo 8

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Saio correndo de casa, correndo sem rumo.
Lágrimas correm pelo meu rosto, e sinto uma vontade vomitar.
Fico cansada e caio no chão de joelhos, começo a chorar ainda mais.

-Mar?- Carl me ajuda a me levantar e ele segura na minha mão enquanto eu estou tremendo.

-minha mãe tá quase morrendo e meu pai tá aqui- respondo ainda tensa.

Ele me olha nos olhos e me abraça com força, e eu choro no peito dele.
Ele me acalma um pouco até eu melhorar e me leva até em casa.

-filha eu achei que você...- minha mãe está sentada no sofá e agora percebo como está magra e suas olheras roxas estão profundas.

-vou subir com ela Sr.Mellark- Carl diz ainda de mãos dadas comigo e vamos até meu quarto no segundo lugar.

Chegamos lá e eu deito na minha cama que é de casal. Carl senta na ponta da cama.

-boa noite Marley- ele diz se levantando e indo em direção á porta

-fique aqui por favor- peço á ele e vejo uma feição de surpresa.
Ele deita na cama, meio sentado com as costas na cabeceira.
Deito minha cabeça em seu peito e me permito chorar baixinho até dormir.

——–•———

Acordo e carl está do meu lado dormindo, tento não acorda-lo quando me levanto mas ele tem um sono leve.

-bom dia, são 8h já
Falo para ele enquanto vou até o banheiro escovar os dentes e pentear meu cabelo.
Vejo que ainda estou com a roupa do dia anterior.

Eu e carl descemos as escadas e vejo minha mãe, o Paul (não vou chama-lo de pai) e Henry.

-sua mãe me disse eu vim te ver o mais rápido possível- Henry se levanta do sofa e vem em minha direção com umas flores. Mas sua expressão uma quando ele vê Carl vindo atrás de mim- o que ele faz aqui?

[Me deixe atualizar vocês de algo... desde começamos nossa banda á uns seis meses atrás, Henry tem péssimos ataques de ciúmes do Carl, diz que ele gosta de mim e eu falo que é meu melhor amigo mas não adianta ]

-ele passou a noite comigo... eu estava mal demais- tento me explicar para henry mas ele saí e vai embora.

-seu namoradinho não gosta de mim- Carl diz rindo baixinho- te vejo mais tarde.

Dou tchau á ele e me sento na bancada e minha mãe me abraça. E penso que não quero perde-la.
Paul nos observa enquanto faz ovos mechidos

sparks | carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora