Capitulo 27

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CHERYL'S POV

Reggie tinha me puxado para um espaço que ficava atrás da quadra, era um pouco longe, estava vazio e ninguém nos veria ali. Mas eu só me preocupava com uma pessoa, e ela não poderia me ver ali, com ele. Balancei a cabeça e olhei para Reggie, ele cismava em ficar com a mão no meu braço, eu olhei para a região que em que ele segurava e ele tirou o braço.

— Anda Reggie, seu tempo está acabando.

— Não sabia que pra falar com você tinha tempo agora. - ele disse sorrindo, e eu lancei um olhar mortal pra ele, cruzando os braços. — Tá, eu vou rápido. - passou a mão pelos cabelos úmidos de suor, e pigarreou. — Eu quero você de volta.

Eu comecei a rir alto. Ele estava mesmo falando sério? Eu nunca voltaria pra ele, nunca , nunca , nunca.

— Você... Só... pode estar maluco. - eu só conseguia rir da cara de assustado dele, e desse papo de volta. — Nós nunca iremos votar.

— Porque não Cheryl? - ele tentou se aproximar, segurar meu rosto, mas eu o empurrei. — Eu te amo.

— Nunca mais vamos voltar Reggie. Nunca mais, por favor, não insista.

— Amor, não faz assim.

Ele se aproximou e tentou me beijar. Mas eu fui mais rápida e dei uma joelhada nos seus Países Baixos, ele gemeu de dor e caiu de joelhos no chão.

Eu arregalei os olhos e me afastei, segurando um riso. Iria embora agora mesmo, o jogo iria começar, meu Deus. Como Reggie iria jogar? Não importa, ninguém mandou mexer comigo. Voltei pra quadra, deixando Reggie lá no chão. Mas eu ainda ouvia sua voz gritando: " EU VOU TER VOCÊ DE VOLTA CHERYL".

Entrei na quadra, e logo caminhei pro lugar aonde eu estava sentada. Toni já estava lá com as meninas, ela ria animadamente com Betty e Josie.

— Hey, onde você estava?

Toni me perguntou assim que eu passei por Betty, pra sentar ao seu lado. Olhei rápido para as minhas amigas e elas não pareceram ter contado nada.

— Fui comprar refrigerante mas não tem. — Toni enrugou a testa, e eu sorri. — E a pipoca?

— Aqui.

Ela pegou um saco de pipocas que estava ao seu lado e me estendeu.

— Obrigada.

Toni sorriu, e eu encostei minha cabeça no seu ombro, e comecei a comer as pipocas. O jogo começou outra vez, a torcida da escola estava unida contra o time adversário, mas mesmo assim perdemos feio.

Depois do jogo, fomos pro auditório onde iria acontecer a aula de teatro. Betty iria pra aula de matemática, e Josie veio comigo e com Toni. Alguns dias nossas aulas eram totalmente diferentes umas das outras. A sala que fomos estava quase que vazia. Um professor lá na frente, e as cadeiras eram parecidas como as de cinema, todas enfileiradas de couro.

Entramos na sala e logo nos sentamos no começo das cadeiras. Depois de alguns minutos, alguns alunos começaram a encher o auditório, mas ainda sim não tinha tanta gente. Todos foram lá pra frente, ficando perto do palco. Josie disse que iria tentar fazer um papel e foi lá pra frente, deixando eu e Toni sozinhas.

— Não quer tentar ir lá, não?

Toni sorriu e balançou a cabeça, sua mão foi até a minha coxa, alisando. Senti meu corpo ficar em alerta.

— Na verdade eu quero outra coisa.

Ouvi sua voz soar perto do meu ouvido, fazendo instantaneamente minha pele se arrepiar. Toni chegou mais perto e capturou minha orelha com os dentes, por impulso eu fechei os olhos, perdida nas sensações.

— T.T, para de ser pervertida... estamos em aula.

Minha voz foi um sussurro, olhei pra frente, tentando me controlar. Josie já estava em cima do palco, relendo algumas falas. E quem disse que Toni parou?

Senti suas mãos habilidosas irem até o zíper da minha calça. Arregalei meus olhos e continuei estatelada, meu coração batia desesperadamente dentro do meu peito. A sala estava escuta demais, e estava quase vazia, mas mesmo assim, qualquer um que entrasse na porta ao lado da gente, iria clarear tudo e iria nos flagra. Mas Toni não estava nem aí, depois de alguns segundos senti sua mão descer pela minha calcinha.

— Toni, não...

Mordi meu lábio com força, contendo um gemido. Ela era louca ou o que? Senhor. Mas isso esta maravilhoso.

Toni começou a estimular meu clítoris com o dedo do meio, eu não consegui ficar calada e um gemido fraco cruzou minha garganta.

— Ruivinha, shhh. Quietinha... - Toni sussurro, dando alguns beijos molhado em pescoço, o que só fazia meu tesão aumentar. - Fica quieta.
Meu Deus! O que essa garota faz comigo ? Cravei minhas unhas na minha coxa por cima do pano,joguei minha cabeça para trás e molhei meus lábios. Toni continuava me estimulando com os dedos, aquilo me deixava louca. Inclinei mais meu quadril, para desesperadamente sentir mais o contato. Mas ela me maltrata apenas rodeando minha entrada.

— Porra Toni, me fode logo.

A maldita soltou uma risadinha baixa, e introduziu rápido dois dedos dentro de mim, e eu não aguentei, na hora que eu ia gemer alto, Toni colocou a mão na minha boca. Minha respiração agitada. A sala era escura, mas a minha visão já estava mais escura ainda.

— Quieta Cheryl, já disse.

Sua voz foi rude, o que fazia eu ficar mais mole ainda. Eu estava me contorcendo ali sentada na cadeira, toda vez que Toni acertava algum ponto dentro de mim, e ela continuava colocando tirando os dedos. O ar condicionado não parecia nem fazer efeito, eu já estava toda suada. Eu comecei a rebolar em cima da cadeira, Toni deu um chupão no meu pescoço, e eu senti as paredes do meu sexo se fechando nos seus dedos.

Toni sorriu e puxou meu rosto , me beijando. Ela sabia que eu já estava quase gozando, e assim que fiz , ela preencheu minha boca com a sua língua, me impedindo de gemer. Eu cravei minhas unhas na sua cintura, e gemi em sua boca. Seus dedos ainda estavam dentro de mim. Senti meu corpo ficar mole, se eu não estivesse sentada, com certeza iria desabar no chão. Toni sorriu e puxou meu lábio inferior com os dentes , para logo depois chupar seus dedos.

— Você é doida.

— Doida por você. - ela disse sorrindo.

Eu sorri com a respiração ainda ofegante e balancei minha cabeça, fechando minha calça. Toni passou o braço por mim e eu me encolhi nela, encostando minha cabeça na curva do seu pescoço.

Agora eu vejo que eu sou totalmente apaixonada por ela. Toni realmente mudou tudo em mim. E não foi só pelo sexo , ela era ótima nisso , até demais. Agora eu entendo totalmente porque essas vadias correm atrás delas, essa garota é maravilhosa, em tudo.

Daqui pra frente, eu não sei, só sei que não consigo mais ver minha vida sem Toni nela, essa menina passou de irritante e nojenta para o amor da minha vida. Ela preencheu todo o espaço que eu tinha guardado para um pessoa especial, e eu aqui achando que essa pessoa seria o Reggie. É óbvio que não. Eu e ele nunca, mas nunca iríamos voltar a ficar junto.
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Soltei uma fic nova de Choni, já tem mais de 5 capítulos.

Say You Love Me - CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora