A flor da pele

15 2 26
                                    


-Se concentre boneca. Não gosto de pessoas que não seguem minhas instruções. Se errar a quantidade de energia novamente, vou ter que punir você- a maldição falava de braços cruzados, olhando enquanto a garota ofegava tentando manter o controle do poder espiritual.

-Fica quieto. Você acha que é fácil fazer só por que você tá dizendo? - a albina reclamava, dando uma pausa para pegar uma garrafa d'água.

Sukuna não reclamou, continuando a observá-la.

Eles estavam no salão de treinamento, apenas os dois. Como era uma tarde de domingo e as coisas estavam mais calmas, os estudantes da escola de Jujutsu estavam dispersos cada um fazendo o que desse na telha.

Harumi pediu para que Yuji fosse ''treinar'' com ela, fazendo com que mais ninguém seguisse os dois e assim Sukuna pudesse assumir. Claro que o rosado não achava a idéia nem um pouco boa, mas como ele poderia assumir de volta caso algo desse errado, então não questionou.

Embora Harumi ainda reclamasse e não quisesse admitir, ter a maldição por perto estava sendo muito diferente do que ela havia imaginado quando ela decidiu firmar o pacto com ele.

Três semanas atrás

-Eu aceito.- a albina falou, apertando a mão da maldição parada a sua frente.

O sorriso de Sukuna se alargou ainda mais. Ele se alongou e caminhou tranquilamente para onde a maldição especial se encontrava.

-Ora, ora se não é você de novo.- Assim que a maldição notou sua presença, um guincho de medo escapou de sua garganta. -Achei que já tinha lhe ensinado uma lição. Ah, você é outro? Veio acertar as contas por seu ''primo''?

A maldição se precipitou contra Sukuna, desesperada para acertá-lo de uma vez e não morrer. Enquanto isso, Harumi correu para perto de Megumi e Nobara.

A ruiva já estava com todas as suas forças drenadas, porém ainda tentava manter Megumi acordado.

-Nobara, Megumi!- a albina se ajoelhou perto analisando os dois.

-Ai, Harumi....eu mal consigo andar. Você tem que ir para a parte de trás do hotel. Ijichi está lá com a viúva e a criança.- Nobara falou, se encostando na parede.

-Não, primeiro vamos esperar a luta acabar. Eu vou ajudar vocês aqui como posso. -a menina falou, ativando seu encantamento de cura.

Nobara olhou na direção de onde a maldição lutava com Yuji, percebendo então que não era seu amigo que lutava contra a mesma, e sim a maldição que ele havia despertado.

-Droga, esse cara de novo?

-Não se preocupe, Kugisaki. Eu me resolvi com ele e sei que vamos conseguir agir melhor daqui pra frente com a ajuda dele.

A ruiva olhou incrédula para a menina:

-E o que te faz achar que ele nos ajudaria?

A albina engoliu em seco antes de responder:

-Eu fiz um pacto com o Sukuna.

O queixo de Nobara caiu. Ela tinha feito o que? Será possível que nenhum membro da família Gojo tinha um pingo de juízo na cabeça?

Ela queria gritar com a garota e dizer o quão burra ela havia sido, porém ela mesma já estava sem forças para nada. Ela apenas bufou, deixando que o encantamento que Harumi lhe curasse as feridas. Megumi havia desmaiado, porém agora já estava sem ferimentos.

Jujutsu Kaisen - Benção DivinaOnde histórias criam vida. Descubra agora