Namoro Secreto - Siyoon |Segunda Temporada|

Cʜᴀᴘᴛᴇʀ 22

Autora pov's

— EU QUERO AQUELE MENINO COMIGO, AGORA!! — O homem bateu na mesa fazendo com que seus homens ficassem atentos. — Eu preciso dele até a madrugada, sem falta! Ouviram?! Eu tenho todas as informações possíveis, vocês apenas precisam trazer ele para mim.

— O que é uma tarefa difícil! — Um dos homens se pronunciou. — O senhor quer que entramos em uma cobertura, quer que pegamos um menino de dois anos e saia de lá como se nada tivesse acontecido?! O senhor deixou a parte mais complicada para nós, então tenha paciência.

— A parte mais difícil fui eu quem fez, tive que me pagar de bonzinho pra criança em um zoológico apenas para descobrir mais coisas daquela família. — Outro falou levantando. — Não fodem! Eu só quero a grana e vazar daqui. Nós conseguimos pegar aquele pirralho, vai ser mole.

Os homens saíram da sala deixando apenas dois ali, o chefe de tudo e o amigo dele.

— Eddie, acha mesmo que esses caras são capazes de pegar ele?

— Tem que ser, Pietro. Eu não tenho alternativa. Você elas conhecem, além da portaria saber Sina vai desconfiar que você trabalha comigo, é ex dela.

— Ela nem lembra mais de mim, isso foi na época da escola, faz muito tempo.

— Se ela te ver ela lembra. Tô botando fé neles, se caso não der certo eles se fodem juntos. Bom, eu só preciso do garoto aqui.

— Paternidade batendo na porta. — Pietro brincou ganhando um olhar furioso de Eddie. — Ei calma, eu só tô brincando.

— Aquele moleque não é meu filho e nunca será.

— É o que a Sina quer, idiota. — Falou rindo enquanto saía da sala.

— Só o que me faltava, pai. — O homem falava sozinho enquanto se sentava.

Para ele, a ideia de ser pai era a pior coisa do mundo, claro que, sendo a Sina a mãe, só piorava, não tinha sentimento algum além de raiva e ódio, da parte dos dois.

{...}

Gritos e choros eram ouvidos pelo galpão, o que despertou Eddie – que estava quase dormindo sentado. Ele levantou e saiu de sua sala abrindo um largo sorriso ao ver seus homens com a criança que ele queria em mãos.

— Parece que vocês conseguiram rapazes... Largue ele! — Ordenou fazendo os homens soltarem a criança. — Podem ir. — Eles saíram de lá sem falar nada.

— Oi peste. — Pietro se aproximou levando um tapa de Eddie. — Ai!

— Cala a boca. — Se aproximou do garoto que estava em pé, com a chupeta na boca e totalmente assustado. — Oi garoto. Qual seu nome? — Perguntou mesmo sabendo, queria saber se o menino iria colaborar com as perguntas.

— Eu quelo minha mamãe.

— Ah, você quer sua mãe? — Ele assentiu. — Então tem que obedecer. Qual seu nome? — Aumentou o tom de voz fazendo com que ele se encolhesse.

— Louis.

— Hum, bonito nome. Sina tem bom gosto até. — Se afastou. — Deixaram o bilhete lá? — Perguntou para Pietro que assentiu. — Certo. Leve ele para o quarto.

— Vem. — Pegou Louis no colo e saiu.

{...}

Louis ficou a madrugada toda acordado, além do garoto sentir dores e estar com febre, ele estava com medo e em desespero, queria a mãe. Ele não comia nada que deram a ele, nem era por birra e sim por falta de fome.